Um grupo de empresários anunciou a criação de um fundo para financiar políticos para as próximas eleições. A iniciativa, batizada de Fundo Cívico para a Renovação da Política (RenovaBR), pretende dar “mesadas” e doações para os selecionados do empresariado disputarem pleitos com maior força. Acontece que o financiamento privado de campanha por empresas (pessoas jurídicas) foi proibido no ano passado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
quinta-feira, 5 de outubro de 2017
Empresários tentam legalizar o Caixa-2
Fundo eleitoral: sem hipocrisia, por favor
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
Pode-se prever a montagem de um escândalo artificial em torno de um Fundo Eleitoral de R$ 1,7 bilhões aprovado pela Câmara, que precisa ser sancionado por Michel Temer até sábado para entrar em vigor.
Caso Temer fique assustado e não autografe a medida, os candidatos preferidos pelos ricos e milionários podem abrir champagne importado para festejar uma imensa vantagem antecipada nas eleições de 2018.
Num país onde a única forma de contribuição eleitoral privada permitida por lei envolve o pagamento de pessoas físicas, que têm direito a desembolsar 10% de seu rendimento bruto do ano anterior, o fundo público tornou-se uma alternativa necessária para se tentar uma disputa menos desequilibrada do ponto de vista financeiro.
Pode-se prever a montagem de um escândalo artificial em torno de um Fundo Eleitoral de R$ 1,7 bilhões aprovado pela Câmara, que precisa ser sancionado por Michel Temer até sábado para entrar em vigor.
Caso Temer fique assustado e não autografe a medida, os candidatos preferidos pelos ricos e milionários podem abrir champagne importado para festejar uma imensa vantagem antecipada nas eleições de 2018.
Num país onde a única forma de contribuição eleitoral privada permitida por lei envolve o pagamento de pessoas físicas, que têm direito a desembolsar 10% de seu rendimento bruto do ano anterior, o fundo público tornou-se uma alternativa necessária para se tentar uma disputa menos desequilibrada do ponto de vista financeiro.
Censura à arte reflete escalada autoritária
Por Jordana Pereira, no site da Fundação Perseu Abramo:
Quando estudamos períodos autoritários ou fascistas na escola, construímos uma imagem de um ditador mau e uma sociedade igualmente diabólica. Só que não é assim. Já dizia Hannah Arendt, quando desconstruiu a imagem de Eichmann, na ocasião dos julgamentos dos crimes alemães da Segunda Guerra: ele não carregava a imagem de um demônio (como se esperaria de um general nazista), mas de alguém terrível e horrivelmente normal. Funcionário público que cumpria seu trabalho com zelo e amor. Talvez um bom pai, filho, vizinho e amigo.
Quando estudamos períodos autoritários ou fascistas na escola, construímos uma imagem de um ditador mau e uma sociedade igualmente diabólica. Só que não é assim. Já dizia Hannah Arendt, quando desconstruiu a imagem de Eichmann, na ocasião dos julgamentos dos crimes alemães da Segunda Guerra: ele não carregava a imagem de um demônio (como se esperaria de um general nazista), mas de alguém terrível e horrivelmente normal. Funcionário público que cumpria seu trabalho com zelo e amor. Talvez um bom pai, filho, vizinho e amigo.
Privatizar Sabesp vai na contramão do mundo
Do site Opera Mundi:
O vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo (Sitaema), José Faggiando, afirmou nesta quarta-feira (04/10) que privatizar o setor de saneamento é ir contra o que acontece em outros países do mundo. A declaração aconteceu durante uma conversa com jornalistas na sede do Centro de Estudo da Mídia Alternativa Barão de Itararé, para discutir a privatização da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
A mídia precisa ser debatida com urgência
Por Pedro Simon Camarão, no site Brasil Debate:
O Brasil vive um momento singular resultado da crise política que se arrasta desde 2013, quando ocorreu a primeira leva de grandes protestos protagonizados, principalmente, pela classe média. No período em que as manifestações se iniciaram, quando a grande mídia brasileira não atuava como convocadora, o objetivo dos protestos era exigir mais e melhores serviços públicos.
Já quando os grandes meios de comunicação e a Globo, principalmente, passam a explorar as manifestações nos noticiários, a pauta foi se invertendo e ocorreu uma separação entre “manifestantes de esquerda”, que muitas vezes eram associados à “baderna”, e “manifestações pacíficas” que, segundo as notícias, eram protagonizadas por “cidadãos brasileiros”. Infelizmente, foi muito difícil a essa altura distinguir exatamente o que significava cada uma das manifestações, quem participava delas e quais os anseios de cada um desses participantes.
