quarta-feira, 15 de julho de 2020
STF avança na apurações das fake news
Editorial do site Vermelho:
A decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de atender ao pedido da Polícia Federal (PF) e autorizar o acesso aos dados da investigação do Facebook sobre a rede de contas e perfis falsos nas redes sociais ligados a integrantes do gabinete do presidente Jair Bolsonaro, a seus filhos e aliados, representa um importante avanço para a investigação da usina de fake news bolsonarista.
A decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de atender ao pedido da Polícia Federal (PF) e autorizar o acesso aos dados da investigação do Facebook sobre a rede de contas e perfis falsos nas redes sociais ligados a integrantes do gabinete do presidente Jair Bolsonaro, a seus filhos e aliados, representa um importante avanço para a investigação da usina de fake news bolsonarista.
terça-feira, 14 de julho de 2020
Leandro Narloch e a homofobia na CNN
Por Altamiro Borges
Na sexta-feira passada (10), a ainda novata CNN-Brasil – que tenta convencer os telespectadores de que não é uma emissora bolsonarista, chapa-branca – demitiu o jornalista Leandro Narloch, que é conhecido por suas posições reacionárias e pelos artigos postados na revista lavajatista Crusoé.
Segundo noticiou o UOL, “os comentários associando a população homossexual à promiscuidade resultaram em sua demissão... O contrato foi rescindido unilateralmente. A partir de agora, ele está fora de todos os telejornais da emissora. Ainda não há definição sobre substituto para o posto”.
Na sexta-feira passada (10), a ainda novata CNN-Brasil – que tenta convencer os telespectadores de que não é uma emissora bolsonarista, chapa-branca – demitiu o jornalista Leandro Narloch, que é conhecido por suas posições reacionárias e pelos artigos postados na revista lavajatista Crusoé.
Segundo noticiou o UOL, “os comentários associando a população homossexual à promiscuidade resultaram em sua demissão... O contrato foi rescindido unilateralmente. A partir de agora, ele está fora de todos os telejornais da emissora. Ainda não há definição sobre substituto para o posto”.
Gilmar Mendes cutuca a ferida dos generais
Por Altamiro Borges
No sábado passado (11), o ministro Gilmar Mendes pôs o dedo na ferida ao criticar, em uma live, a ocupação militar do Ministério da Saúde em plena pandemia do coronavírus. "Isso é péssimo para a imagem das Forças Armadas. É preciso dizer isso de maneira muito clara: o Exército está se associando a esse genocídio".
De imediato, os generais rancorosos reagiram. Em nota, o Ministério da Defesa repudiou “veementemente” a crítica do ministro do STF: "Trata-se de uma acusação grave, além de infundada, irresponsável e, sobretudo, leviana... Na atual pandemia, as Forças Armadas estão completamente empenhadas em preservar vidas".
No sábado passado (11), o ministro Gilmar Mendes pôs o dedo na ferida ao criticar, em uma live, a ocupação militar do Ministério da Saúde em plena pandemia do coronavírus. "Isso é péssimo para a imagem das Forças Armadas. É preciso dizer isso de maneira muito clara: o Exército está se associando a esse genocídio".
De imediato, os generais rancorosos reagiram. Em nota, o Ministério da Defesa repudiou “veementemente” a crítica do ministro do STF: "Trata-se de uma acusação grave, além de infundada, irresponsável e, sobretudo, leviana... Na atual pandemia, as Forças Armadas estão completamente empenhadas em preservar vidas".
Pelos que ficaram em Pistoia!
Por Manuel Domingos Neto
Ao dizer que o Exército estaria se associando ao genocídio, o ministro Gilmar Mendes falou o que os mais informados deveriam estar gritando há muito tempo.
O governo federal menospreza a vida dos brasileiros. Como instância pública responsável por coordenar o esforço nacional contra a pandemia, não cumpre o seu papel. Desrespeita o sofrimento da sociedade, manipula estatísticas, receita remédio ineficaz, agride a ciência, atrapalha governadores e prefeitos que lutam para atenuar a catástrofe. Age em favor da morte de multidões indefesas. É genocida.
Ao dizer que o Exército estaria se associando ao genocídio, o ministro Gilmar Mendes falou o que os mais informados deveriam estar gritando há muito tempo.
O governo federal menospreza a vida dos brasileiros. Como instância pública responsável por coordenar o esforço nacional contra a pandemia, não cumpre o seu papel. Desrespeita o sofrimento da sociedade, manipula estatísticas, receita remédio ineficaz, agride a ciência, atrapalha governadores e prefeitos que lutam para atenuar a catástrofe. Age em favor da morte de multidões indefesas. É genocida.
segunda-feira, 13 de julho de 2020
Cloroquina enrica empresários bolsonaristas
Por Altamiro Borges
Com o sugestivo título “Quem ganha com a cloroquina no Brasil”, o jornal Estadão publicou neste sábado (11) uma longa matéria que ajuda a explicar porque o agora “infectado” Jair Bolsonaro virou garoto propaganda de um remédio questionado por entidades médicas do mundo todo e pela própria Organização Mundial da Saúde (OMS).
Segundo a reportagem, “a campanha do presidente ajudou a empurrar os negócios de cinco empresas autorizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a produzir o medicamento no país. Elas não informam quanto o faturamento aumentou, mas dados do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma) mostram que o consumo de cloroquina pelos brasileiros cresceu 358% durante a pandemia”.
