sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Fraude de Bolsonaro contra Haddad dá cana!

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Ano passado, o STF decidiu que empresas não poderiam mais doar dinheiro para campanhas eleitorais. Hoje, só pessoa física pode doar até o limite de 10% de sua renda. Denúncia do jornal Folha de SP feita nesta 5ª feira, 18, porém, dá conta de que Bolsonaro vem zombando da lei ao ter sua guerra contra Haddad pelo Whats App financiada por empresas. Isso dá cana!

Pelo Twitter, na tarde de quinta-feira 18 de outubro, a colunista da Folha de São Paulo Mônica Bergamo comentou a bomba atômica que o jornal publicou em manchete de primeira página.



Brasil, a primeira ditadura militar eleita

Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:

Após a restauração da democracia na América Latina, só houve caso semelhante na Bolívia, em 1997, quando o general Hugo Banzer, ditador entre 1971 e 1978, voltou ao poder pelas urnas. Em 1971, o então coronel Banzer havia encabeçado a quartelada que originou uma das ditaduras mais sangrentas da região, vitimando sobretudo indígenas, mas que foi apenas um dos quatro golpes que o país sofreu entre 1964 e 1982 – o penúltimo deles arrancou do poder o próprio Banzer.

Deixem falar o assessor de Pinochet!

Por Paulo Kliass, no site Outras Palavras:

Passada a longa agonia da marcha das apurações de 7 de outubro, agora as forças democráticas devem voltar suas energias unitárias e agregadoras para evitar o desastre maior em nosso país. O caminho da civilização (ainda que meio capenga em sua versão tupiniquim) contra a barbárie declarada passa, sem sombra de dúvida, pela derrota eleitoral de Jair Bolsonaro no segundo turno.

Os casos de corrupção da família Bolsonaro

Por Pedro Breier, no blog Cafezinho:

Duas escandalosas matérias da Folha demonstram o tamanho da hipocrisia do discurso de Bolsonaro – e de muitos dos seus eleitores.

A primeira é a notícia de que empresários bancam campanha contra o PT pelo Whatsapp.

São contratos de milhões de reais com empresas que disparam centenas de milhões de mensagens pelo aplicativo. A prática é contra a lei eleitoral, que proíbe doações empresariais para campanhas bem como doações não declaradas.

Globo rivaliza com TV Record no servilismo

Por Jeferson Miola, em seu blog: 

A Globo da famiglia Marinho trava com a TV Record do charlatão religioso Edir Macedo uma disputa renhida pelo posto de órgão oficial de comunicação do regime nazi-bolsonarista.

A Record fez a primeira aposta no 4 de outubro, cedendo a Bolsonaro uma generosa entrevista em simultâneo ao debate entre os candidatos que acontecia na mesma noite e no mesmo horário na Globo – tudo com a complacência do TSE.

Hoje chegou a vez da Globo mostrar seu cacife, e a emissora não desperdiçou oportunidade de demonstrar seu profissionalismo e sofisticação semiótica.

As pistas do método 'Cambridge Analytica'

Por André Barrocal, na revista CartaCapital:

A campanha do presidenciável da extrema-direita, Jair Bolsonaro (PSL), é uma guerrilha virtual. O Ministério Público investiga se há um “esquema industrial” e pago de disseminação de mentiras via internet, as fake news, o que é crime eleitoral. A Folha noticiou que empresários bolsonaristas pagam até 12 milhões de reais para difamar o PT via Whatsapp, o que também é crime, pois este ano está proibido o financiamento patronal de candidatos.

Crime eleitoral de Bolsonaro ficará impune?

Editorial do site Vermelho:

Não há como negar que as ações de campanha da extrema direita, pautadas por ilegalidades, violências e coações abusivas, afrontam os mais elementares princípios democráticos. A revelação, pela Folha de S. Paulo, de um esquema criminoso contratado por empresários que apoiam Jair Bolsonaro para atacar a chapa Fernando Haddad-Manuela d’Ávila é apenas a ponta de um enorme iceberg, que precisa ser revelado na sua inteireza. Especialistas afirmaram que a fraude bolsonarista das notícias falsas nas redes sociais impacta o resultado das pesquisas eleitorais e, decisivamente, o resultado das votações.

É fraude, simplesmente fraude

Por Luiz Carlos Bresser-Pereira

Sim, meus amigos, o sr. Bolsonaro está à frente das intenções de voto com base na fraude.

Lendo os jornas, há cerca de 10 dias ficou para mim que a campanha de Bolsonaro estava apoiada no uso profissional das redes sociais, particularmente do WhatsApp.

Muito bem; o apoio que vinha recebendo devia-se à competência de sua comunicação.

Estava enganado.

Hoje, lendo a Folha de S. Paulo, ficou claríssimo que a campanha de Bolsonaro é fraudulenta.

Temer prepara o AI-1 do novo regime

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

O aprofundamento da intervenção militar estava no horizonte desde o início do governo Temer. Mostramos na ocasião que a ampla impossibilidade de qualquer espécie de legitimação, Temer apelaria para um chamamento cada vez maior ao poder militar. A própria indicação do general Sérgio Etchegoyen para o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) era uma indicação.

Posteriormente, o então Ministro da Justiça, Alexandre Moraes, tentou criar um factoide com a história dos terroristas de Internet – um bando de alucinados, sem nenhuma vinculação com organizações internacionais, envolvidos nas libações da Internet.

