quarta-feira, 9 de março de 2016

Protestos: Faça a sua escolha

Por Celso Vicenzi, em seu blog:.

Sim, o mundo não se divide entre bem e mal, entre bons e ruins, justos e injustos, solidários e egoístas. Há muitas nuances, a depender de circunstâncias, de situações. Mas não dá para negar que as pessoas fazem escolhas éticas, a todo instante, em suas vidas. Mais uma delas, se aproxima.

Teremos pelo menos duas manifestações – já anunciadas – que vão contribuir para decidir o futuro do Brasil. Numa delas estarão pessoas com a bandeira do combate à corrupção e do pedido de impeachment de Dilma, e que caminharão ao lado:

terça-feira, 8 de março de 2016

Vídeo: Ato contra o golpismo da Globo

"A mídia amortece a consciência nacional"

"Globo é o elemento organizador do golpe"

Blogueiros pedem fim do monopólio da mídia

Por Renata Bessi, no jornal Brasil de Fato:


A esquerda brasileira carrega uma enorme dívida para com os blogueiros e a imprensa alternativa do país, avalia a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ), no ato em defesa da liberdade de expressão, no Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão de Itararé. “Os nossos governos não enfrentaram o monopólio da informação. Foi um erro estratégico, profundo”, disse a deputada federal, no evento na noite de segunda-feira (7), na sede do Sindicato dos Jornalistas, em São Paulo (SP).

"A coisa horrorosa do monopólio da mídia"

O ato contra o golpismo da Globo

Por Helder Lima, na Rede Brasil Atual:

A mobilização nas ruas é a principal arma para defender a democracia, contra o impeachment da presidenta Dilma Rousseff e os abusos da Operação Lava Jato sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Esse foi o tema que dominou na noite de ontem (7) o ato contra a Rede Globo e em defesa da liberdade de expressão, em São Paulo.

O ato, com jornalistas, parlamentares, lideranças políticas e movimentos sociais foi realizado na sede do Sindicato dos Jornalistas e organizado pelo Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão de Itararé. A iniciativa foi uma reação de solidariedade, depois que jornalistas independentes como Eduardo Guimarães, do Blog da Cidadania, Fernando Brito, do Tijolaço, Helena Sthephanowitz, da RBA, e Miguel do Rosário, de O Cafezinho, entre outros, foram notificados pela emissora carioca para retirar do ar ou modificar reportagens investigativas sobre o imóvel de Paraty (RJ), que família Marinho não noticia.

Ato em SP elege Globo como centro do golpe

Foto: Jornalistas Livres
Por Felipe Bianchi, no Centro de Estudos Barão de Itararé:

Mais de 350 pessoas participaram do ato em defesa da liberdade de expressão e da democracia, ocorrido nesta segunda-feira (7), no Sindicato dos Jornalistas, em São Paulo. Além de rechaçar a aliança golpista entre mídia e judiciário, a atividade também denunciou a tentativa de Rede Globo de censurar blogueiros e mídias alternativas que investigam o triplex ilegal da família Marinho em Paraty, via notificações extrajudiciais.

"O governo errou ao não enfrentar a mídia"

"Globo nunca teve apreço pela democracia"

Desrespeito e humilhação na Lava-Jato

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Ao conduzir Luiz Inácio Lula da Silva para um interrogatório forçado, a Operação Lava Jato prestou o favor indiscutível de demonstrar a gravidade da atual situação política.

Assistiu-se a um espetáculo absurdo, errado, mas não convém avaliar o que se passou como um “erro” do juiz Sérgio Moro.

Reescrevendo uma lição universal deixada por um dos grandes mestres da política, é mais razoável reconhecer que a demonstração de truculência foi uma prova de que não é possível fazer uma omelete sem quebrar os ovos. Outras já ocorreram. Outras ocorrerão. Não duvide.

A Lava-Jato e o nazismo

Por Jeferson Miola, no site Carta Maior:

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello, em crítica à violência perpetrada contra o ex-presidente Lula, disse que “quando se potencializa o objetivo a ser alcançado em detrimento de lei, se parte para o justiçamento, e isso não se coaduna com os ares democráticos da Carta de 88”. Ele prognostica que com os atropelos da Lava Jato, “amanhã [os justiceiros] constroem um paredão na praça dos Três Poderes”.

