sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Violência policial. Salve, São Paulo!

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Um dia, retornando para casa quando morava no Campo Limpo, fui parado por um punhado de viaturas policiais. O pessoal, com armas apontadas para mim, gritou para que saísse do carro e não mexesse um músculo mesmo que a vaca tossisse. Haviam recebido uma denúncia de espancamento e eu, por estar passando na avenida errada, na hora errada, era o suspeito. Muito tempo depois, quando a identificação foi negativa, acabei liberado.

De Grandis apostou na blindagem errada

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

A enrascada em que se meteu o procurador da República Rodrigo De Grandis se deve à sua aposta na blindagem errada: julgou que o PSDB fosse um todo homogêneo e não se deu conta de que a blindagem da mídia beneficiava exclusivamente o grupo ligado ao ex-governador José Serra.

Na rota da qualidade da imprensa

Por Mino Carta, na revista CartaCapital: 

Segunda, 28, realizou-se a já tradicional festa de CartaCapital, destinada a entregar os prêmios das empresas e dos empresários mais admirados no Brasil e a celebrar, com o atraso de dois meses, também tradicional, o aniversário da revista, no caso o décimo nono. Como se deu desde o começo do seu mandato, contamos com a presença, muito honrosa para nós, da presidenta Dilma Rousseff. A cobertura do evento está nesta edição e uma edição especial nas bancas.

Barbacena: loucos ou excluídos?

Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:

No conto Sorôco, sua mãe, sua filha (Primeiras Estórias, 1962), João Guimarães Rosa conta a história de um homem que leva a mãe e a mulher para a estação do trem que as transportará para o hospício em Barbacena (MG).

“O que os outros se diziam: que Sorôco tinha tido muita paciência. Sendo que não ia sentir falta dessas transtornadas pobrezinhas, era até um alívio. Isso não tinha cura, elas não iam voltar, nunca mais. De antes, Sorôco agüentara de repassar tantas desgraças, de morar com as duas, pelejava. Daí, com os anos, elas pioraram, ele não dava mais conta, teve de chamar ajuda, que foi preciso. Tiveram que olhar em socorro dele, determinar de dar as providências de mercê. Quem pagava tudo era o Governo, que tinha mandado o carro. Por forma que, por força disso, agora iam remir com as duas, em hospícios. O se seguir.”

Chega de comprar em Miami

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Neste ano, até o mês de setembro, o déficit de transações correntes – diferença entre o que enviamos e recebemos de dinheiro do exterior – alcançou mais de 80 bilhões de dólares. Boa parte do rombo advindo de dois hábitos adquiridos com o aumento da renda da população: um deles, o de andar de automóvel. O outro, o de viajar para fazer compras no exterior.

Eleição vira batalha de ombudsman

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Esta campanha eleitoral fora de época está ficando mesmo muito engraçada e deve deixar malucos os jornalistas estrangeiros encarregados de entender quem é quem e explicar o que, afinal, está acontecendo nestes últimos dias no Brasil.

O protagonismo na mídia é de personagens que não são candidatos (Lula, Marina e Serra), deixando em segundo plano os que devem disputar para valer as eleições de 2014 (Dilma, Aécio e Eduardo).

Adital corre risco de fechamento

Do sítio da Adital:

Um dos grandes desafios de quem faz comunicação independente hoje no Brasil é a sustentação. A Agência de Comunicação Frei Tito de Alencar para a América Latina (Adital) não fica atrás e, atualmente, passa mais uma vez por sérios problemas de sustentação, com redução de produção e novo risco de encerrar suas atividades. Esta não é a primeira vez que acontece. É a quinta em seus 12 anos e sete meses de funcionamento. Hoje, a direção luta para que não seja a última. A partir de 1º de novembro de 2013 reduzirá drasticamente sua produção, iniciou a demissão massiva de todos os funcionários e, até dezembro, ficará praticamente sem pessoal para enfrentar a incerteza da continuidade.

O canto de cisne do PSDB e do DEM

Por Maria Inês Nassif, no sítio Carta Maior:

Por miopia ou má-fé, virou hábito atribuir ao Partido dos Trabalhadores todas as mazelas do sistema político. Marina Silva não teve dúvidas ao acusar o PT de “chavismo” porque seu partido, a Rede, não conseguiu o registro junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a tempo de disputar as eleições presidenciais do próximo ano. A falha apontada pela Justiça eleitoral no processo de formação da nova legenda foi a ausência de mais de 50 mil assinaturas, no total de um milhão exigidos por lei para o seu registro – e, convenhamos, a lei não atribui ao PT a obrigação de colher as assinaturas necessárias para a formação de um partido para Marina. Da mesma forma, a debilidade de partidos já constituídos não decorre de uma ação do PT, mas de uma inação dos próprias legendas.

Ciclo da violência se perpetua em SP

Editorial do jornal Brasil de Fato:

O assassinato do jovem de 17 anos Douglas Rodrigues e a reação da comunidade da Vila Medeiros, na zona norte, no começo desta semana, mostram como a violência sustenta a estrutura social do nosso país e a insuficiência dos canais políticos institucionais para enfrentar essas questões.