O Brasil vive um momento singular resultado da crise política que se arrasta desde 2013, quando ocorreu a primeira leva de grandes protestos protagonizados, principalmente, pela classe média. No período em que as manifestações se iniciaram, quando a grande mídia brasileira não atuava como convocadora, o objetivo dos protestos era exigir mais e melhores serviços públicos.
Já quando os grandes meios de comunicação e a Globo, principalmente, passam a explorar as manifestações nos noticiários, a pauta foi se invertendo e ocorreu uma separação entre “manifestantes de esquerda”, que muitas vezes eram associados à “baderna”, e “manifestações pacíficas” que, segundo as notícias, eram protagonizadas por “cidadãos brasileiros”. Infelizmente, foi muito difícil a essa altura distinguir exatamente o que significava cada uma das manifestações, quem participava delas e quais os anseios de cada um desses participantes.
Solidariedade a Cuba terá filme e debate
Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:
Na data que marca 50 anos da morte de Ernesto "Che" Guevara, o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, em parceria com o Sindicato dos Arquitetos e o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, promove atividade em solidariedade ao heroico povo cubano. Na segunda-feira, 9 de outubro, será exibido o documentário Agentes da vida, sobre o programa Mais Médicos, com a presença do ex-ministro da Saúde e criador do programa, Alexandre Padilha, além da cônsul-geral de Cuba, Nelida Carmona.
A morte do reitor e o espírito punitivista
Por Luís Nassif, no Jornal GGN:
A tragédia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que levou ao suicídio do reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo, é ilustrativa desses tempos tormentosos que o país atravessa, com o punitivismo entrando em todas as áreas e abrindo espaço para os tipos mais doentios e desequilibrados.
Os jornais cobriram a tragédia burocraticamente, tratando o volume de recursos fiscalizados – R$ 80 milhões dos cursos de educação à distância – como se fosse a corrupção final. E estabelecendo relações de causa e efeito com o suicídio, não permitindo o direito da dúvida ao reitor, mesmo depois de morto. Afinal, os que recebem a pecha de corrupto não tem direito nem à morte digna.
A tragédia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que levou ao suicídio do reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo, é ilustrativa desses tempos tormentosos que o país atravessa, com o punitivismo entrando em todas as áreas e abrindo espaço para os tipos mais doentios e desequilibrados.
Os jornais cobriram a tragédia burocraticamente, tratando o volume de recursos fiscalizados – R$ 80 milhões dos cursos de educação à distância – como se fosse a corrupção final. E estabelecendo relações de causa e efeito com o suicídio, não permitindo o direito da dúvida ao reitor, mesmo depois de morto. Afinal, os que recebem a pecha de corrupto não tem direito nem à morte digna.
A prisão de Nuzman e o ex-diretor da Globo
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
A prisão de Carlos Artur Nuzman, arroz-de-festa do mundinho VIP nas três últimas décadas, não pode surpreender quem acompanha o mundo dos negócios nos chamados “grandes eventos”.
Quando Brizola chegou ao Governo do Rio, muita gente – e toda a mídia – criticou-nos por termos “perdido” o Grande Prêmio de Fórmula 1 para São Paulo.
“Perder” significa, em geral, no caso destes eventos, em não se vergar às exigências milionárias, absurdas, legais e ilegais de seus promotores.
E tudo isso é indissoluvelmente ligado à indústria de mídia, o que, no Brasil, atende pelo nome de Rede Globo de Televisão.
A prisão de Carlos Artur Nuzman, arroz-de-festa do mundinho VIP nas três últimas décadas, não pode surpreender quem acompanha o mundo dos negócios nos chamados “grandes eventos”.
Quando Brizola chegou ao Governo do Rio, muita gente – e toda a mídia – criticou-nos por termos “perdido” o Grande Prêmio de Fórmula 1 para São Paulo.
“Perder” significa, em geral, no caso destes eventos, em não se vergar às exigências milionárias, absurdas, legais e ilegais de seus promotores.
E tudo isso é indissoluvelmente ligado à indústria de mídia, o que, no Brasil, atende pelo nome de Rede Globo de Televisão.
Doria vai pedir de volta a grana do MBL?
Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Quanto Doria está pagando ao MBL para ter o apoio da milícia?
Logo saberemos a verdade, a julgar pela falta de noção e de vergonha de seus 769 “coordenadores”, os principais deles pilhados por um repórter da Piauí em conversas republicanas no WhatsApp.
