quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Significado da fala de Dilma na ONU

Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Por Antonio Martins, no sítio Outras Palavras:

Por volta das 18h30, a presidente Dilma retirou-se da reunião. Tinha agendada, com Barack Obama, a conversa em que consolidaria a decisão de cancelar sua visita a Washington. No Palácio do Planalto, o encontro prosseguiu. Era 16 setembro, uma segunda-feira. De um lado, estavam representantes do Comitê Gestor da Internet (CGI) – o grupo instituído, em 1995, para que a sociedade civil participe da formulação de estratégias para o futuro da rede, no Brasil. De outro, a chefe do governo e sete ministros – da Justiça, Defesa, Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia, Casa Civil, Planejamento, e Comunicações. Até o momento de sair, Dilma participara intensamente do diálogo. Dele recolheu alguns dos elementos centrais para fala que fez na manhã desta terça-feira, ao abrir a Assembleia Geral da ONU, em Nova York. Assumiu, em contrapartida, um compromisso interno: brigar pela “neutralidade na rede”, o principal ponto polêmico do chamado Marco Civil – projeto de lei que estabelece direitos e liberdades para os usuários da internet. Revelou, porém, um temor: receber do Legislativo um texto que não contemple tal princípio.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Homenagem às vítimas do golpe de 64


DOI-Codi e a Comissão da Verdade

Por Jandira Feghali, no sítio do Jornal do Brasil:

“Eu tinha três anos, quando, em 10 de outubro de 1973, meu pai não voltou para casa”. O depoimento é de Juliana Botelho Guimarães. Hoje, aos 42 anos, a filha do ex-militante da União Nacional dos Estudantes e desaparecido político do Regime Militar, Honestino Guimarães, inicia um relato emocionante e que reverbera fundo em corações de inúmeros familiares de vítimas da ditadura. É a História real se fazendo presente.

A luta pelo Marco Civil da Internet


Pela suspensão do leilão do pré-sal

Por Altamiro Borges

Na semana passada, uma carta assinada por mais de 80 entidades populares foi protocolada no Palácio do Planalto pedindo à presidenta Dilma Rousseff que suspenda o leilão do campo de Libra, marcado para 21 de outubro. Entre os signatários estão três centrais sindicais - CUT, CTB e CGTB -, dezenas de sindicatos, organizações do movimento estudantil e da luta pela terra. Eles alegam que "a entrega [do pré-sal] fere o princípio da soberania popular e nacional sobre a nossa mais importante riqueza natural que é o petróleo" e ainda denunciam a espionagem dos EUA na Petrobras. Reproduzo abaixo a íntegra da carta.

A ressaca moral da imprensa

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Estão estampadas na primeira página dos principais diários brasileiros imagens do tornado que atingiu a cidade paulista de Taquarituba, matando dois moradores e deixando mais de 350 desalojados. Os jornais também discutem alguns efeitos das mudanças climáticas, como as tempestades extremas que estão se tornando mais intensas e rotineiras no Brasil. O tema ganha ainda mais destaque porque o incidente no interior de São Paulo coincide com os relatos sobre o primeiro dia de debates dos cientistas que participam da 6ª edição do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, na Suécia.

Siemens, Alckmin e a sujeira escondida

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Enquanto as atenções se concentram no vai-não-vai do julgamento do mensalão e nas crescentes evidências de que o escândalo contra o PT vem sendo tratado com dureza incomum pela mídia nacional, pela Procuradoria Geral da República e pelo Supremo Tribunal Federal, outro escândalo, de dimensões bilionárias e repleto de evidências contra políticos, vai passando batido.

Yoani Sánchez agrada a direita

Por Carlos Fazio, no sítio da Adital:

Com o objetivo de ‘passar dos acordos à ação” e contribuir à construção de "um México próspero para todos”, a Confederação Patronal da República Mexicana convidou duas "especialistas” estrangeiras para seu próximo Encontro Empresarial Acapulco 2013. Trata-se da "superblogueira” cubana Yoani Sánchez e da deputada opositora venezuelana María Corina, partidária do magnicídio de Hugo Chávez e do golpe de Estado em seu país.

Lula avisa: "Tô no jogo"

terça-feira, 24 de setembro de 2013

A justa cacetada de Dilma nos EUA

Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Foi um dos maiores momentos da história diplomática nacional – se não o maior – o discurso de Dilma hoje na ONU.

