Por Marcelo Zero
Debaixo da plumagem por vezes branca e columbina de “negociações” e de “formação de alianças”, Biden esconde um feroz “falcão” unilateralista e militarista.
Em sua gestão, a águia norte-americana parece querer continuar a tradição de fazer guerra e promover conflitos.
Mal assumiu o governo e Biden já chamou Putin de assassino, acusou chineses de genocidas, bombardeou a Síria, aumentou pressões sobre o Irã e promete intensificar as sanções contra a Venezuela, entre outras coisas.
Nada de novo, é claro.
Quando assumiu, Obama também prometeu uma reviravolta na política externa dos EUA.
Prometeu negociações diplomáticas, políticas de formação de alianças, multilateralismo, etc., mas foi um dos mais belicosos e intervencionistas dos presidentes recentes.
sexta-feira, 26 de março de 2021
Filipe Martins, o assessor do genocida
Por Luis Felipe Miguel
Filipe Martins, o assessor do genocida que fez sinal supremacista ontem no Senado, está ameaçando processar todos que o chamarem de supremacista.
Garante que estava apenas ajeitando a lapela do terno. Quem viu o vídeo do que aconteceu sabe que essa desculpa é um novo deboche.
Depois postou fotos de Lula e Felipe Neto fazendo gestos semelhantes.
Mas mesmo um despreparado como ele sabe que o significado depende do contexto.
Os supremacistas brancos dos Estados Unidos fazem uso deliberado de símbolos ambíguos exatamente para depois dizer que era tudo inocente.
Filipe Martins, o assessor do genocida que fez sinal supremacista ontem no Senado, está ameaçando processar todos que o chamarem de supremacista.
Garante que estava apenas ajeitando a lapela do terno. Quem viu o vídeo do que aconteceu sabe que essa desculpa é um novo deboche.
Depois postou fotos de Lula e Felipe Neto fazendo gestos semelhantes.
Mas mesmo um despreparado como ele sabe que o significado depende do contexto.
Os supremacistas brancos dos Estados Unidos fazem uso deliberado de símbolos ambíguos exatamente para depois dizer que era tudo inocente.
A direita (ainda) não tem alternativa
Por Fernando Brito, em seu blog:
Jair Bolsonaro está no corner, encostado nas cordas e, pela primeira vez desde que tomou posse, tendo de aguentar apanhar sem devolver com mais forças os golpes.
A questão é que quem o encurrala não é a oposição de esquerda, mas a direita não-bolsonarista e o grupo do Centrão do qual o próprio Bolsonaro achou que se adonara ao patrocinar a eleição dos presidentes da Câmara e do Senado.
O primeiro quer tomar as rédeas da orientação político-econômica do governo. O segundo, quer devorar a própria máquina do governo.
Bolsonaro, ao menos temporariamente, perdeu seu pé de apoio nos militares (o grupo palaciano de generais enfraqueceu-se) e na maioria conservadora do Congresso, que não está disposta a acompanha-lo no desastre do (não)debate à pandemia.
Jair Bolsonaro está no corner, encostado nas cordas e, pela primeira vez desde que tomou posse, tendo de aguentar apanhar sem devolver com mais forças os golpes.
A questão é que quem o encurrala não é a oposição de esquerda, mas a direita não-bolsonarista e o grupo do Centrão do qual o próprio Bolsonaro achou que se adonara ao patrocinar a eleição dos presidentes da Câmara e do Senado.
O primeiro quer tomar as rédeas da orientação político-econômica do governo. O segundo, quer devorar a própria máquina do governo.
Bolsonaro, ao menos temporariamente, perdeu seu pé de apoio nos militares (o grupo palaciano de generais enfraqueceu-se) e na maioria conservadora do Congresso, que não está disposta a acompanha-lo no desastre do (não)debate à pandemia.
