Por Laurindo Lalo Leal Filho, na Revista do Brasil:
Em 1994, o respeitável jornal inglês The Guardian atirou no que viu e acertou no que não viu. Em um exercício premonitório encartou numa de suas edições alguns exemplares do que poderia ser o jornal no então longínquo ano de 2004. A novidade, além do tamanho reduzido, era a personalização das informações. Por meio de um banco de dados, o jornal saberia exatamente quais eram os interesses de cada um de seus leitores, os quais, através de um cartão magnético, imprimiriam um exemplar pessoal em qualquer banca. Havia ainda o requinte da impressão ser feita em um tipo de fibra impermeável, capaz de resistir à água das banheiras, local onde o jornal poderia ser lido com grande conforto, bem ao gosto dos ingleses.
Em 1994, o respeitável jornal inglês The Guardian atirou no que viu e acertou no que não viu. Em um exercício premonitório encartou numa de suas edições alguns exemplares do que poderia ser o jornal no então longínquo ano de 2004. A novidade, além do tamanho reduzido, era a personalização das informações. Por meio de um banco de dados, o jornal saberia exatamente quais eram os interesses de cada um de seus leitores, os quais, através de um cartão magnético, imprimiriam um exemplar pessoal em qualquer banca. Havia ainda o requinte da impressão ser feita em um tipo de fibra impermeável, capaz de resistir à água das banheiras, local onde o jornal poderia ser lido com grande conforto, bem ao gosto dos ingleses.