A justa, exata, forte pancada na espionagem americana simboliza um país que cansou de se colocar de joelhos perante a predação americana.

Dilma fez discurso à altura na ONU

Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

O esforço de comentaristas conservadores para minimizar a espionagem da NSA sobre o governo brasileiro e, em particular, contra Dilma Rousseff apenas demonstra o grau de submissão a Washington já aceito por tantas pessoas de gravatão, nariz empinado e espaço generoso nos meios de comunicação. Eles já começam a reclamar que Dilma fez um discurso duro demais na ONU.

Dilma fala na ONU: perdeu, cowboy!

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Dilma foi à ONU e fez o esperado de uma presidenta que defende o interesse nacional: espinafrou Obama pela espionagem ao Palácio do Planalto, à Petrobrás e aos brasileiros em geral. Perdeu, cowboy! Não estamos no velho oeste. Ou estamos?

Aécio ainda não sabe o que falar

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Leitores me escrevem perguntando por que não escrevo sobre Aécio Neves, o virtual candidato presidencial do PSDB, agora aparentemente livre da sombra de José Serra, e promovido a principal e única estrela do partido no último programa de propaganda eleitoral na televisão. Resposta: porque ele ainda não conseguiu criar um fato jornalístico que mereça destaque, capaz de oferecer um bom gancho para se comentar.

A guerra da informação no Brasil

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

Depois de anos de abuso do recurso adversativo – ‘país vai bem, mas...’ – o jornalismo de economia agora se agarra ao verbo ‘surpreender’. E nele equilibra precariamente a sua credibilidade.

Por exemplo: a FGV informa nesta 3ª feira que a confiança do consumidor na economia é a maior em cinco meses.

A notícia colide com as previsões alarmistas veiculadas nos últimos meses.

O corajoso discurso de Dilma na ONU

Dilma e Obama, Brasil e EUA

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O discurso de Barack Obama, mesmo com a inegável simpatia pessoal que ele desperta e apesar da inevitável auto-suficiência que marca os posicionamentos dos EUA diante do mundo, passou-me uma estranha sensação: a de ver o chefe da maior potência militar do planeta dar explicações na ONU e considerar tanto a repercussão externa de suas palavras, quanto o público que realmente lhe importa: os próprios americanos.

O discurso de vítima de Marina Silva

Por José Dirceu, em seu blog:

Em nota divulgada em seu site, assinada por sua assessoria de imprensa, a ex-senadora presidenciável Marina Silva nega que tenha agendado encontro para esta semana com o presidente do Partido Ecológico Nacional (PEN), Adilson Barroso, para negociar uma possível filiação à sigla caso a Rede Sustentabilidade não obtenha o registro do Tribunal superior eleitoral (TSE).

Bolsonaro não está sozinho

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Bolsonaro é tosco? Sim, ele é. Mas não é burro. E nem está sozinho.

Representa uma camada da população que divide com ele a visão de mundo e tem orgasmos múltiplos ao ouvir as estripulias de seu deputado. Estripulias que não vêm de rompantes do fígado, mas são milimetricamente calculadas para ganhar espaço da mídia.

Sebastião Salgado expõe em Sampa

Por Marcos Aurélio Ruy, no sítio da UJS:

Mais novo trabalho do fotógrafo mineiro, que ganhou o mundo, Genesis encontra-se no Sesc Belenzinho, na zona leste da capital paulista, onde permanece até 1º de dezembro, depois de passar por Londres e Rio de Janeiro. Sebastião Salgado expõe 245 fotografias em preto e branco organizadas em cinco partes: Planeta do Sul, Santuários, África, Espaços do Norte, Amazônia e Pantanal. A exposição é o resultado de oito anos de viagem de um dos mais renomados fotógrafos do mundo, por regiões remotas do planeta em busca de povos que ainda vivem com há milhares de anos, sem serem atingidos pelo progresso.

As diferenças de Dilma e Obama na ONU

Editorial do sítio Vermelho:

O discurso de Dilma Rousseff na abertura da Assembleia Geral da ONU, nesta terça-feira (24), que tradicionalmente cabe ao Brasil, foi o pronunciamento de uma estadista consciente de seu papel de dirigente de uma nação cuja influência cresce no mundo por ser portadora da defesa da paz, da diplomacia, da convivência pacífica entre os povos do mundo.