“Com ou sem PSDB. A aliança que pode lhe eleger [Doria] está no PMDB, DEM, evangélicos, agro e MBL. Nosso trabalho será o de unir essa turma em um projeto comum”, escreve Renan Santos, fundador do grupo, cuja família acumula 125 processos na Justiça.
Na parte mais visível do negócio, João Doria usou dinheiro público.
Logo saberemos a verdade, a julgar pela falta de noção e de vergonha de seus 769 “coordenadores”, os principais deles pilhados por um repórter da Piauí em conversas republicanas no WhatsApp.
“Com ou sem PSDB. A aliança que pode lhe eleger [Doria] está no PMDB, DEM, evangélicos, agro e MBL. Nosso trabalho será o de unir essa turma em um projeto comum”, escreve Renan Santos, fundador do grupo, cuja família acumula 125 processos na Justiça.
Na parte mais visível do negócio, João Doria usou dinheiro público.
Semana em defesa da liberdade de expressão
Do site do FNDC:
O Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) promove, de 15 a 21 de outubro, a Semana Nacional pela Democratização da Comunicação 2017. Debates, seminários, atos e atividades políticas e culturais estão marcadas em diversos estados, com ênfase na denúncia de violações à liberdade de expressão em curso no Brasil.
Na atual conjuntura, multiplicam-se casos graves de repressão a protestos e manifestantes, censura privada ou judicial de conteúdos na internet e na mídia, decisões judiciais e medidas administrativas contra manifestações artísticas e culturais, aumento da violência contra comunicadores, desmonte da comunicação pública, cerceamento de vozes dissonantes na imprensa, entre outras iniciativas que, no seu conjunto, contribuem para calar a diversidade de ideias, opiniões e pensamento em nosso país.
O Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) promove, de 15 a 21 de outubro, a Semana Nacional pela Democratização da Comunicação 2017. Debates, seminários, atos e atividades políticas e culturais estão marcadas em diversos estados, com ênfase na denúncia de violações à liberdade de expressão em curso no Brasil.
Na atual conjuntura, multiplicam-se casos graves de repressão a protestos e manifestantes, censura privada ou judicial de conteúdos na internet e na mídia, decisões judiciais e medidas administrativas contra manifestações artísticas e culturais, aumento da violência contra comunicadores, desmonte da comunicação pública, cerceamento de vozes dissonantes na imprensa, entre outras iniciativas que, no seu conjunto, contribuem para calar a diversidade de ideias, opiniões e pensamento em nosso país.
Quem é o relator da denúncia contra Temer
Foto: Wilson Dias/Agência Brasil |
O governo golpista e ilegítimo de Michel Temer (PMDB) conseguiu que o deputado áulico Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), fosse indicado como relator da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados que examinará a segunda denúncia relativa à obstrução de justiça e formação de quadrilha. É claro que Bonifácio de Andrada, aliado do senador Aécio Neves e figura de confiança de Temer, dará parecer favorável ao Presidente. Se não fosse assim não seria escolhido.
quarta-feira, 4 de outubro de 2017
Os empresários e as eleições 2018
Por Aldo Arantes, no Blog do Renato:
Enquanto o Congresso discute a questão do financiamento de campanhas eleitorais procurando uma saída para a proibição do financiamento empresarial, os empresários se preparam para interferir, com muito dinheiro, no resultado eleitoral do próximo ano.
Segundo matéria de O Estado de São Paulo, de 1º de outubro, a inciativa é liderada pelo movimento Renova Brasil que visa, particularmente, a “renovação” do perfil do Congresso. Tal movimento é dirigido por Eduardo Mufarej, do Fundo Tarpon e sócio da BRF (Sadia e Perdigão) e da Somos Educação.
Enquanto o Congresso discute a questão do financiamento de campanhas eleitorais procurando uma saída para a proibição do financiamento empresarial, os empresários se preparam para interferir, com muito dinheiro, no resultado eleitoral do próximo ano.
Segundo matéria de O Estado de São Paulo, de 1º de outubro, a inciativa é liderada pelo movimento Renova Brasil que visa, particularmente, a “renovação” do perfil do Congresso. Tal movimento é dirigido por Eduardo Mufarej, do Fundo Tarpon e sócio da BRF (Sadia e Perdigão) e da Somos Educação.
