quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

SP gastou R$ 1 bilhão em publicidade

Por Altamiro Borges

Entre 2004 e 2011, o governo do Estado de São Paulo, hegemonizado pelo PSDB, gastou R$ 1 bilhão com publicidade oficial. O gasto com propaganda mais do que dobrou no período, em especial durante a gestão do tucano José Serra. Em 2009, o pré-candidato à presidência da República atingiu o pico da despesa com propaganda do seu mandato - R$ 311,7 milhões, em valores atualizados pela inflação. Neste cálculo não estão incluídos os gastos milionários das empresas públicas - como o Metrô, a Sabesp e a Dersa.

A agonia da mídia impressa

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Até a Time Out?

Sim, até a Time Out, a gloriosa revista que foi leitura de qualquer pessoa interessada em desfrutar do melhor que Londres pode oferecer em cultura, comida, passeios e o que mais for.

Na tentativa desesperada de sobreviver, a Time Out, a partir de agora, passa a ser distribuída de graça. A esperança é que a receita de publicidade pague as contas. A circulação, evidentemente, aumentará – e com ela, espera a empresa que edita a Time Out, o dinheiro vindo dos anunciantes.

A juventude e o direito de protestar

Do sítio da União da Juventude Socialista (UJS):

Os movimentos sociais de juventude vem a público defender o inalienável direito de manifestação, como assegura o artigo 220 da Constituição brasileira.

A juventude tem consciência do seu papel e foi às ruas denunciar o circo armado pela direita brasileira, para transformar uma blogueira, apoiada pelos EUA, em mártir da democracia.

Lula e a mídia dos trabalhadores

Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula
Por Vanessa Silva, no sítio Vermelho:

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou, na manhã desta quarta-feira (27), do evento organizado em comemoração aos 30 anos da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Lula falou durante cerca de 40 minutos para uma plateia de dirigentes e sindicalistas, elogiou o movimento sindical brasileiro e a CUT e criticou a imprensa e seus adversários que “nunca quiseram que eu e a Dilma ganhássemos as eleições”. E propôs que o movimento sindical crie suas próprias mídias.

Oposição bate cabeça e favorece Dilma

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Todo mundo agora é candidato a presidente em 2014. Além de Aécio Neves, Eduardo Campos e Marina Silva, já se fala nos nomes de Fernando Gabeira, Cristovão Buarque e até Fernando Collor, fora os supermanicos de sempre. Os barões da mídia esfregam as mãos. Desesperados, desde já, para evitar que Dilma liquide a fatura no primeiro turno, incensam qualquer candidatura. Mas não escapam do efeito bumerangue. Com a oposição pulverizada, Dilma teria mais de 12 minutos no horário eleitoral, contra 3 de Aécio, em torno de 2 de Eduardo Campos e 1 minuto e pouco de Marina. Parabéns para os "gênios" do antipetismo.

A Itália e o mito do BC independente

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Abertas as urnas italianas, nossos sábios do comentário político poderiam explicar por que imaginavam que Mário Monti, o interventor do BC Europeu que governou o país com um programa de austeridade, poderia ter mais do que uma parcela irrisória dos votos.

Procura-se um analista “imparcial”

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Uma de minhas maiores frustrações é não poder encarar o que considero um dos maiores desafios do homem em qualquer época, o de ser capaz de analisar qualquer coisa com base exclusivamente nos fatos, sem deixar que suas idiossincrasias – desejos, ambições, preconceitos, rancores ou amores – interfiram.

Elio Gaspari não toma jeito

Por Tarso Genro, no sítio Carta Maior:

Como Elio Gaspari foi do velho Partidão e depois se tornou confidente do General Golbery, fazendo, a partir daí, uma carreira de jornalista mordaz e corregedor de todos os hábitos do país, ele se dá o direito de não só inventar tolices nas suas colunas, como também enganar os mais desavisados.

Renan Calheiros e os barões da mídia

Editorial do jornal Brasil de Fato:

Recentemente o senador Renan Calheiros (PMDB/AL), presidente do Senado, escreveu um artigo na Folha de S.Paulo para tranquilizar os barões da mídia. Comprometeu-se em trabalhar para impedir um novo marco regulatório que reorganize o modelo de comunicações vigente no país. Agressivo e desrespeitoso com governos dos países andinos, que ousaram criar leis que democratizam as comunicações, o senador alagoano escreveu:

Direita bate bumbo para Yoani Sánchez

Por Breno Altman, no sítio Opera Mundi:

O direito de protestar faz parte da democracia. Essa garantia inclui apupos, gritos, gestos, cartazes e até o esculacho. Apenas exclui o exercício da violência direta, monopólio do Estado em seu papel regulador das relações sociais. Não se pode classificar, como modalidades aprioristicamente antidemocráticas, por exemplo, piquetes grevistas, ocupações de terra e bloqueios de estrada. Muito menos o recurso à vaia.

“Fogo amigo” atinge Aécio e Campos

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
Por Altamiro Borges

A direita midiática e partidária antecipou o debate sobre a sucessão presidencial de 2014. Ela se apressou em lançar Aécio Neves, que cambaleava no PSDB, difundiu futricas sobre Lula e Dilma e ainda apostou na divisão no campo governista. O efeito é que vários nomes pipocaram no noticiário. Mas nada ainda está definido. A antecipação do debate só serve para atiçar a cizânia e revelar as dificuldades nos vários campos. Nos últimos dias, por exemplo, Aécio Neves e Eduardo Campos foram alvos do famoso “fogo amigo”.

