Por Mário Magalhães, no site The Intercept-Brasil:
No pronunciamento lido na noite do domingo, o presidente eleito Jair Bolsonaro mencionou uma vez o substantivo “democracia” e cinco vezes variações do adjetivo “democrático”. Citou 11 vezes a palavra “liberdade” e seis vezes “Deus”.
O marechal Castello Branco falou duas vezes “liberdade” e três vezes “livres” no discurso de posse como presidente, em abril de 1964. Evocou a democracia em cinco passagens. Limitou-se a uma referência a Deus. O orador tornava-se então o primeiro dos cinco ditadores do regime recém-parido. Foi escolhido por um Congresso manietado, e não por sufrágio universal.
O marechal Castello Branco falou duas vezes “liberdade” e três vezes “livres” no discurso de posse como presidente, em abril de 1964. Evocou a democracia em cinco passagens. Limitou-se a uma referência a Deus. O orador tornava-se então o primeiro dos cinco ditadores do regime recém-parido. Foi escolhido por um Congresso manietado, e não por sufrágio universal.



















