Por Antonio Martins, no site Outras Palavras:
Como é fácil, na velha mídia, a vida dos grandes anunciantes. Conhecida por publicar com frequência publicidade de página dupla em jornais e revistas, e propagandas cinematográficas nas TVs, a Vale continua sendo vista, pelo público, como uma “campeã nacional”. Forte, estável, em expansão. Aos poucos, porém, as páginas econômicas – em geral folheadas por público reduzido – estão revelando outra realidade. A ex-estatal foi abalada por uma depressão global dos preços das matérias-primas. Valia, na virada do ano, R$ 58,3 bilhões – apenas 1/5 do que valeu há cinco anos. Continuou despencando nas últimas semanas, agora por motivos adicionais: a quebra de imagem, após o acidente com sua controlada Samarco, em Mariana e os risco de ter de pagar indenizações milionárias. Reconheceu oficialmente, nesta terça-feira, suas dificuldades de caixa. Há quem aposte que não sobreviverá.
Como é fácil, na velha mídia, a vida dos grandes anunciantes. Conhecida por publicar com frequência publicidade de página dupla em jornais e revistas, e propagandas cinematográficas nas TVs, a Vale continua sendo vista, pelo público, como uma “campeã nacional”. Forte, estável, em expansão. Aos poucos, porém, as páginas econômicas – em geral folheadas por público reduzido – estão revelando outra realidade. A ex-estatal foi abalada por uma depressão global dos preços das matérias-primas. Valia, na virada do ano, R$ 58,3 bilhões – apenas 1/5 do que valeu há cinco anos. Continuou despencando nas últimas semanas, agora por motivos adicionais: a quebra de imagem, após o acidente com sua controlada Samarco, em Mariana e os risco de ter de pagar indenizações milionárias. Reconheceu oficialmente, nesta terça-feira, suas dificuldades de caixa. Há quem aposte que não sobreviverá.