Brasil: quando todos se definem

Por Roberto Amaral, em seu blog:

Independentemente do que possa ocorrer no próximo dia 28 – e o pior é sempre uma possibilidade – a tragédia política brasileira já tem contornos definidos com a óbvia inclinação da grande massa pelo discurso da extrema-direita. A voz do último dia 7 foi evidente demais, e grave demais, para não ser entendida.

O preço da vitória do desvario antipetista, porém, será a destruição da democracia, tão dolorosamente recuperada após 21 anos de ditadura, e tão arduamente sustentada nesses 30 anos da Constituição de 1988. O cantochão antipetista, assim, reproduz o papel cumprido pelo anticomunismo, que preparou o terreno para o golpe de 1964. Naquele então como agora, como também em 1954, a direita, com o inefável e sempre irresponsável concurso da grande mídia, cuidou de desmoralizar a política e desfraldou a bandeira do combate à corrupção.

"Petistas" são todos os democratas

Por Marcelo Zero

Segundo as pesquisas, o Brasil corre o sério risco de eleger um fascista manifesto como presidente da república.

Quando se fala em fascista, não se exagera. Bolsonaro é, sim, um fascista lato senso. Ele e seus seguidores ideológicos exibem todos os sintomas do que Erich Fromm chamava de personalidade autoritária ou personalidade fascista: o medo à liberdade, o ódio à alteridade e à diferença, a intolerância raivosa, a obsessão com a ordem e com a “pureza”, o culto cego à autoridade etc.

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Bolsonaro e o escândalo do WhatsApp

Chapa de Bolsonaro deveria ser cassada

Por Joaquim de Carvalho, no blog Diário do Centro do Mundo:

Ao participar das eleições, o PT legitimou o processo eleitoral, depois de uma campanha que advertia para o risco da eleição ser considerada fraude.

“Eleição sem Lula é fraude”, dizia o slogan criado ainda quando Lula estava em liberdade e lutava pelo direito de se candidatar.

No livro “A Verdade Vencerá”, Lula disse que não gostou do slogan:

O Doi-Codi vem aí?

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Luís Nassif alertou ontem, no GGN; Tereza Cruvinel avisa hoje, no Jornal do Brasil: é tão estranho que, ao apagar das luzes de um governo obscuro, decrete-se a criação – como fez Michel Temer com o decreto Nº 9.527, publicado na terça feira – de uma “Força-Tarefa de Inteligência para o enfrentamento ao crime organizado no Brasil” que fica a suspeita de que isso seja o embrião de uma”central de monitoramento político” encomendada por brucutus que se animaram com a perspectiva de instituir uma ditadura pelas urnas.

Campanha de Bolsonaro ataca PT com fake news

Por Ricardo Kotscho, em seu blog:

Um gigantesco e milionário esquema de fraudes e crimes eleitorais praticados na eleição pela campanha de Jair Bolsonaro foi revelado nesta quarta-feira pela repórter Patrícia Campos Mello, na Folha.

“Empresários bancam campanha contra o PT pelo WhatsApp” é o título da matéria na página A4, que informa:

“Empresas estão comprando pacotes de disparos em massa de mensagens contra o PT no WhatsApp e preparam uma grande operação na semana anterior ao segundo turno”.

Ainda é possível derrotar o fascismo

Por Joaquim Ernesto Palhares, no site Carta Maior:

Gravemente atingido por décadas de perseguição midiática e, desde 2005, perseguição política e judicial, o PT se apresenta à sociedade brasileira neste segundo turno eleitoral, como uma via de centro-esquerda, em defesa da institucionalidade e da democracia, visando angariar o apoio de setores da centro-direita. A composição do verde-amarelo junto ao vermelho e a característica estrela em seu material de campanha, concorde-se ou não, passa uma mensagem clara.

Manifesto #RapPelaDemocracia

Globo se submete à censura de Bolsonaro

Por Renato Rovai, em seu blog:

O assunto se tornou o mais comentado nos trending topics do Twitter, foi abordado em quase todos os blogues e sites do Brasil, levou o candidato Bolsonaro a se explicar nas redes, mas foi completamente ignorado pelos jornais da TV Globo, pela GloboNews e pelos portais G1 e o Globo.com.

Mas por que a Globo decidiu silenciar a respeito da mais completa denúncia de manipulação e corrupção desta campanha eleitoral que envolve diretamente um candidato a presidência da República e ao menos 156 empresários que teriam financiado de forma ilegal não só o candidato a presidente do PSL, como também candidatos aos governos de vários estados, como os de Minas Gerais e do Rio de Janeiro?

WhatsApp e o Caixa-2 de Bolsonaro

Por Altamiro Borges

Já se sabia que a eleição deste ano, em um país destroçado por um golpe de Estado, tinha o novo e perigoso componente da guerra cibernética. Agora, porém, o fato ganha contornos ainda mais nítidos e alarmantes. Segundo reportagem da Folha, o candidato das trevas, Jair Bolsonaro, foi favorecido por empresas que compraram pacotes de disparos em massa de mensagens no WhatsApp. A difusão de mensagens e de fake news, que teve forte impacto no primeiro turno, seria novamente acionada no segundo turno em uma operação ainda maior. O gasto milionário não foi declarado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o que caracteriza crime eleitoral e poderia, se o país vivesse em uma democracia, cassar a candidatura do fascista.