terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

Volta às aulas e o alerta do Reino Unido

Por Altamiro Borges

Enquanto o showman João Doria, governador de São Paulo, jura que a volta às aulas presenciais é segura, reportagem do jornal The Guardian aponta que o Reino Unido regista, desde janeiro, até cem internações semanais de crianças com uma rara síndrome inflamatória. Ela seria causada pela Covid-19.

Batizada de síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica (SIM-P), ela já havia se manifestado na primeira onda da pandemia. Os sintomas incluem febre prolongada superior a 38 graus, dor de estômago, diarreia, erupção cutânea vermelha generalizada e inchaço dos dedos das mãos e pés.

Segundo o jornal, entre 12 e 15 crianças são diariamente hospitalizadas com sintomas desta síndrome desde o início de janeiro. A síndrome tem sido monitorada pelas autoridades de saúde, que garantem que não há motivos para pânico. Devido à identificação precoce da síndrome, poucos casos de hospitalização se tornaram graves, informa o Guardian.

As prefeituras e os desafios da esquerda

Covid ceifa 11 milhões de empregos no Brasil

A empresa de bitcoin ungida pela Universal

A insensibilidade política nacional

Famílias sofrem com fim auxílio emergencial

Bolsonarismo e o fascismo dos dias atuais

A elite do atraso e suas mazelas

Por Paulo Nogueira Batista Jr.

Gostaria hoje de dar uns tecos na “elite do atraso”. Ela merece muito mais do que tecos, claro. Mas vou exercer certa autocontenção. Não é fácil fazê-lo, como o leitor certamente imagina. No Brasil, os donos do dinheiro e do poder apresentam características altamente problemáticas, como se sabe há muito tempo. Machado de Assis já notava em 1861: “O país real, esse é bom, revela os melhores instintos; mas o país oficial, esse é caricato e burlesco”. Machado foi um de muitos grandes brasileiros que não se conformaram com o contraste entre o país e suas camadas dirigentes.

Jornalixo de guerra da Globo contra Lula

Por Jeferson Miola, em seu blog:

Há décadas, desde o nascimento do PT e a consolidação da liderança popular do Lula, a Rede Globo pratica um jornalixo de guerra contra Lula e o PT. Ao longo desta trajetória antipetista, a Globo se aliou ao que de mais podre e vomitável viceja na política e nas instituições públicas e privadas.

O grupo econômico do clã Roberto Marinho se vale da fachada de órgão de comunicação para operar o projeto político e de poder oligárquico sob o disfarce da “liberdade de imprensa”.

É impensável imaginar que o Brasil pudesse ser jogado no precipício fascista sem a atuação ativa e metódica da Globo, que esteve por trás dos atentados à democracia em 1964 e 2016.

Anvisa: a hipocrisia do contra-almirante

Por João Vicente Goulart, no site do Instituto João Goulart:


Que o governo Bolsonaro é inoperante, truculento e lotado de militares que o imitam na boçalidade, todos nós estamos presenciando, mais ainda agora, quando a população clama por vacina o mais rápido possível e encontra entraves disfarçados de regulamentos, normas e dificuldades nas repartições e agências públicas, como se fossem invioláveis por serem “ordem do dia”.

O militar Antônio Barra Torres, que é contra-almirante, notável turista, como indicou em seu currículo para aprovação no Senado Federal, onde sinalizou muito mais as suas viagens e os lugares do planeta onde esteve, assim como sua paixão por motociclismo e telas em óleo. Este médico cardiologista da caserna nada demostrou como cientista e/ou pesquisador para dirigir uma importante agência de saúde pública como a Anvisa, que deve zelar pela saúde da população de nossa nação.

Olímpio, Amoêdo e os ‘tchutchucas do Centrão’


Por Altamiro Borges

As alianças fisiológicas e bilionárias de Jair Bolsonaro, encaradas como vitais para a salvação do seu laranjal, estão deixando o “capetão” e seus milicianos na defensiva. Eles apanham de todos os lados e todos os dias. O que mais dói são as fustigadas de ex-bolsonaristas. Major Olímpio, que já foi um dos maiores bajuladores do capitão, é um que irrita os "tchutchucas do Centrão".

