terça-feira, 16 de março de 2021

Marcelo Queiroga, o novo capacho da Saúde?

Por Altamiro Borges

Após longa fritura, o capitão Bolsonaro chutou o general Pazuello. O Brasil finalmente se livrou de “Eduardo Pesadelo”, o tal "craque em logística", o incompetente cúmplice de milhares de mortes por Covid. No seu lugar, como quarto capacho no Ministério da Saúde, entra Marcelo Queiroga, presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).

A mídia ainda tenta traçar o perfil do desconhecido ministro. Um ponto, porém, já é consensual. O médico formado pela Universidade Federal da Paraíba é um bolsonarista convicto. Fez campanha para o neofascista em 2018 e integrou sua equipe de transição. Ele tem tudo para ser tão servil como o milico humilhado e defenestrado – “o presidente manda e eu obedeço”, balbuciava o general.

segunda-feira, 15 de março de 2021

Lula implodirá apoio do Centrão a Bolsonaro?

O governo genocida e a exploração liberada

A presença das mulheres no ativismo digital

Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

O terceiro debate da nossa série de #lives no mês do Dia Internacional de Luta das Mulheres, que ocorre na terça-feira (16), às 19h, falará sobre um tema pra lá de empolgante: a presença das mulheres no ativismo digital e nas mídias alternativas!

Charô Nunes (@blogueirasnegras), Paula Guimarães (@portalcatarinas) e @julianefurno serão as poderosas mulheres que conduzirão este debate, com a mediação de @larissagould, jornalista e diretora do Barão de Itararé! Em pauta, o papel das mulheres na construção de uma mídia contra-hegemônica e os caminhos, ferramentas e desafios para promover a diversidade e, em especial, perspectivas antimachistas e antirracistas, no debate público.

A subversão do devido processo jornalístico

Por César Locatelli, no site Carta Maior:


A mais recente ditadura brasileira rotulava impropriamente todos seus opositores de subversivos. Quem subverte é aquele que revolve de baixo para cima, aquele que destrói os bons valores, que perverte, que corrompe, que perturba completamente, que transtorna, que desordena. Munidos dessa definição de Aurélio e Houaiss e ajudados pelas palavras de Carol Proner, Tereza Cruvinel, Cristina Serra e Cristiano Zanin, vejamos se o adjetivo ‘subversiva’ não se assenta como uma luva à imprensa tradicional e à Lava Jato.

“É uma vergonha para nosso sistema de justiça”

“Todos estão esperando um desfecho menos vergonhoso para esse episódio do Poder Judiciário no Brasil… É embaraçoso, vergonhoso, constrangedor depois de três anos dizer que o lugar [Curitiba] estava errado. Não há dúvidas que devemos comemorar. Parte da justiça foi feita, ainda que por linhas tortas”, assim Carol Proner inicia o encontro Lava Jato e o papel da mídia, promovido pelo Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé.

Qual a verdadeira origem da crise econômica?

O que a volta de Lula significa?

Eleições no Peru: o que está em jogo!

O novo quadro político com a volta da Lula

As medidas erradas no combate à pandemia

Descobriram a rachadinha do Jair Bolsonaro

O Nordeste e a reinvenção da política

domingo, 14 de março de 2021

Lula pode abalar apoio do Centrão a Bolsonaro

Por Altamiro Borges

Jair Bolsonaro que se cuide com seus velhos amiguinhos do "baixo clero" e do Centrão. Toda a mídia já especula que a anulação das injustas condenações do ex-presidente Lula, com a recuperação dos seus direitos políticos e sua elegibilidade para 2022, pode implodir a base de apoio do "capetão" no meio desses “profissas” da política nacional.

Como estampou no título o jornal O Globo de sexta-feira (12), "volta de Lula abala apoio a presidente no ‘baixo clero'". A matéria desmonta a bravata de que o neofascista gostaria da polarização com o líder petista. "Deputados ouvidos pelo GLOBO temem que ficar contra Lula seja um suicídio eleitoral no ano que vem".

A fascistização dá mais um passo na Educação

Por Altamiro Borges

Apesar de Jair Bolsonaro e de seus filhotes não saberem nem onde enfiam a máscara, o projeto de fascistização segue em curso no país. Na semana passada, o ministro-pastor Milton Ribeiro indicou uma fanática militante de movimentos de extrema-direita para o cargo de coordenadora de materiais didáticos do Ministério da Educação.

Como aponta o editorial da Folha, "Sandra Ramos é adepta do Escola sem Partido, movimento de íntima associação com o bolsonarismo. A escolha se insere numa teia de disputas internas no MEC, em vitória da ala ideológica da pasta, liderada pelo secretário de Alfabetização, Carlos Nadalim".

A pandemia avança e Bolsonaro despenca

Por Altamiro Borges

A pandemia avança, a economia afunda e o "idiota" do Jair Bolsonaro perde popularidade. O genocida engana cada vez menos brasileiros com seu “mimimi e frescuras”. Duas pesquisas divulgadas na semana passada – da XP/Ipespe e da Exame/Ideia – confirmam o persistente e consistente aumento da rejeição do laranjal. A coisa está ficando feia!

Na pesquisa XP/Ipespe, a porcentagem dos que consideram a gestão de Bolsonaro ruim ou péssima pulou de 42%, em fevereiro, para 45% em março. A trajetória de alta na avaliação negativa vem se desenhando desde outubro de 2020, quando estava em 31%. Já na sondagem produzida pela Exame/ideia, a desaprovação passou de 43%, no mês passado, para 46% no atual – e a aprovação do governo caiu de 31% para 28%.

Avanço da Covid na ‘república dos assassinos’

Por Altamiro Borges

Ao completar um ano da primeira morte por Covid-19 no Brasil, o brilhante jornalista Eric Nepomuceno registrou no artigo intitulado "República dos assassinos", postado no site Brasil-247: "Segundo os dados oficiais, até a tarde de sexta-feira 12 de março foram 273.124 mortos".

"Ou seja: em 365 dias, 748 mortes diárias. Por hora, 31. Uma a cada dois minutos. Acontece que esse panorama mudou de maneira radical nos últimos dias, quando passaram a morrer mais de dois mil por dia, e essa média passou a ser de 83 mortos por hora. Mais de um por minuto".

General Pazuello pede para deixar o cargo

A volta de Lula e a reação de Bolsonaro

A crise da indústria e o papel do Estado

'Zé Arminha' é a cara da confusão na direita

Por Fernando Brito, em seu blog:

A noite de sexta-feira foi animada pelas gozações à troca dos memes publicados por Eduardo Bolsonaro, avisado em sua volta ao Brasil depois da Missão Spray em Israel.

Além de revelar ridícula “conversão” da família à vacina que nos faria “virar jacaré”, é a expressão pura da mentalidade doentia de quem encara o mundo como um confronto bélico, uma guerra permanente e de extermínio.

Mas, paradoxalmente, encarna, na reação horrorizada que provocou, sentimentos antagônicos à barbárie que a “bolsoarte” exposta na imagem estúpida.

Ao transformar em morte a ideia da vida, traduz fielmente a escolha que o país tem diante de si.