Por Marco Aurélio Cabral Pinto, no site Brasil Debate:
Para muitos observadores, parece paradoxal a atitude da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo diante dos eventos políticos que sacudiram a democracia brasileira. Ao apoiar o golpe e demais medidas ortodoxas na economia, a Fiesp pareceu corroborar para o fracasso da própria indústria no país.
Ou seja, medidas que limitem gastos públicos destroem a demanda efetiva que pode ser capturada pelas firmas não financeiras na forma de receitas adicionais. Quanto maior o gasto, maior o emprego. Maior o emprego, maior o faturamento das empresas. Maiores faturamentos, lucros mais elevados e, portanto, mais acelerado o processo de acumulação.
Para muitos observadores, parece paradoxal a atitude da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo diante dos eventos políticos que sacudiram a democracia brasileira. Ao apoiar o golpe e demais medidas ortodoxas na economia, a Fiesp pareceu corroborar para o fracasso da própria indústria no país.
Ou seja, medidas que limitem gastos públicos destroem a demanda efetiva que pode ser capturada pelas firmas não financeiras na forma de receitas adicionais. Quanto maior o gasto, maior o emprego. Maior o emprego, maior o faturamento das empresas. Maiores faturamentos, lucros mais elevados e, portanto, mais acelerado o processo de acumulação.