Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:
Não ouviremos mais a voz do ministro Celso de Mello nas sessões do STF, especialmente firme quando ele exaltava o primado da Constituição e da democracia, a sujeição de todos ao rigor da lei e a independência do Judiciário.
Nesta quinta-feira ele despediu-se da corte onde passou 31 anos, com o longo voto em defesa de sua determinação para que o presidente da República preste depoimento presdencial sobre o caso Moro.
A sessão ainda transcorre quando escrevo mas o que quero destacar são as palavras graves que disse na quarta-feira, ao receber homenagem dos colegas em sessão virtual.
domingo, 11 de outubro de 2020
sábado, 10 de outubro de 2020
A multa do “pornofilósofo” Olavo de Carvalho
Por Altamiro Borges
O colunista Ancelmo Gois postou no jornal O Globo que "o pornofilósofo Olavo de Carvalho vai ter que pagar, em 15 dias, uma indenização de R$ 2,9 milhões a Caetano Veloso. A decisão é da 50ª Vara Cível do RJ". Será que a famiglia Bolsonaro também vai abandonar o seu guru, assim como fez com a terrorista Sara Winter e o blogueiro colérico Allan dos Santos?
O valor se refere ao total da multa aplicada a Olavo de Carvalho pelo não cumprimento da liminar que mandou que ele apagasse as acusações de pedofilia postadas contra o cantor em 2017. “Já o valor da condenação pelos danos morais (R$ 65.966,78) foi depositado judicialmente em agosto”, informa o colunista de O Globo.
O colunista Ancelmo Gois postou no jornal O Globo que "o pornofilósofo Olavo de Carvalho vai ter que pagar, em 15 dias, uma indenização de R$ 2,9 milhões a Caetano Veloso. A decisão é da 50ª Vara Cível do RJ". Será que a famiglia Bolsonaro também vai abandonar o seu guru, assim como fez com a terrorista Sara Winter e o blogueiro colérico Allan dos Santos?
O valor se refere ao total da multa aplicada a Olavo de Carvalho pelo não cumprimento da liminar que mandou que ele apagasse as acusações de pedofilia postadas contra o cantor em 2017. “Já o valor da condenação pelos danos morais (R$ 65.966,78) foi depositado judicialmente em agosto”, informa o colunista de O Globo.
sexta-feira, 9 de outubro de 2020
O agronegócio e o governo Bolsonaro
Por Luana Forlini, no site Brasil Debate:
Não é novidade nenhuma afirmar que o governo de Jair Bolsonaro está destruindo o meio ambiente, as florestas e os biomas brasileiros, está passando a boiada, para utilizar uma expressão do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Recordes de queimadas, ataques contra comunidades indígenas e quilombolas, esvaziamento de órgãos como o Ibama e o ICMbio. A imagem do Brasil no exterior, sobretudo na Europa onde a pauta ambiental ganhou terreno nos últimos anos, está fragilizada. O Acordo Mercosul-União Europeia bambeia e os produtos do agronegócio brasileiro estão em vias de serem boicotados. Diante desse cenário, o agronegócio ora parece criticar, ora apoiar Bolsonaro. Como entender esse posicionamento?
Não é novidade nenhuma afirmar que o governo de Jair Bolsonaro está destruindo o meio ambiente, as florestas e os biomas brasileiros, está passando a boiada, para utilizar uma expressão do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Recordes de queimadas, ataques contra comunidades indígenas e quilombolas, esvaziamento de órgãos como o Ibama e o ICMbio. A imagem do Brasil no exterior, sobretudo na Europa onde a pauta ambiental ganhou terreno nos últimos anos, está fragilizada. O Acordo Mercosul-União Europeia bambeia e os produtos do agronegócio brasileiro estão em vias de serem boicotados. Diante desse cenário, o agronegócio ora parece criticar, ora apoiar Bolsonaro. Como entender esse posicionamento?
Responsabilidade fiscal ou social
Por Paulo Kliass, no site Carta Maior:
O debate sério e comprometido a respeito de alternativas de política macroeconômica para superar a atual crise social e econômica continua sendo interditado em amplos espaços de formação de opinião. A julgar pelas reiteradas manifestações do superministro da Economia e pelas avaliações dos chamados “especialistas” nas páginas e telas dos grandes meios de comunicação, não restaria alternativa que não seja a continuidade da aplicação das receitas do ajuste fiscal da perversidade.
O debate sério e comprometido a respeito de alternativas de política macroeconômica para superar a atual crise social e econômica continua sendo interditado em amplos espaços de formação de opinião. A julgar pelas reiteradas manifestações do superministro da Economia e pelas avaliações dos chamados “especialistas” nas páginas e telas dos grandes meios de comunicação, não restaria alternativa que não seja a continuidade da aplicação das receitas do ajuste fiscal da perversidade.
Os efeitos políticos da pandemia
Charge: Maurizio Boscarol/Itália |
Trump – seu modelo e inspiração – ronda cheio de raiva, nos EEUU, os limites da democracia representativa: corteja a Klu-klux-Klan, deprecia os negros e latinos, alimenta o negacionismo e exala ódio por todos os poros. Levanta o “espectro do comunismo”, que habita apenas os seus sonhos fascistas e trata seus adversários políticos como inimigos da nação que ele idealizou. E aquela que ele pretende impor, como modelo muito distante daquela idealizada pelos seus “País Fundadores”. Trump é o pai desvairado do nacionalismo dos países ricos, que só aceita alianças com sabujos e não se importa, no seu desvario, com o futuro dos seus compatriotas, muito menos com o futuro da humanidade. Trump só vive a sublimação histérica do seu presente fascista: sem passado e sem futuro.
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