Por Miguel Martins e Rodrigo Martins, na revista CartaCapital:
Embora os atos em resistência à reforma tenham se concentrado nas capitais, o impacto das mudanças propostas pelo governo promete ser ainda maior para os pequenos municípios. Segundo dados levantados pelo site Compara Brasil a pedido de CartaCapital, em quase um terço das cidades brasileiras, o pagamento de aposentadorias, pensões e outros amparos assistenciais, como o Benefício de Prestação Continuada, superam a receita corrente das prefeituras.
A insatisfação contra a reforma da Previdência, que levou dezenas de milhares de brasileiros às ruas em 15 de março, evidencia o distanciamento entre a classe política, aferrada a catastróficas projeções de déficit no setor, com os trabalhadores, cada vez mais cientes de que chegarão à velhice sem a devida proteção. Outra dimensão ignorada pelos gestores públicos é o impacto das mudanças nas regras das aposentadorias para as economias locais.
Embora os atos em resistência à reforma tenham se concentrado nas capitais, o impacto das mudanças propostas pelo governo promete ser ainda maior para os pequenos municípios. Segundo dados levantados pelo site Compara Brasil a pedido de CartaCapital, em quase um terço das cidades brasileiras, o pagamento de aposentadorias, pensões e outros amparos assistenciais, como o Benefício de Prestação Continuada, superam a receita corrente das prefeituras.


















