terça-feira, 16 de junho de 2020

Borba Gato é uma fabulação dos poderosos

Por Rozina de Jesus

Poderia vencer esse artigo com apenas uma frase: mercadores de corpos humanos, escravocratas, genocidas e estupradores não merecem exaltação e homenagem pública. No entanto, vamos aproveitar que tal discussão está na ordem do dia e refletir sobre o caráter político e ideológico dos monumentos e estátuas de São Paulo, expressão das narrativas, símbolos e valores da classe dominante.

segunda-feira, 15 de junho de 2020

O inferno astral do “palhaço” da Havan

Por Altamiro Borges

O patético Luciano Hang, dono da rede atacadista Havan, parece que vive o seu inferno astral. Dias atrás, ele foi ridicularizado pelo filósofo de orifícios Olavo de Carvalho, que o chamou de "palhaço" que "se veste de Zé Carioca". Agora é a Receita Federal que pega no seu pé, segundo reportagem do Estadão de sexta-feira (12).

O jornal informa que a "Receita Federal aponta sonegação de contribuição previdenciária por parte da Havan, empresa comandada por Luciano Hang, apoiador do presidente Jair Bolsonaro e investigado no inquérito das fake news". O total da sonegação seria de R$ 2,5 milhões. Isto justificaria uma estadia na cadeia?

Quem financia a terrorista Sara Winter?

Por Altamiro Borges

A terrorista midiática Sara Winter, que já assessorou a ministra Damares Alves – a Damares da Goiabeira – e adora posar armada em selfies, foi detida nesta segunda-feira (15) em Brasília pela Polícia Federal. O mandado de prisão foi expedido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A líder da seita falsamente batizada de "300 pelo Brasil" – que reúne no máximo 50 fascistinhas metidos a Rambo – é investigada no inquérito das fake news. Ela também chefiou um acampamento em Brasília e até admitiu porte de armas no local. Nas redes sociais, Sara Winter xingou e ameaçou ministros do STF.

Trabalho infantil não pode ser tolerado!

Bolsonaro chama Carluxo para enfrentar crise

Por Fernando Brito, em seu blog:

Para enfrentar a crise em sua militância e os conflitos com o Supremo Tribunal Federal, Jair Bolsonaro conta com uma “ajuda” perigosa: a do filho Carlos Bolsonaro, que saiu com ele do Palácio da Alvorada, hoje, rumo ao Planalto.

É sinal que leva gasolina para apagar o incêndio ou de que, ao menos, de que os generais terão mais trabalho para “acalmar o Jair” – que saiu visivelmente irritado – pois terão de enfrentar o Marechal Carluxo.

Quem lucra com as armas 'não-letais"?

Por Cida de Oliveira, na Rede Brasil Atual:

Como fazia todas as noites, a gari Cleonice Vieira de Moraes, 51 anos, trabalhava na limpeza das ruas do centro de Belém, no Pará, naquele 20 de junho de 2013. Com alguns companheiros, varria o chão nas imediações da prefeitura, para onde caminhavam manifestantes em protesto contra o valor da passagem de ônibus e pelo passe livre para os estudantes. Não demorou até que a polícia disparasse bombas de gás lacrimogêneo. No corre-corre, ela buscou abrigo para tentar se proteger da fumaça e seus efeitos irritantes da pele, olhos e nariz. Mesmo assim, passou mal e desmaiou. Foi levada para o pronto socorro, onde, segundo contaram seus familiares, teve paradas cardiorrespiratórias em decorrência da inalação do gás – uma das chamadas armas não-letais usadas em manifestações. Cleonice morreu na manhã seguinte.

A crueldade de Bolsonaro contra os pobres

Editorial do site Vermelho:

A afirmação do presidente Jair Bolsonaro de que vetará a ampliação do auxílio emergencial em R$ 600 caso ela seja aprovada pelo Congresso Nacional é uma afronta ao país. Para ele, o ideal seria reduzir a quantia pela metade, o que, afirma cinicamente, evitaria a quebra do país, com “uma dívida cada vez mais impagável”.

