terça-feira, 28 de abril de 2020
Maioria do povo brasileiro apoia impeachment
Por Umberto Martins, no site da CTB:
54% dos brasileiros e brasileiras querem Jair Bolsonaro fora do Palácio do Planalto, segundo pesquisa realizada pela empresa de consultoria Atlas Político nos dias 24 a 26 de abril, divulgada nesta segunda (27). Entre as mulheres, o índice sobe a 58%. O levantamento indica ainda que 64,4% desaprovam o líder da extrema direita, apoiado agora por apenas 30%.
A popularidade de Bolsonaro já descrevia uma linha de queda nas pesquisas desde fevereiro, o que diferentes analistas atribuem ao seu comportamento errático e irresponsável diante da pandemia do coronavírus, em aberta oposição à ciência, à OMS e ao Ministério da Saúde, que resultou na demissão do ministro Mandetta.
A popularidade de Bolsonaro já descrevia uma linha de queda nas pesquisas desde fevereiro, o que diferentes analistas atribuem ao seu comportamento errático e irresponsável diante da pandemia do coronavírus, em aberta oposição à ciência, à OMS e ao Ministério da Saúde, que resultou na demissão do ministro Mandetta.
A investida para censurar o site Saiba Mais
Do site Saiba Mais:
O interventor do Instituto Federal do Rio Grande do Norte Josué de Oliveira Moreira ajuizou uma ação na segunda-feira (27) pedindo a censura de uma entrevista publicada dia 20 de abril pela agência Saiba Mais com o reitor eleito do IFRN José Arnóbio Araújo Filho.
Na ação, ele cobra R$ 10 mil de Araújo e do editor da agência Saiba Mais Rafael Duarte, a título de Direito de Imagem, além da retirada do portal da matéria “Ocorreu um golpe dentro da eleição, diz reitor eleito e impedido de tomar posse no IFRN”. A pena para a não retirada do material é de multa diária de R$ 1 mil.
A ação tramita no 1º juizado especial cível da Comarca de Natal.
O interventor do Instituto Federal do Rio Grande do Norte Josué de Oliveira Moreira ajuizou uma ação na segunda-feira (27) pedindo a censura de uma entrevista publicada dia 20 de abril pela agência Saiba Mais com o reitor eleito do IFRN José Arnóbio Araújo Filho.
Na ação, ele cobra R$ 10 mil de Araújo e do editor da agência Saiba Mais Rafael Duarte, a título de Direito de Imagem, além da retirada do portal da matéria “Ocorreu um golpe dentro da eleição, diz reitor eleito e impedido de tomar posse no IFRN”. A pena para a não retirada do material é de multa diária de R$ 1 mil.
A ação tramita no 1º juizado especial cível da Comarca de Natal.
segunda-feira, 27 de abril de 2020
Cresce o apoio ao impeachment de Bolsonaro
Por Altamiro Borges
Do jornal El País: "Apoio ao impeachment de Bolsonaro alcança 54% e aprovação de Moro vai a 57% após sair do governo". Matéria tem como base a nova pesquisa do Atlas Político. Pela primeira vez, maioria dos brasileiros é favorável à degola do "capetão". O laranjal apodreceu de vez!
Segundo a reportagem, "a guerra pública travada entre Jair Bolsonaro e o agora ex-ministro Sergio Moro em meio às acusações de interferência política no comando da Polícia Federal empurrou o presidente para um patamar inédito no derretimento de sua imagem pública".
Do jornal El País: "Apoio ao impeachment de Bolsonaro alcança 54% e aprovação de Moro vai a 57% após sair do governo". Matéria tem como base a nova pesquisa do Atlas Político. Pela primeira vez, maioria dos brasileiros é favorável à degola do "capetão". O laranjal apodreceu de vez!
Segundo a reportagem, "a guerra pública travada entre Jair Bolsonaro e o agora ex-ministro Sergio Moro em meio às acusações de interferência política no comando da Polícia Federal empurrou o presidente para um patamar inédito no derretimento de sua imagem pública".
Saída de Moro marca nova fase em Brasília
Por Kiko Nogueira, no Diário do Centro do Mundo:
O governo Bolsonaro está começando agora.
Calma, que eu explico.
A demissão de Sergio Moro após um longo processo de fritura sinaliza um novo tempo no Planalto.
Chega de “critérios técnicos”.
Chega do verniz civilizatório do ex-juiz da Lava Jato ou de Mandetta e os protocolos da OMS.
É hora do comprometimento com o ideário bolso-olavista, com o projeto.
