Por Pedro Paulo Zahluth Bastos, na revista CartaCapital:
As crises são episódios de ruptura brusca da normalidade. Quando são graves, sair delas traz um “novo normal” que pode ser muito diferente do passado. Na década de 1930, por exemplo, uma crise econômica global sem precedentes levou tanto ao avanço do nazifascismo quanto à social-democracia no mundo anglo-saxão e no norte europeu.
Nos dois casos, os líderes de governo, empurrados por partidos e movimentos sociais de massa, ampliaram o papel do Estado na recuperação e gestão da economia e na proteção social. Os dogmas do liberalismo econômico – é melhor cada um por si – caíram por terra, enquanto o totalitarismo fascista, a social-democracia e o planejamento soviético disputavam guerras, corações e mentes pelo mundo.
Nos dois casos, os líderes de governo, empurrados por partidos e movimentos sociais de massa, ampliaram o papel do Estado na recuperação e gestão da economia e na proteção social. Os dogmas do liberalismo econômico – é melhor cada um por si – caíram por terra, enquanto o totalitarismo fascista, a social-democracia e o planejamento soviético disputavam guerras, corações e mentes pelo mundo.