Entreguismo: o fim do conteúdo nacional
Por Tereza Cruvinel, em seu blog:
Depois de ter reduzido a obrigatoriedade de conteúdo nacional nos novos contratos de exploração de petróleo, o governo Temer, através da ANP, quer agora aplicar a regra que favorece fornecedores estrangeiros em detrimento da indústria nacional aos contratos firmados a partir de 2005. A proposta foi tema de uma audiência pública acirrada na manhã desta terça-feira, na sede da ANP no Rio, que opôs a Petrobrás e outras petroleiras aos representantes da indústria nacional dos setores naval, siderúrgico e de máquinas. E coincidiu com a grande manifestação que ocorre no Rio, promovida pela Frente Brasil Popular, contra o entreguismo e as ameaças à Soberania Nacional. Os representantes da indústria nacional ameaçam ir à Justiça caso seja desconstruída esta importante política industrial adotada nos governos Lula-Dilma.
Depois de ter reduzido a obrigatoriedade de conteúdo nacional nos novos contratos de exploração de petróleo, o governo Temer, através da ANP, quer agora aplicar a regra que favorece fornecedores estrangeiros em detrimento da indústria nacional aos contratos firmados a partir de 2005. A proposta foi tema de uma audiência pública acirrada na manhã desta terça-feira, na sede da ANP no Rio, que opôs a Petrobrás e outras petroleiras aos representantes da indústria nacional dos setores naval, siderúrgico e de máquinas. E coincidiu com a grande manifestação que ocorre no Rio, promovida pela Frente Brasil Popular, contra o entreguismo e as ameaças à Soberania Nacional. Os representantes da indústria nacional ameaçam ir à Justiça caso seja desconstruída esta importante política industrial adotada nos governos Lula-Dilma.
Trump deflagra retrocesso contra Cuba
Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:
Foi só Donald Trump assumir que começou o retrocesso nas relações entre Estados Unidos e Cuba, reatadas dois anos atrás, no governo Barack Obama. Hoje o presidente norte-americano ordenou a retirada de 15 diplomatas de seu país em Havana, o correspondente a dois terços de todo o pessoal da embaixada. E, como medida de “proporcionalidade”, expulsou 15 funcionários cubanos do país. Trump está usando a desculpa de supostos “ataques sonoros” que afetam a saúde dos diplomatas, embora, em um feito inédito, o líder cubano Raúl Castro tenha permitido a entrada do FBI para investigar o caso.
Temer agrava crise no ninho tucano
Do site Vermelho:
Michel Temer realizou uma maratona de encontros com deputados nesta terça-feira (3) para tentar barrar a denúncia da Procuradoria-Geral da República pelos crimes de formação de organização criminosa e obstrução de justiça.
Ao todo, foram mais de 12 horas de agenda oficial para receber 42 parlamentares no Palácio do Planalto, fora os deputados que não constavam na agenda e apareceram “de última hora”, como Beto Mansur (PRB-SP).
A última audiência começou às 22h20, e Temer deixou o palácio às 23h45. Mas para cada encontro, Temer não dedicou mais de 20 minutos de prosa, ou melhor, de promessas.
Michel Temer realizou uma maratona de encontros com deputados nesta terça-feira (3) para tentar barrar a denúncia da Procuradoria-Geral da República pelos crimes de formação de organização criminosa e obstrução de justiça.
Ao todo, foram mais de 12 horas de agenda oficial para receber 42 parlamentares no Palácio do Planalto, fora os deputados que não constavam na agenda e apareceram “de última hora”, como Beto Mansur (PRB-SP).
A última audiência começou às 22h20, e Temer deixou o palácio às 23h45. Mas para cada encontro, Temer não dedicou mais de 20 minutos de prosa, ou melhor, de promessas.
Diplomata brasileiro é removido de Nova York
Da revista CartaCapital:
O vice-cônsul do Brasil em Nova York Julio de Oliveira Silva foi removido do cargo após criticar publicamente o governo de Michel Temer. Economista e no cargo há três anos - ao todo oito anos na carreira diplomática - no dia 27 de setembro o diplomata publicou em sua coluna de estreia em CartaCapital o texto Temer e o projeto de subdesenvolvimento. No dia seguinte, o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, assinou a portaria que afasta o diplomata de suas funções, publicada nesta terça-feira 3 no Diário Oficial da União.
Caso Aécio acirra briga entre PMDB e PSDB
Por Hylda Cavalcanti, na Rede Brasil Atual:
O PSDB vive dias complicados não apenas por protagonizar uma disputa com o Judiciário por conta da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG), como também junto ao PMDB e integrantes da base do governo. O recado mais evidente foi passado na noite de ontem (3), durante a votação do Senado que adiou a apreciação do caso de Aécio pela Casa. Por 50 votos contra 20, o plenário decidiu postergar a votação do caso para o dia 17 – tudo o que os tucanos não queriam.
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