Na semana passada, o senador do PSL – que foi eleito em São Paulo surfando na onda bolsonarista – provocou o filhote 03 do presidente da República. Ele postou um vídeo antigo no qual o deputado Eduardo Bolsonaro criticava “quem se vendia” para o Centrão, e ainda ironizou: "Vamos relembrar seu vídeo, tchutchuca do Centrão?".

domingo, 7 de fevereiro de 2021

Veja dá uma “segunda chance” para Bolsonaro

Por Altamiro Borges


O “Capitão Cloroquina”, o novo apelido do genocida que desgoverna o Brasil, festejou muito as vitórias obtidas nas eleições para as presidências da Câmara dos Deputados e do Senado na semana passada. Respirando mais aliviado, Jair Bolsonaro avalia que afastou, pelo menos temporariamente, o risco da abertura de um processo de impeachment, salvou seus filhotes encrencados, destravou sua pauta fascista de “costumes” e melhorou as condições para sua reeleição em 2022.

Equador confirmará guinada à esquerda?

Capitão Cloroquina e os otários

STF, Lula e a Lava-Jato

Por Luiz Felipe Miguel
 

Diz a jornalista Mônica Bergamo que, mesmo reconhecendo a parcialidade de Moro, o Supremo não devolverá os direitos políticos a Lula.

Isso porque se debruçará apenas sobre os malfeitos ocorridos no julgamento relativo ao apartamento de Guarujá.

Caindo essa sentença, restaria de pé a condenação, igualmente farsesca, relativa ao sítio de Atibaia.

Moro também comandou a maior parte do processo do sítio, o que é mais do que suficiente para indicar a contaminação por sua parcialidade. Deixou o caso apenas quando assumiu o cargo com que Bolsonaro lhe recompensou os bons serviços prestados em favor de sua eleição.

Fake news como arma bolsonarista

Por Giovane Marcelino


Construída como tática eleitoral para destruir reputações de adversários e popularizar narrativas equivocadas e perigosas, como o negacionismo à ciência nas medidas de proteção a Covid-19, a máquina de fake news bolsonarista avançou da Capital Federal aos pequenos municípios, subvertendo a democracia e colocando em risco a vida e a economia no Brasil. O necessário combate ao complexo mecanismo de divulgação de calúnias e inverdades precisa ir além da CPI das Fake News e de medidas corporativas como a da plataforma YouTube, que excluiu a página bolsonarista “Terça Livre” essa semana.

A esquerda está de volta no Equador

Por Mariana Serafini, no site Carta Maior:


Neste domingo (7) os equatorianos vão às urnas para escolher o próximo presidente. Da última vez que fizeram isso, em 2017, eles decidiram continuar com o projeto político de Rafael Correa, a Revolução Cidadã, mas foram traídos por Lenín Moreno, que se elegeu sob a influência do correísmo e imediatamente após assumir o cargo deu uma guinada completa à direita. Passados cinco anos, mesmo com a perseguição implacável de Lenín contra seus opositores, a esquerda está de volta no Equador e promete retomar a Revolução Cidadã, agora adaptada às novas necessidades, uma vez que o país é um dos mais atingidos pelo coronavírus nas Américas.

Os pés de barro de Bolsonaro

Por Bepe Damasco, em seu blog:


Desde quando comprar eleições para as mesas diretoras do Congresso Nacional e se jogar nos braços do fisiologismo vigarista do Centrão confere prestigio, popularidade e dá voto para um governante?

Desde quando tonar pública uma pauta de votações no Congresso Nacional, como fez Bolsonaro e seus aliados no Legislativo, voltada para o obscurantismo nos costumes e para a venda de patrimônio público, é capaz de alavancar projetos de reeleição?

Desde quando se pode esperar um mar de rosas na relação do governo com os políticos do Centrão, uma vez que a conhecida voracidade desta turma de péssima imagem pública por cargos e verbas será um obstáculo para Guedes entregar ao mercado as “reformas” e as privatizações?

Rival de Bolsonaro é uma pandemia econômica

Por Fernando Brito, em seu blog:


É claro que há uma imensa desumanidade, um desprezo olímpico pela vida humana e uma estupidez, em escala cavalar, no mantra de Jair Bolsonaro de que “pior que a pandemia é a economia” e em seus apelos para que as pessoas “saiam para trabalhar” de qualquer maneira, sem as restrições que, em maior ou menor grau, em todo o mundo se adotam.

Mas não são estas as razões do mantra bolsonarista, beneficiado pela banalização da morte que este ano de pandemia nos legou.

O colapso das contas públicas e a retração econômica causada pela perda de renda da população estão bem mais perto do que o foguetório da especulação na Bovespa faz pensar.