Se a sociedade não se mobilizar, a reforma tributária proposta por Bolsonaro-Guedes promete tirar, a cada ano, R$ 32 bilhões dos trabalhadores com carteira assinada ao diminuir, de 8% para 6%, a contribuição patronal para o FGTS. (…) É hora de o Brasil reagir. Deixar a banda ou a boiada passar é enfiar o pescoço (e o bolso) na guilhotina.
A pandemia não apenas provocou crise sanitária no Brasil, mas aprofundou também a social. A pobreza aumenta. Dados divulgados pelo IBGE em 12/11 revelam que, em 2019, 51,7 milhões de brasileiros viviam na pobreza. Na extrema pobreza se encontravam 13,6 milhões de pessoas, com renda per capita inferior a R$ 151 mensais. Somos o nono país mais desigual do mundo.