sábado, 3 de agosto de 2019

Bolsonaro ameaça a vida na Amazônia

Por Dilma Rousseff, em seu site:

No seu estilo pessoal, com declarações grosseiras recheadas de frases toscas, o presidente Jair Bolsonaro tem justificado enfaticamente, nos últimos dias, o processo de desmatamento e redução da fiscalização por meio do qual seu governo colocou a floresta Amazônica no rumo da devastação, com explícito desprezo pela integridade das etnias indígenas e das reservas ambientais existentes da região.

Bolsonaro vira o vilão do mundo

Por Fernando Brito, em seu blog:

Jair Bolsonaro consegue se superar todos os dias.

Obteve um laurel que poucos homens conseguiram na face da Terra: o de tornar-se um vilão mundial.

A esta altura, jornais e sites de todos os continentes estão publicando que o chefe de Pesquisas Espaciais do Brasil está sendo demitido pelo presidente por denunciar o rápido desmatamento da Amazônia.

Tal como na estúpida discussão que ele próprio provocou, alegando inexatidão dos dados, agora pouco importa que sejam mil, dez mil ou 100 mil os hectares de mata derrubada.

Temas para as palestras de Moro e Dallagnol

Por Ricardo Kotscho, em seu blog:

Agora que foram pegos com a boca na botija, e o STF resolveu finalmente tomar uma providência para afastar Deltan Dallagnol do comando da Lava Jato, caso isso realmente aconteça, ele e seu parceiro, o ministro da Justiça Sergio Moro, poderão ganhar o resto da vida com palestras de autoajuda sobre sua ética particular no “combate à corrupção”.

Sem ninguém me pedir, de graça, elenco abaixo alguns temas que os dois poderão desenvolver (aos caros leitores peço para acrescentar outras sugestões nos seus comentários).

- “Faça as suas próprias leis e fature com elas”.

Quem colocou os psicopatas no poder

Por George Monbiot, no site Outras Palavras:

Há sete anos, o comediante Roty Bremner reclamou que os políticos tinham se tornado tão chatos que poucos mereciam ser imitados. “Atualmente eles são muito parecidos e sem graça… É como se o caráter fosse considerado uma obrigação”, disse ele. Hoje sua profissão tem o problema oposto: por mais afiada que seja a sátira, é uma batalha dar conta da realidade. O universo político, tão sombrio e cinzento há alguns anos, é agora povoado por inacreditáveis exibicionistas.

O número da besta é 666

Por Tereza Cruvinel

A besta de sete cabeças e dez chifres do nosso Apocalipse democrático buscou também seu número nas profecias de São João.

A portaria de Sergio Moro, de número 666, remete à malignidade, faz lembrar a besta e seu número.

É coisa de ditadura uma portaria que prevê a "deportação sumária" de estrangeiros que sejam considerados (por quem?) "pessoa perigosa".

É coisa de ditadura uma portaria que viola a Constituição ao dar cabo do devido processo legal e do direito de defesa, garantido também aos não-nacionais.

A presença visível do militante de esquerda

Por Zillah Branco

Para quem vive na Europa é muito difícil acompanhar os sacrifícios crescentes a que ficou sujeito o povo brasileiro a partir do golpe de Temer - que agora se percebe como a espoleta de uma destruição da Justiça e da Segurança no Estado Brasileiro que germinava ha alguns anos sob a cobertura de uma tênue manta democrática. A mídia hegemônica, departamento do império norte-americano que cobre também a Europa, "fakea" historiazinhas pontuais que desvirtuam completamente a realidade que podemos conhecer através do Vermelho e outros jornais de esquerda e com os videos da mídia alternativa, progressista, que tem mantido um trabalho incansável e cada vez mais aprofundado sobre a realidade nacional e seus vínculos com o setor internacional (tanto o predador colonizante, como as demonstrações de solidariedade com a luta de esquerda).

sexta-feira, 2 de agosto de 2019

Moro e Deltan serão punidos? Cadê o STF?

Governo anticiência demite cientista

A emboscada de Dallagnol contra o STF

Manual de sobrevivência na selva Bolsonaro

Quanto mais ele falar, mais rápido ele cai

Bolsonaro e a militarização da juventude

Por Manuel Domingos Neto

Valores e procedimentos que imaginávamos sepultados com a derrota nazifascista em 1945 ressurgem com rapidez e capilaridade admiráveis. Fundamentalismos ganham espaço ao lado de apelos demagógicos ao civismo, ao patriotismo castrense e à falseada meritocracia.

