Ilustração: Tjeerd Royaards |
Pessoas honestamente comovidas com a imagem de Aylan Shenu, 3 anos, o menino que morreu afogado quando sua família tentava fugir da guerra civil da Síria para chegar a costa da Turquia, devem precaver-se contra a torrente de explicações místicas, fatalismos históricos e outras falsificações típicas dessas horas.
Quando as responsabilidades por uma tragédia vergonhosa e colossal estão aí, à vista de todos, nada mais conveniente do que procurar argumentos irracionais e obscuros para aquilo que se define com o maior colapso humanitário depois da Segunda Guerra Mundial.