Com o sugestivo título “Quem ganha com a cloroquina no Brasil”, o jornal Estadão publicou neste sábado (11) uma longa matéria que ajuda a explicar porque o agora “infectado” Jair Bolsonaro virou garoto propaganda de um remédio questionado por entidades médicas do mundo todo e pela própria Organização Mundial da Saúde (OMS).
Segundo a reportagem, “a campanha do presidente ajudou a empurrar os negócios de cinco empresas autorizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a produzir o medicamento no país. Elas não informam quanto o faturamento aumentou, mas dados do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma) mostram que o consumo de cloroquina pelos brasileiros cresceu 358% durante a pandemia”.
‘Jairzinho paz e amor’ libera seus capangas
Por Altamiro Borges
Enquanto Bolsonaro se finge de "Jairzinho paz e amor" para escapar do impeachment, seus capangas seguem destilando ódio. Na semana passada, o deputado Otoni de Paula (PSC-RJ), vice-líder do governo, postou um vídeo na internet referindo-se ao ministro Alexandre de Moraes como "lixo", "canalha" e "esgoto do STF".
Diante da repercussão negativa do vídeo, o raivoso deputado bolsonarista enviou uma carta ao "mito" pedindo afastamento "temporário" da vice-liderança do governo. Segundo ele, o objetivo do pedido foi evitar maior desgaste na já desgastada relação do presidente com o Supremo Tribunal Federal.
Enquanto Bolsonaro se finge de "Jairzinho paz e amor" para escapar do impeachment, seus capangas seguem destilando ódio. Na semana passada, o deputado Otoni de Paula (PSC-RJ), vice-líder do governo, postou um vídeo na internet referindo-se ao ministro Alexandre de Moraes como "lixo", "canalha" e "esgoto do STF".
Diante da repercussão negativa do vídeo, o raivoso deputado bolsonarista enviou uma carta ao "mito" pedindo afastamento "temporário" da vice-liderança do governo. Segundo ele, o objetivo do pedido foi evitar maior desgaste na já desgastada relação do presidente com o Supremo Tribunal Federal.
Ricardo Eletro irá ao “Caldeirão do Huck”?
Por Altamiro Borges
Os internautas não esquecem e nem perdoam. Na semana passada, o empresário Ricardo Nunes, fundador da rede Ricardo Eletro, foi preso sob a acusação de sonegar R$ 600 milhões em impostos. De imediato, as redes sociais indagaram se o sonegador seria convidado a participar do programa “Caldeirão do Huck”, da TV Globo.
A revista Veja colecionou várias mensagens sarcásticas postadas no Twitter. Conforme registrou já no título da matéria, “após prisão de fundador da Ricardo Eletro, internautas cobram Luciano Huck”. A revista lembra que o apresentador global “chegou a receber Ricardo Nunes em seu programa e exaltou a trajetória dele”.
Os internautas não esquecem e nem perdoam. Na semana passada, o empresário Ricardo Nunes, fundador da rede Ricardo Eletro, foi preso sob a acusação de sonegar R$ 600 milhões em impostos. De imediato, as redes sociais indagaram se o sonegador seria convidado a participar do programa “Caldeirão do Huck”, da TV Globo.
A revista Veja colecionou várias mensagens sarcásticas postadas no Twitter. Conforme registrou já no título da matéria, “após prisão de fundador da Ricardo Eletro, internautas cobram Luciano Huck”. A revista lembra que o apresentador global “chegou a receber Ricardo Nunes em seu programa e exaltou a trajetória dele”.
Quem precisa pedir perdão é a Globo
Por Ângela Carrato, no blog Viomundo:
Roberto Marinho, que nunca quis ser político, mas entrou para a história como quem mandou e desmandou na política brasileira, possuía um jeito especial para lidar com situações delicadas.
Jamais se atirava de peito aberto e preferia sondar o terreno em busca de adesões e apoios.
Mesmo sem a astúcia do patriarca, seus filhos acabam de repetir a mesma estratégia.
O artigo assinado pelo colunista Ascânio Seleme, publicado na edição de hoje (11/7) pelo jornal O Globo, sob o título de “É hora de perdoar o PT” (na íntegra, ao final), é um exemplo desse tipo de comportamento.
Seleme não é um colunista qualquer.
Durante anos chefiou a redação de O Globo, que Roberto Marinho considerava o veículo de comunicação mais importante dentre os tantos que possuía.
Roberto Marinho, que nunca quis ser político, mas entrou para a história como quem mandou e desmandou na política brasileira, possuía um jeito especial para lidar com situações delicadas.
Jamais se atirava de peito aberto e preferia sondar o terreno em busca de adesões e apoios.
Mesmo sem a astúcia do patriarca, seus filhos acabam de repetir a mesma estratégia.
O artigo assinado pelo colunista Ascânio Seleme, publicado na edição de hoje (11/7) pelo jornal O Globo, sob o título de “É hora de perdoar o PT” (na íntegra, ao final), é um exemplo desse tipo de comportamento.
Seleme não é um colunista qualquer.
Durante anos chefiou a redação de O Globo, que Roberto Marinho considerava o veículo de comunicação mais importante dentre os tantos que possuía.
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