No embate pela formação das almas, a juventude é o supremo objeto de desejo. As jogadas privilegiam os socialmente fragilizados, envolvendo inclusive segmentos de esquerda que acreditaram na concretização de reformas sociais sob o manto do mesmo aparelho de Estado que garantiu o ordenamento escravocrata e a vassalagem ao estrangeiro poderoso.

No Brasil de hoje, uma das faces da contenda é a silenciosa militarização do ensino. A proposição da “Escola Sem Partido” motivou certo debate enquanto nos últimos anos a multiplicação de “colégios militares” avançou sem ruídos, inclusive com apoio de governantes democratas desavisados.

Impeachment é via ilusória para a esquerda

Por Gilberto Maringoni

Começa a se disseminar nos meios políticos – e nas redes sociais – a ideia do impeachment de Jair Bolsonaro. Quero tecer algumas ponderações a respeito:

1. Bolsonaro ultrapassou todos os limites da civilidade e da convivência democrática, depois de suas declarações sobre o assassinato de Fernando Santa Cruz.

Seu governo significa a propagação da barbárie e da brutalidade na vida social;

2. Com tal demonstração de estupidez, Bolsonaro se isola até mesmo de parcelas de sua base política.

João Dória e Miguel Reale Jr., também partidários da extrema direita, investiram duramente contra o presidente;

Celebridades midiáticas atacam aposentadoria

Deltan precisa ser preso urgentemente!

Por Kiko Nogueira, no Diário do Centro do Mundo:

Nova leva de diálogos da Vaza Jato mostram Deltan Dallagnol mandando investigar o ministro do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli, visto como inimigo da causa.

Dallagnol buscou informações sobre as finanças pessoais do atual presidente do STF e da mulher dele, Roberta Rangel, além de evidências que os ligassem a empreiteiras.

“Caros, a OAS trouxe a questão do apto do Toffoli?”, diz ele, em 13 de julho de 2016, aos procuradores que negociavam com a empresa acordo de colaboração.

“Que eu saiba não”, responde o promotor Sérgio Bruno Cabral Fernandes, de Brasília.

“Temos que ver como abordar esse assunto. Com cautela”, pede Dallagnol.

Bolsonaro dobra a aposta no confronto

Por Bepe Damasco, em seu blog:

As mudanças promovidas por Bolsonaro e pela ministra Damares (uma das representantes da ala manicomial de seu governo) na Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP), órgão hoje ligado ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, equivalem a mais um tapa na cara dos familiares dos brasileiros e brasileiras assassinados pela ditadura militar.

Sindicalistas com Bolsonaro: desabafo!

Por João Guilherme Vargas Netto

Sindicalmente falando alguém pode ter ilusões com o governo Bolsonaro?

Um governo que em seu primeiro dia extinguiu o ministério do Trabalho e transferiu suas principais atribuições ao patronato sob a batuta do famigerado Rogério Marinho.

Um governo que cavalgou para sua eleição o desarranjo provocado pela recessão e por Temer, pela terceirização anarquizada e pela deforma trabalhista e anda escondendo sua incapacidade em criar empregos e garantir salários.

Um governo que patrocinou a PEC contra a aposentadoria, lesiva aos trabalhadores mais pobres, às mulheres e aos idosos.

A luta em defesa da cultura e da liberdade

Foto: Felipe Bianchi
Por Luiza Vilela, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Diante do atual governo instalado no Brasil, que traz Jair Bolsonaro como principal representante, o ator e ex-dirigente da Fundação Nacional de Artes (Funarte) Sérgio Mamberti, somado ao escritor, jornalista e ex- secretário de Cultura e Educação do Estado de São Paulo Fernando Morais, debateram os caminhos que a cultura percorre no país.

O debate encerrou o 4º Curso Nacional de Comunicação, promovido pelo Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão de Itararé, com o tema "Os desafios políticos e comunicacionais na era Bolsonaro”.

quinta-feira, 1 de agosto de 2019

‘Vaza-Jato’ desmascara Moro e a mídia

Por Altamiro Borges

Há muito tempo já se sabia que a midiática Operação Lava-Jato, com toda sua seletividade e seus abusos de autoridade, não tinha como objetivo combater a corrupção – como a mídia falsamente moralista alardeava para milhões de “midiotas”. Seu intento era eminentemente político em um contexto de guerra híbrida para assaltar o poder. Na essência, a judicialização da política visava derrubar governos democrático-populares, com seu reformismo brando e seu republicanismo ingênuo. Essa manobra resultou no golpe do impeachment de Dilma Rousseff, na prisão política do ex-presidente Lula, na breve ascensão da gangue de Michel Temer e no avanço do neofascismo no país, com a corrompida eleição do miliciano Jair Messias Bolsonaro em 2018.

Intercept comprova ataques de Deltan ao STF