Repetindo o ministro da Economia, Paulo Guedes, como um papagaio, Bolsonaro afirmou também que a manutenção do valor de R$ 600 geraria um impacto adicional de R$ 100 bilhões nas contas públicas – para se ter uma ideia, os serviços da dívida consomem mais de R$ 400 bilhões por ano.

O protesto dos entregadores antifascistas

A tragédia da flexibilização do isolamento

Estreia do programa 'Central do Brasil'

Minions mandam zap pra enganar sua vó!

A violência da polícia racista em São Paulo

domingo, 14 de junho de 2020

Justiça veta amiguinha de Bolsonaro no Iphan

Por Altamiro Borges

A amiguinha da famiglia Bolsonaro não vai mais "cuidar" do patrimônio histórico. Na quarta-feira (10), a Justiça Federal do RJ suspendeu a nomeação de Larissa Rodrigues Peixoto Dutra para o cargo de presidenta do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). Outra derrota do clã!

Na sentença, o juiz Adriano de Oliveira França, da 28ª Vara Federal, argumentou que Larissa Rodrigues Peixoto Dutra não tem formação nem experiência profissional compatíveis com o cargo. A decisão decorre de uma ação popular movida pelo deputado federal Marcelo Calero (Cidadania-RJ).

10 anos da 2ª Conclat, um evento histórico

Evento unitário das centrais sindicais brasileiras que reuniu em torno
de 30 mil sindicalistas no estádio do Pacaembu, em São Paulo
Por Umberto Martins, no site da CTB:

Junho é o mês em que o movimento sindical lembra e comemora o 10º aniversário da 2ª Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat), evento unitário das centrais sindicais brasileiras que reuniu em torno de 30 mil sindicalistas no estádio do Pacaembu, em São Paulo. Ocorreu no primeiro dia do mês. Seu resultado mais notável foi a aprovação de uma “Agenda da Classe Trabalhadora por um Novo Projeto Nacional de Desenvolvimento, com Soberania, Democracia e Valorização do Trabalho”.

Bolsonaro mandou invadir os hospitais

As invasões bárbaras dos hospitais

A falsa ideia da democracia racial

As esquerdas e a frente antifascista

Por Roberto Amaral, em seu blog:

As considerações que se seguem partem do princípio de que, no campo das esquerdas e das forças progressistas e democráticas de um modo geral, já de há muito foi identificado o adversário comum e primeiro: o bolsonarismo, pelo que é e pelo que representa, enquanto governo e emergência da extrema direita (desafio orgânico e ideológico), mas, igualmente, como projeto, em curso, de ruptura do processo democrático.

A guerra bolsonarista: Hasselmann x Zambelli

Por André Barrocal, na revista CartaCapital:

As deputadas Joice Hasselmann e Carla Zambelli, do PSL paulista, estão em guerra, a ponto de a primeira acusar a segunda ao Supremo Tribunal Federal (STF) de três crimes. Jair Bolsonaro diverte-se com o enrosco em fake news por parte de Joice, sua ex-líder no Congresso, e pede ao STF que a ponha na lista de investigados do inquérito que mira as milícias digitais presidenciais.

A batalha é reveladora dos métodos barra-pesada do bolsonarismo, a incluir alegado roubo de informações e, talvez, aquele serviço particular de inteligência que o presidente diz ter.

Métodos que, nesse caso, estão a serviço não só da luta política, mas também da tentativa de salvar a pele de um filho do ex-capitão, o deputado federal Eduardo.

A pandemia dissecou a tirania de Bolsonaro

Por Guilherme Antonio Fernandes e Sara Toledo, no jornal Le Monde Diplomatique-Brasil:

O desinteresse que Jair Bolsonaro tem mostrado em relação ao combate à pandemia que devasta e ceifa a vida de tantos brasileiros demonstra a face mais sombria de uma pessoa que não apresenta qualquer conexão com os rumos da sociedade brasileira. Bolsonaro, além de perdido e sem horizonte para oferecer ao país, parece estar cada vez mais desinteressado em tentar, ao menos, disfarçar que governa para seus familiares e amigos, e não para o povo brasileiro. É evidente que seu governo tem apenas uma preocupação particular.