Por Reginaldo Moraes, no site Brasil Debate:
Há muitas estórias sobre o sindicalismo norte-americano. Algumas foram até popularizadas em filmes que mostram traços de gangsterismo, penetração da máfia etc. Mesmo os que conhecem apenas superficialmente aquele mundo (nisso me incluo), sabem da tradição “apolítica” dos sindicatos, do controle estrito que os “staffs” de dirigentes “técnicos” mantêm, subordinando a participação e a mobilização dos trabalhadores ao ritual das negociações fechadas com o patronato.
De fato, por outro lado, nem tão apolítico é esse sindicalismo. Desde os anos 1930, quando a classe trabalhadora branca foi beneficiada pela legislação de Roosevelt, os sindicatos têm sido um elemento fundamental nas coligações do Partido Democrata. E desde os anos 1950, sobretudo, a central sindical (AFL-CIO) tem se alinhado fortemente com a política externa norte-americana, nos seus traços mais imperialistas.
De fato, por outro lado, nem tão apolítico é esse sindicalismo. Desde os anos 1930, quando a classe trabalhadora branca foi beneficiada pela legislação de Roosevelt, os sindicatos têm sido um elemento fundamental nas coligações do Partido Democrata. E desde os anos 1950, sobretudo, a central sindical (AFL-CIO) tem se alinhado fortemente com a política externa norte-americana, nos seus traços mais imperialistas.