Quem anda preocupado com o destino da democracia, após o golpe contra Dilma Rousseff, deve ficar atento. O ano de 2016 despediu-se com um recado. Passou despercebido, porém, por ter sido sufocado pelo bimbalhar de sinos e pela explosão de fogos de artifício, cuja finalidade é a de dar boas-vindas ao ano seguinte. Neste caso, o pouco auspicioso 2017.
O aviso não veio da política nem da economia. Surgiu dos quartéis, na voz mansa e fria do general Eduardo Villas Bôas, comandante do Exército. Síntese do comunicado: