Por Euzébio Jorge, no site da UJS:
A América Latina se defronta com a crise do capitalismo mundial ao seu jeito. Não me refiro aqui a também histórica usurpação do sangue, do suor e das riquezas naturais que sempre sustentaram o capitalismo mundial em períodos de crise e bonança. Refiro-me a incontestável capacidade dos latino-americanos das classes subalternas – originários ou trazidos nos porões dos navios – de resistirem com uma bravura que tende a questionar a sensatez.
Porém, a própria razão é capaz de reafirmar o que foi dito há mais de um século: os despossuídos não têm nada a perder. Como pode ser observado no “livro maldito” de Eduardo Galeano, As Veias Abertas da América Latina, a interconexão dos países latinos se reafirma século pós século, mesmo antes das invasões espanhola e portuguesa no “novo mundo”. Povos Incas, Maias, Astecas, Guaranis já tinham costurado o continente com as linhas inquebrantáveis de nossa história social, econômica e política.
Porém, a própria razão é capaz de reafirmar o que foi dito há mais de um século: os despossuídos não têm nada a perder. Como pode ser observado no “livro maldito” de Eduardo Galeano, As Veias Abertas da América Latina, a interconexão dos países latinos se reafirma século pós século, mesmo antes das invasões espanhola e portuguesa no “novo mundo”. Povos Incas, Maias, Astecas, Guaranis já tinham costurado o continente com as linhas inquebrantáveis de nossa história social, econômica e política.