quinta-feira, 9 de abril de 2020

Relaxar quarentena é brincar com a bomba

Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:

Na segunda-feira, dia em que o ministro Henrique Mandetta balançou mas não caiu, o Ministério da Saúde divulgou boletim epidemiológico com parâmetros para o relaxamento do isolamento social: governadores de estados que não estivessem com 50% da capacidade hospitalar comprometida poderiam flexibilizar as medidas restritivas a partir do dia 13.

Ontem o ministro e seus auxiliares voltaram a explicar a orientação, dizendo tratar-se apenas de “parâmetros”.

Bolsonaro e Mandetta, por sinal, tiveram hoje uma conversa definida como "tranquila".

Um novo mundo surgirá. Mas, qual mundo?

Charge: Marco De Angelis/Itália
Por Gilson Reis

O confinamento social ao qual foram submetidos milhões de pessoas em todo o mundo, nos últimos meses, é algo jamais experimentado pela sociedade humana ao longo da história. É verdade que a nossa existência no planeta foi colocada à prova em dezenas de episódios factuais: disputas inter-impérios, doenças e pestes, guerras mundiais e continentais, confrontos étnicos, raciais e religiosos, enfim, uma coleção de fenômenos naturais e não naturais que submeteram a humanidade à diversos impasses existenciais.

Mulheres da periferia lutam contra a fome

Um "pacto pela vida e pelo Brasil"

Os ensaios do próximo jogo político

quarta-feira, 8 de abril de 2020

Petardo: O isolamento e o pacto com a morte

Por Altamiro Borges

Nesta quarta-feira (8), o Brasil bateu novo recorde de mortes por coronavírus – 133 óbitos. Agora já são 822 vítimas fatais. Apesar da notória subnotificação, 16.195 casos foram confirmados. Mesmo assim, Bolsonaro – inimigo da ciência e apologista da morte – insiste no fim do isolamento social e pactua um recuo na área da saúde.

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No Boletim Epidemiológico-7, o Ministério da Saúde já sinalizou com a possibilidade do relaxamento gradual do isolamento. Segundo a Folha, a recuo agradou o "capetão", que "vê sinais de alinhamento do ministro Mandetta aos desejos do Planalto". A morte ronda os lares brasileiros!

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O recuo na quarentena é preocupante. Ao ultrapassar pela segunda vez a marca de cem mortes num único dia, Brasil entrou em uma nova fase na epidemia. "Daqui para a frente, o país deverá enfrentar uma forte escalada no número de vítimas", relata o jornalista Bernardo Mello Franco, no jornal O Globo.

O recuo vergonhoso de Bolsonaro

Milícia digital bolsonarista fuzila Mandetta

Por Altamiro Borges

O mundo é mesmo cheio de contradições e dá muitas voltas. O ainda ministro Luiz Henrique Mandetta – um ex-deputado do DEM que participou da cavalgada golpista contra Dilma Rousseff, que satanizou os cubanos do programa Mais Médicos e que ajudou na eleição do fascista Jair Bolsonaro – agora virou alvo das milícias digitais bolsonaristas. Mesmo após firmar um pacto com o presidente e permanecer na chefia do Ministério da Saúde, a “estrela” que causa tanto ciuminho no “capetão” segue apanhando dos milicianos virtuais.

Fim da quarentena? Pandemônio da pandemia

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terça-feira, 7 de abril de 2020

O patético Weintraub provoca a China

Por Altamiro Borges

O "imprecionante" Abraham Weintraub segue na disputa pelo título de o mais patético e imbecil ministro do laranjal. Em plena crise do coronavírus, o nanico resolveu atacar a China – principal parceiro comercial do Brasil e o maior fornecedor de equipamentos de saúde no tratamento da pandemia.

O jornal Valor, dedicado à cloaca burguesa, informa que o governo teme os efeitos do piriri verborrágico de Weintraub. O general Hamilton Mourão e a ministra da Agricultura foram acionados para apagar o incêndio. "A posição do governo brasileiro é de amizade com a China", jurou a ministra-ruralista Tereza Cristina.

Petardo: O "capetão" enfia a caneta no bolso

Por Altamiro Borges

Antes da reunião com o "capetão", Luiz Henrique Mandetta admitiu que "limpou suas gavetas" no Ministério da Saúde. Mas, temendo o desgaste e o isolamento, Bolsonaro recuou. O valentão, que rosna não ter "medo de usar a caneta", abdicou de governar. Como disse aquele haitiano no portão do Palácio da Alvorada: “acabou, Bolsonaro”!

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A Folha afirma que a permanência de Mandetta foi uma vitória da ala militar do governo. "Capitaneada pelo ministro Fernando Azevedo (ministro da Defesa) e operacionalizada por Walter Braga Netto (chefe da Casa Civil), ela está buscando reduzir a temperatura dos movimentos abruptos do chefe". A conferir!

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Mas a própria Folha lembra que a tal "ala militar" já sofreu derrotas no laranjal e que Bolsonaro "se guia pelo que dizem suas redes sociais, em especial o que é filtrado pelo filho vereador Carlos, aquele que acusou o vice-presidente Hamilton Mourão de conspiração contra seu pai".

A força de Bolsonaro e seus asseclas