A palavra chave é lealdade. Não há espaço para relativização, dúvidas ou bom senso.
O governo Bolsonaro está começando agora.
Calma, que eu explico.
A demissão de Sergio Moro após um longo processo de fritura sinaliza um novo tempo no Planalto.
Chega de “critérios técnicos”.
Chega do verniz civilizatório do ex-juiz da Lava Jato ou de Mandetta e os protocolos da OMS.
É hora do comprometimento com o ideário bolso-olavista, com o projeto.
A palavra chave é lealdade. Não há espaço para relativização, dúvidas ou bom senso.
Biografia do Moro é extensa ficha criminal
Por Jeferson Miola, em seu blog:
Durante todo período da Lava Jato em que Sérgio Moro atropelou direitos, cometeu abusos, perpetrou ilegalidades, interferiu e coordenou indevidamente a atuação do Ministério Público Federal [MPF] e da Polícia Federal, atuou como acusador e juiz, corrompeu o sistema de justiça para tirar Lula do jogo político e favorecer a eleição da extrema-direita fascista, ele estava protegido pela imunidade do cargo, pela proteção corporativa e pela mídia capitaneada pela Globo.
Não foram poucos os questionamentos a estes abusos e ilegalidades barrados no CNJ, no STJ ou no STF.
Durante todo período da Lava Jato em que Sérgio Moro atropelou direitos, cometeu abusos, perpetrou ilegalidades, interferiu e coordenou indevidamente a atuação do Ministério Público Federal [MPF] e da Polícia Federal, atuou como acusador e juiz, corrompeu o sistema de justiça para tirar Lula do jogo político e favorecer a eleição da extrema-direita fascista, ele estava protegido pela imunidade do cargo, pela proteção corporativa e pela mídia capitaneada pela Globo.
Não foram poucos os questionamentos a estes abusos e ilegalidades barrados no CNJ, no STJ ou no STF.
Guedes é meio-ministro, mas ortodoxia reina
Por Carlos Drummond, na revista CartaCapital:
Aquilo que parecia ser a melhor chance, sob o governo atual, de o País dar algum impulso à economia, até agora acorrentada à ortodoxia radical, corre risco, entretanto, de nem chegar a decolar, ou de ser mais um voo de galinha.
O plano Pró-Brasil, de investimentos em infraestrutura, anunciado sem números nem projeções pelo ministro-chefe da Casa Civil Walter Souza Braga Netto na quinta-feira 23 e que tem pontos de contato com propostas defendidas há décadas por economistas e empresários comprometidos com o desenvolvimento, conta com a iniciativa privada, mas esta defende que o primeiro passo deve ser dado pelo governo, que hesita.
Aquilo que parecia ser a melhor chance, sob o governo atual, de o País dar algum impulso à economia, até agora acorrentada à ortodoxia radical, corre risco, entretanto, de nem chegar a decolar, ou de ser mais um voo de galinha.
O plano Pró-Brasil, de investimentos em infraestrutura, anunciado sem números nem projeções pelo ministro-chefe da Casa Civil Walter Souza Braga Netto na quinta-feira 23 e que tem pontos de contato com propostas defendidas há décadas por economistas e empresários comprometidos com o desenvolvimento, conta com a iniciativa privada, mas esta defende que o primeiro passo deve ser dado pelo governo, que hesita.
Globo, o partido dos ricos e seu candidato
Por Ângela Carrato, no blog Viomundo:
A pompa e a circunstância com que o Jornal Nacional, na edição da sexta-feira (24/04) noticiou a demissão do agora ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, não deixam dúvidas.
O maior partido brasileiro, a TV Globo, da família Marinho, já tem candidato para as eleições de 2022.
A TV Globo, claro, não é um partido político no sentido estrito do termo.
Mas como já deixava patente em seus escritos o filósofo italiano Antônio Gramsci (1891-1937), ela funciona como tal.
Gramsci, um teórico e também um militante político, viveu em uma época em que a mídia restringia-se aos jornais. O rádio estava começando e a televisão só entraria em cena para valer depois do fim da Segunda Guerra Mundial.
Celso de Mello e as acusações de Moro
Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:
A semana começa como a continuação da sexta-feira passada, o 24 de março que talvez fique na história como o dia que marcou o início do fim do governo Bolsonaro.
No final de semana Moro começou a ser chamado de “traidor da pátria” e até de comunista pelos bolsonaristas. Um grupelho fez uma manifestação pró-Bolsonaro na Esplanada, em Brasília, mas as redes sociais mostraram que a extrema direita rachou.
