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Na semana passada, a emissora pública do Reino Unido, a conceituada BBC de Londres, exibiu uma reportagem sobre a exploração das crianças refugiadas da Síria por famosas marcas de roupas de grife em empresas terceirizadas da Turquia. A espanhola Zara, que já havia sido denunciada no Brasil por explorar imigrantes bolivianos em trabalho análogo à escravidão, apareceu novamente na lista sinistra. Na Europa, a matéria causou uma nova onda de revolta contra a Zara e outros companhias apreciadas pelas elites, como a Mango e a Asos. Já em nosso país, os consumidores nem ficaram sabendo das denúncias. As emissoras privadas de tevê preferem blindar os seus anunciantes em detrimento da informação.