Despedida doída da CartaCapital

Por Leandro Fortes, no seu Facebook:

Em outubro de 2005, eu havia desistido do jornalismo.

A fúria com que a mídia havia se debruçado sobre o escândalo do “mensalão” havia, na época, iniciado uma onda de vandalismo editorial que transformara o trabalho das redações de Brasília em gincanas de uma só tarefa: derrubar o governo Lula.

Aécio: aflito, “boladasso” e frito

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O senador Aécio Neves atira para todos os lados e não acerta em lado algum.

Só tem dois motes: criticar o governo por “estar fazendo campanha eleitoral” e Lula por “dever tudo o que foi” ao legado de Fernando Henrique Cardoso.

Isso não lhe dará, como é óbvio, um voto em Parada de Lucas ou em Capão Redondo.

De Grandis e o propinoduto tucano

Da Rede Brasil Atual:

Os deputados federais do PT Renato Simões, Ricardo Berzoini (ambos de São Paulo), Edson Santos (RJ) e José Guimarães (CE) vão entrar com uma queixa no Conselho Nacional do Ministério Público, na próxima segunda-feira (4), contra o procurador da República em São Paulo Rodrigo De Grandis.

Lógica inatacável do aumento do IPTU

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Num país em que rico não paga imposto, é com satisfação que vejo a questão do novo IPTU em São Paulo.

Há uma lógica perfeita nos aumentos: ele é menor nas regiões mais pobres e maior nas regiões mais afluentes.


Mídia britânica e o ridículo nativo

Por José Dirceu, em seu blog:

A aprovação pelo parlamento britânico do órgão regulador da mídia no país – e já existia uma autorregulação lá – coloca por terra, e expõe ao ridículo, o argumento que regulação é censura. Simplesmente desnuda o fato de que a rejeição aqui à regulação coloca nossa mídia acima da lei e ameaça não somente o direito de imagem, os direitos de resposta e à privacidade, mas a própria liberdade de imprensa e de informação.

Financiamento de mídia independente

Por Bruno Marinoni, no Observatório do Direito à Comunicação:

A deputada Luciana Santos (PCdoB-PE) apresentou no dia 30 de outubro (quarta-feira), na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara, um relatório com propostas para o financiamento de mídia independente. O documento foi formulado por uma subcomissão, da qual a parlamentar foi a relatora, e que desde dezembro de 2011segue discutindo o tema.
 

Globo e teles contra a internet livre

Por Renato Rovai, em seu blog:

Este blogue apurou que o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha, está se empenhando pessoalmente para transformar um longo debate na sociedade em um acordo entre dois setores econômicos, as teles e a radiodifusão. Ou seja, a Vivo, a TIM, a Claro e a Globo. A aprovação do texto do Marco Civil da Internet subiu literalmente no telhado e só irá descer com algum nível de qualidade se a sociedade for à luta.

Inglaterra aprova regulação da mídia

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Nesta semana, Argentina e Inglaterra aprovaram integralmente leis que regulam a atividade da mídia. Na Argentina, a Justiça deu aval a um conjunto de leis sobre o audiovisual, com foco na desconcentração da mídia. Na Inglaterra, onde não há tanta concentração, o objetivo foi sobretudo proteger a privacidade dos cidadãos.

O jornalismo na pátria de chuteiras

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

A imprensa esportiva faz muito barulho em torno da decisão do jogador de futebol Diego Costa, que recusou convite para jogar pela seleção brasileira e preferiu atuar pela Espanha na Copa do Mundo de 2014. O atacante de 25 anos, que vem se destacando na equipe do Atlético de Madri, nasceu na cidade de Lagarto, estado de Sergipe, mas vive na Europa desde os 17 anos, quando foi tentar a sorte numa equipe de Portugal. Passou por vários times até se destacar pelo Valladolid, da Espanha, em 2009. Ele foi contratado pelo Atlético de Madri em 2010, mas se tornou titular apenas no final da temporada de 2012, depois de passar um ano emprestado a outra equipe espanhola.

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Às ruas contra o fator previdenciário

Do sítio da CTB:

Com o tema “O Brasil Contra o Fator!”, as centrais sindicais realizarão uma grande manifestação conjunta, no dia 12 de novembro, pela retomada das negociações acerca do fator previdenciário.

Reunidos na manhã desta terça-feira (29), na sede da CTB, os representantes das centrais definiram a realização de uma caminhada, em São Paulo, com concentração na Praça da Sé, a partir das 10h, que seguirá rumo ao prédio da Superintendência Regional do INSS, localizado no viaduto Santa Ifigênia.

A monarquia bolivariana do Reino Unido

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

A decisão da Corte Suprema de Justiça da Argentina de que é “constitucional” a Lei de Serviços de Comunicação Audiovisual, a dita “Ley de Medios” (ou “Lei da Mídia”), aprovada em 2009 pelo congresso argentino, gerou uma avalanche de críticas na imprensa escrita e eletrônica brasileira, assustada com a sensação de que vai se tornando inviável que a imprensa de qualquer nação democrática queira pairar acima da sociedade e das leis.