Por Armando Boito, no jornal Brasil de Fato:
O governo Michel Temer balançou, embora ainda não tenha caído. É um governo instável. Para entender o que está ocorrendo, é preciso desvencilhar-se de ideias correntes que são verdadeiros obstáculos no caminho da compreensão do momento atual:
a) a ideia de que a “direita”, essa noção genérica, vaga e imprecisa, seria um campo unificado;
b) a ideia de que a burguesia seria uma classe homogênea e com poder de controlar todo o processo político;
c) a ideia de que o Estado seria um instrumento passivo nas suas mãos e, ainda;
d) a ideia segundo a qual os conflitos de classe oporiam apenas dois polos – o “capital” e o “trabalho”.
O governo Michel Temer balançou, embora ainda não tenha caído. É um governo instável. Para entender o que está ocorrendo, é preciso desvencilhar-se de ideias correntes que são verdadeiros obstáculos no caminho da compreensão do momento atual:
a) a ideia de que a “direita”, essa noção genérica, vaga e imprecisa, seria um campo unificado;
b) a ideia de que a burguesia seria uma classe homogênea e com poder de controlar todo o processo político;
c) a ideia de que o Estado seria um instrumento passivo nas suas mãos e, ainda;
d) a ideia segundo a qual os conflitos de classe oporiam apenas dois polos – o “capital” e o “trabalho”.