A eleição de 2020 no Brasil traz duas tendências claras:
- os candidatos aventureiros (de "fora da política") perderam força; provavelmente, o eleitor compreendeu que apostar em Witzel e outros seres vindos do pântano da "antipolítica" é o caminho para a tragédia;
- a derrota pessoal de Bolsonaro nas principais capitais brasileiras.
Já tratei do primeiro ponto em outros textos. Dessa vez, vou-me debruçar sobre a segunda tendência, que fica clara após as últimas pesquisas eleitorais.
Bolsonaro é um presidente sem partido: saiu do PSL e não conseguiu viabilizar outra legenda. Mas nas duas maiores cidades brasileiras embarcou nas candidaturas do partido Republicanos, controlado pela turma de Edir Macedo: Crivella no Rio e Russomano em São Paulo.