Quanto Bolsonaro perderá, é cedo para saber. Só com as novas pesquisas.
Moro, que chocou o ovo da serpente de muitas cabeças que envenenou o Brasil – neofascismo, antipetismo, negacionismos e fobias de toda ordem - reclamou dos ataques e fake-news.
A semana começa como a continuação da sexta-feira passada, o 24 de março que talvez fique na história como o dia que marcou o início do fim do governo Bolsonaro.
No final de semana Moro começou a ser chamado de “traidor da pátria” e até de comunista pelos bolsonaristas. Um grupelho fez uma manifestação pró-Bolsonaro na Esplanada, em Brasília, mas as redes sociais mostraram que a extrema direita rachou.
Quanto Bolsonaro perderá, é cedo para saber. Só com as novas pesquisas.
Moro, que chocou o ovo da serpente de muitas cabeças que envenenou o Brasil – neofascismo, antipetismo, negacionismos e fobias de toda ordem - reclamou dos ataques e fake-news.
Bolsonaro cai? Não parece provável agora
Por Fernando Brito, em seu blog:
Haverá, é certo, alguma perda de apoio na classe média, mas não é de crer que a demissão de Sérgio Moro vá reduzir de forma significativa o apoio remanescente a Jair Bolsonaro.
Perde, é verdade. na classe média, mas neste grupo o seu prestígio já estava bastante abalado e os danos, pode-se assim dizer, foram perda sobre perda. Menores, portanto.
Mas que não se subestime o efeito que a distribuição da renda emergencial que o choque da pandemia do novo coronavírus obrigou o governo a fazer não vá provocar efeitos positivos sobre a popularidade do presidente, o que é natural dado o estado de miséria em que se encontra boa parte do país.
Haverá, é certo, alguma perda de apoio na classe média, mas não é de crer que a demissão de Sérgio Moro vá reduzir de forma significativa o apoio remanescente a Jair Bolsonaro.
Perde, é verdade. na classe média, mas neste grupo o seu prestígio já estava bastante abalado e os danos, pode-se assim dizer, foram perda sobre perda. Menores, portanto.
Mas que não se subestime o efeito que a distribuição da renda emergencial que o choque da pandemia do novo coronavírus obrigou o governo a fazer não vá provocar efeitos positivos sobre a popularidade do presidente, o que é natural dado o estado de miséria em que se encontra boa parte do país.
Saúde, emprego, renda e democracia
Copiado do banner da Confederación Intersindical Galega (CIG) |
Amanhã, dia 28 de abril, o mundo prestará atenção às vítimas de acidentes de trabalho e de doenças profissionais, como faz todo ano. Neste, o foco será a solidariedade aos trabalhadores da saúde que enfrentam o coronavírus e são atingidos pela doença.
O sindicato dos metalúrgicos de Curitiba organizou um evento virtual – com filmes, entrevistas e frases de efeito – para marcar a data, chamando também a atenção para a situação dos trabalhadores que devem exercer suas funções e exigem cuidados sanitários redobrados nas empresas e em suas atividades.
O pedido dos empresários do ensino
Por Carlos Pompe
As entidades dos empresários do ensino enviaram ao ministro da Economia, Paulo Guedes, ofício pedindo “medidas estruturais que minimizam o impacto na educação” da pandemia do Covid-19, no que consideram a “maior crise que o país já enfrentou em sua história”. Com essa atitude, negaram o que vinham dizendo à Contee e ao Ministério Público do Trabalho nas conversações sobre busca da saída da crise. “Eles disseram que não queriam ajuda do governo e, na verdade, estão excluindo os trabalhadores e estudantes das tratativas e negociando os nossos direitos, buscando vantagens exclusivamente para eles. Revelam, mais uma vez, que têm interesse apenas no lucro, e nenhum na educação”, denuncia o coordenador-geral da Contee, Gilson Reis.
As entidades dos empresários do ensino enviaram ao ministro da Economia, Paulo Guedes, ofício pedindo “medidas estruturais que minimizam o impacto na educação” da pandemia do Covid-19, no que consideram a “maior crise que o país já enfrentou em sua história”. Com essa atitude, negaram o que vinham dizendo à Contee e ao Ministério Público do Trabalho nas conversações sobre busca da saída da crise. “Eles disseram que não queriam ajuda do governo e, na verdade, estão excluindo os trabalhadores e estudantes das tratativas e negociando os nossos direitos, buscando vantagens exclusivamente para eles. Revelam, mais uma vez, que têm interesse apenas no lucro, e nenhum na educação”, denuncia o coordenador-geral da Contee, Gilson Reis.
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