Por Altamiro Borges
O terrorismo das poderosas multinacionais do automóvel deu
certo. Elas ameaçaram demitir milhares de metalúrgicos e fechar várias unidades
fabris. A estadunidense GM foi a mais agressiva, gerando pânico em São José dos
Campos, no interior paulista. Diante da forte pressão, o governo federal
recuou. Na quarta-feira, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, recuou no que já
havia divulgado e anunciou a prorrogação da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados
(IPI) para os automóveis até 31 de outubro.