O renomado constitucionalista Fabio Konder Comparato assinala que a arbitrariedade contra Lula “foi um abuso manifesto”, e diz que, devido a tais atropelos e violências, “o Estado de Direito está em frangalhos”.

Eduardo Galeano: Mujeres!

Donald Trump e o fascismo à americana

Por Chris Hedges, no site Outras Palavras:

As elites de formação universitária executaram, em nome das corporações, o assalto neoliberal sobre os trabalhadores pobres. Agora elas estão sendo levados a pagar. Sua hipocrisia – encarnada em políticos tais Bill e Hillary Clinton e Barack Obama – teve êxito durante décadas. Os membros dessas elites, muitos dos quais estudaram nas grandes universidades da Costa Leste, falaram a língua de valores – civilidade, inclusão, condenação do racismo e intolerância abertos, preocupação com a classe média – enquanto enfiavam uma faca nas costas das classes empobrecidas, para alegria de seus chefes nas grandes corporações. Esse jogo pode estar no fim.

O conservadorismo e a luta de ideias

Por Caio Botelho, no site da UJS:

Na última quarta-feira, 2/03, o deputado federal Jair Bolsonaro (RJ) formalizou a sua filiação ao Partido Social Cristão (PSC). O objetivo é viabilizar a sua candidatura à presidência da República nas eleições de 2018. De acordo com as mais recentes pesquisas de opinião, o parlamentar gira em torno de 4% a 7% das intenções de voto.

Lava-Jato e o ajuste no roteiro golpista

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

Diante da reação altaneira e desafiante de Lula, do despertar da resistência popular e democrática e das críticas do meio jurídico, inclusive de integrantes do STF, aos excessos cometidos na sexta-feira pela Operação Lava Jato, que não se limitaram à condução coercitiva do ex-presidente, os partidos de oposição avaliaram que a brigada de Curitiba cometeu um erro de cálculo. O Lula redivivo e a fervura do sangue militante exigiram um ajuste no roteiro da oposição, que consiste em velar e minimizar a violência contra Lula e acelerar a derrubada do governo Dilma por vias legais.

Acende a centelha, Lula se levanta altivo

Por Renato Rabelo, em seu blog:

Os acontecimentos de sexta-feira, dia 4 de março, quando a Operação Lava Jato atingiu o ápice do desregramento jurídico, da truculência policial e do foguetório midiático, muda a situação: o embate político e social entra em nova etapa, mais aguda, mais polarizada e mais imprevisível. Acumula um movimento de limiar de nova etapa.

As cenas espetacularizadas pela mídia hegemônica minuto a minuto, onde Lula é levado à força, “debaixo de vara”, em verdade um sequestro, numa operação que atingiu toda sua família, tem a marca indelével que já pode produzir um “bouleversement” incontrolável. Os mentores da Lava Jato, na sua desatinada escalada “saneadora”, que se comportam como “justiceiros” (segundo Marco Aurélio Melo, ministro do STF), e alguns até possuídos de uma “missão divina”, não previam seu efeito bumerangue, ou que Lula ia despontar seu talento para o renascimento. A “era Lula” tem sim suas raízes objetivas e grande força no plano da subjetividade popular, apesar da gigantesca campanha visando a sua destruição política, moral e humana.

Brecht, apenas

Por Augusto Buonicore, no site da Fundação Maurício Grabois:


O maior poeta e dramaturgo socialista do século XX nasceu no dia 10 de fevereiro de 1898, numa pequena cidade ao sul da Alemanha. Apesar de ter vivido toda a sua infância em um bairro operário, ele não pertencia às classes populares. Era filho de um respeitado diretor de uma grande fábrica de papel. A condição familiar do pequeno Bertolt indicava-lhe um destino nada honroso. Nascera para ocupar um lugar no mundo na produção ao lado dos exploradores. Mas, desde cedo, sentiu que aquele não era seu destino.

Os derrotados querem o poder na marra

Por Leonardo Boff, em seu blog:

No emaranhado das discussões atuais relativas à corrupção importa desocultar o que está oculto e que passa desapercebido aos olhos pouco críticos. O que está oculto? É a vontade persistente dos grupos dominantes que não aceitam a ascensão das massas populares aos bens mínimos da cidadania e que querem mantê-las onde sempre foram mantidas: na margem, como exército de reserva para seu serviço barato.

Globo: Nós invadimos "sua" praia