Acidente na Cutrale não dá manchete

Por Altamiro Borges

Em outubro de 2009, a mídia "privada" fez o maior terrorismo contra uma ocupação do MST que destruiu alguns pés de laranja numa fazenda da poderosa Cutrale, no interior de São Paulo. A TV Globo exibiu as cenas durante vários dias com nítidos objetivos políticos-eleitorais. Nesta terça-feira (26), porém, um ônibus que transportava 11 trabalhadores para a mesma fazenda, em Iaras, sofreu um grave acidente. Todos eles ficaram feridos - um deles com traumatismo craniano - e foram levados ao hospital de Cerqueira César. Neste caso, a mídia não dá manchetes, não faz escândalo. Acidentes e mortes de lavradores são "naturais" para a imprensa do capital.

O triste papel de Eduardo Suplicy

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
Por Altamiro Borges

O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) construiu a sua trajetória política na luta em defesa da democracia e dos direitos humanos. No ano passado, por exemplo, ele se destacou ao apoiar a luta dos moradores do Pinheirinho, expulsos pela tropa de choque de Geraldo Alckmin. Não dá para esconder seus méritos. Mas também não dá para amenizar seus defeitos, que são muitos e já lhe renderam alguns apelidos jocosos. Na semana passada, ele ganhou os holofotes da mídia por ser o cicerone da dissidente cubana Yoani Sánchez.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Queda da inflação e cinismo da mídia

Por Altamiro Borges

No início do ano, a mídia rentista fez o maior terrorismo com a volta da inflação. Alguns “analistas do mercado” – nome fictício dos porta-vozes do capital financeiro – garantiram que o governo havia perdido o controle sobre os preços e que estava em curso uma nova explosão inflacionária. Nos últimos dias, porém, eles próprios já admitem que a inflação deve cair nos próximos meses. Sem fazer qualquer autocrítica, a mídia só não admite que faz o jogo dos banqueiros, que pressionam o governo pelo aumento dos juros.

FHC ataca o PT e ofusca Aécio

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio da Kotscho:

A vinte meses das eleições presidenciais, começou a guerra da sucessão de 2014, com tiro para tudo quanto é lado, como se já estivéssemos na reta final da campanha.

Em seminário promovido pelo PSDB nesta segunda-feira em Belo Horizonte, para "discutir os rumos do partido" e turbinar a candidatura do senador Aécio Neves, quem roubou a cena e ganhou as manchetes foi o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

A "gastança" pública dez anos depois

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por João Sicsú, na revista CartaCapital:

Em 2009, o PSDB soltou uma nota em que afirmava: “o Palácio do Planalto promove uma gastança…”. Em qualquer dicionário, gastança significa excesso de gastos, desperdício. A afirmação feita na nota somente tem utilidade midiática, mas não é útil para a produção de análises e discussões sérias em torno da temática das finanças públicas brasileiras.

Os avanços sociais no Equador

http://www.presidencia.gob.ec/
Por Leonardo Wexell Severo e Felipe Bianchi, no blog ComunicaSul:

Os avanços do governo do presidente Rafael Correa e de sua Revolução Cidadã saltam a olhos vistos, cobrindo a cegueira de agências internacionais de desinformação que cultuam o velho e carcomido Estado neoliberal, já morto e enterrado pelo Alianza País.

Nesta entrevista, a ministra da Inclusão Econômica e Social, Doris Soliz Carrión esquadrinha as vitórias obtidas contra a miséria, a partir de um compromisso com “o Bem-Viver, que é muito mais que crescimento econômico, é o equilíbrio entre o bem-estar material e o desenvolvimento pleno da vida de todos num horizonte de bem-comum”.

E o Oscar vai para a... CIA

Por Antonio Pimenta, no jornal Hora do Povo:

Hollywood jamais escondeu seus vínculos de muitos anos com Washington, o Pentágono e o complexo industrial-militar, mas nunca uma primeira-dama chegara ao ponto de expô-los tão abertamente como Michelle Obama, ao anunciar direto da Casa Branca, atendendo ao melífluo Jack Nickolson, o vencedor do Oscar 2013, o filme “Argos”, a glamourização de uma operação da CIA no Irã em 1980 em que um filme fake é a fachada.

A ingratidão de FHC

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
Por Altamiro Borges

FHC participou ontem, em Belo Horizonte, do primeiro seminário oficial para alavancar a cambaleante candidatura de Aécio Neves. No evento, segundo a Folha tucana, o ex-presidente “subiu o tom contra o PT e chamou Dilma de ‘ingrata’”. Ainda segundo o jornal, FHC afirmou que a atual governante “cospe no prato que comeu”, insistindo na tese egocêntrica de que ele deixou uma “herança bendita” aos seus sucessores. O eleitorado até hoje não se convenceu disto, tanto é que derrotou três candidatos seguidos do PSDB.

Regulação da mídia é questão de Estado

Editorial do Instituto Telecom:

Principal resolução da I Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), em 2009, o Marco Regulatório das Comunicações segue ignorado solenemente pelo atual governo. Na semana passada, a declaração do secretário-executivo do Ministério das Comunicações, Cezar Alvarez, de que o debate não seria feito em 2013 porque não havia possibilidade de amadurecer o tema em ano pré-eleitoral, revoltou a sociedade e deixou clara a omissão do governo no debate sobre a radiodifusão no país.