domingo, 21 de dezembro de 2025

Para derrotar as falácias da extrema direita

Por Jair de Souza

Em todas as sociedades estruturadas à base de classes antagônicas, os grupos hegemônicos sempre se constituem em um percentual bem reduzido da totalidade da população. No Brasil, notoriamente um dos países com os mais elevados índices de desigualdade social do planeta, a coisa não poderia ser diferente.

Entretanto, justamente por serem inexpressivas em termos numéricos, as classes dominantes precisam encontrar formas para angariar apoio entre o restante majoritário da população, para, desta maneira, assegurar certa estabilidade do sistema e poderem seguir usufruindo de seus privilégios. Em momentos de crises mais intensas, também se intensifica o processo de cooptação política de elementos dos setores populares para colocá-los na linha de choque da preservação das estruturas de exploração capitalista. Neste processo, a hipocrisia se torna uma das mais importantes ferramentas da política.

A miopia estratégica de parte da Europa

Por Marcelo Zero, no site Viomundo:

O cenário geopolítico mundial é muito claro. E duro. Muito duro.

Trump resolveu mandar às favas todo e qualquer resquício de respeito à “ordem mundial baseada em regras” (regras que os EUA criaram, frise-se), ao multilateralismo e às normas básicas do direito internacional público.

Jogou no lixo velhas alianças e renunciou ao uso do soft power.

A estratégia de Trump é evidente: impor os interesses dos EUA em negociações bilaterais essencialmente assimétricas. Usa o velho divide et impera. Se utiliza de um protecionismo brutal e, inclusive, da ameaça militar, para tornar a “América grande, de novo”.

E isso acontece em um contexto no qual a OMC tornou-se moribunda.

Senado reduz penas de criminosos golpistas

Editorial do site Vermelho:

A aprovação pelo Senado do chamado Projeto de Lei da Dosimetria, que reduz a pena de condenados pelos atos do 8 de janeiro e dos que lideraram a tentativa de golpe de Estado, com o ex-presidente de extrema-direita Jair Bolsonaro à frente, é um retrocesso que afronta a democracia. Foram 48 votos a favor da aprovação e 25 contra. A exemplo do que aconteceu na Câmara, o consórcio da direita e da extrema-direita, se valendo da maioria, impôs esse escárnio à consciência democrática da nação e conspurcou o julgamento histórico do Supremo Tribunal Federal (STF).

Dieese celebra 70 anos de luta

2025 e a luta pelo direito à comunicação

O Brasil e o racismo!