O ocaso de Moro, o ‘juiz ladrão’
Por Roberto Amaral, em seu blog:
Não há nada de novo no front, pois simplesmente foi exposto o chorume que vinha sendo mantido debaixo dos altos e peludos tapetes vermelhos do poder judiciário. Tudo o que vem sendo posto a nu pelos dois últimos julgamentos da 2ª turma do STF (a parcialidade mórbida do ex-juiz Sergio Moro) e reconhecido pelo anterior despacho do lerdo ministro Edson Fachin (a incompetência da 17ª Vara de Curitiba para julgar o ex-presidente Lula) era segredo de polichinelo. As decisões não alteram o status político de Lula, que já havia recuperado a liberdade e a cidadania. Vale para o registro histórico o duplo reconhecimento, pelo STF, de que o ex-presidente havia sido submetido a um julgamento político, como de há muito vinha denunciando a comunidade jurídica internacional.
Não há nada de novo no front, pois simplesmente foi exposto o chorume que vinha sendo mantido debaixo dos altos e peludos tapetes vermelhos do poder judiciário. Tudo o que vem sendo posto a nu pelos dois últimos julgamentos da 2ª turma do STF (a parcialidade mórbida do ex-juiz Sergio Moro) e reconhecido pelo anterior despacho do lerdo ministro Edson Fachin (a incompetência da 17ª Vara de Curitiba para julgar o ex-presidente Lula) era segredo de polichinelo. As decisões não alteram o status político de Lula, que já havia recuperado a liberdade e a cidadania. Vale para o registro histórico o duplo reconhecimento, pelo STF, de que o ex-presidente havia sido submetido a um julgamento político, como de há muito vinha denunciando a comunidade jurídica internacional.
Bolsonaro e o genocídio de 300 mil brasileiros
Editorial do site Vermelho:
A pandemia do novo coronavírus – que avança sob a guarida do bolsonarismo – acaba de alcançar uma nova e deplorável marca no Brasil. De acordo com o consórcio de imprensa que compila e atualiza diariamente as estatísticas da doença, o país ultrapassou, nesta quarta-feira (24), o patamar de 300 mil mortos por Covid-19.
Deve-se frisar que esse dado, já extremamente alarmante, não dá conta de toda a extensão da tragédia. É notória a subnotificação de casos e óbitos, a ponto de especialistas – como os pesquisadores do Observatório Covid-19 – cogitarem que mais de 415 mil brasileiros podem já ter morrido em decorrência direta da pandemia.
A pandemia do novo coronavírus – que avança sob a guarida do bolsonarismo – acaba de alcançar uma nova e deplorável marca no Brasil. De acordo com o consórcio de imprensa que compila e atualiza diariamente as estatísticas da doença, o país ultrapassou, nesta quarta-feira (24), o patamar de 300 mil mortos por Covid-19.
Deve-se frisar que esse dado, já extremamente alarmante, não dá conta de toda a extensão da tragédia. É notória a subnotificação de casos e óbitos, a ponto de especialistas – como os pesquisadores do Observatório Covid-19 – cogitarem que mais de 415 mil brasileiros podem já ter morrido em decorrência direta da pandemia.
Filipe Martins e o gesto nazista do olavete
Por Altamiro Borges
Filipe Martins, assessor para assuntos internacionais do "capetão", é um dos seguidores mais raivosos do filósofo de orifícios Olavo de Carvalho, guru da famiglia Bolsonaro. O gesto dos supremacistas brancos, feito durante sessão no Senado na quarta-feira (24), foi pura provocação. Sua impunidade será um incentivo aos neonazistas nativos, ao ódio racista.
Exibido em vídeo, o sinal feito com a mão pelo olavete forma as letras "W" e "P", significando "white power", "poder branco" em inglês. O gesto é utilizado em atos provocativos e violentos pelos neonazistas da Europa e pelos racistas assassinos da seita Ku Klux Klan dos EUA. Vários destes aloprados inclusive já foram presos em seus países.
Filipe Martins, assessor para assuntos internacionais do "capetão", é um dos seguidores mais raivosos do filósofo de orifícios Olavo de Carvalho, guru da famiglia Bolsonaro. O gesto dos supremacistas brancos, feito durante sessão no Senado na quarta-feira (24), foi pura provocação. Sua impunidade será um incentivo aos neonazistas nativos, ao ódio racista.
Exibido em vídeo, o sinal feito com a mão pelo olavete forma as letras "W" e "P", significando "white power", "poder branco" em inglês. O gesto é utilizado em atos provocativos e violentos pelos neonazistas da Europa e pelos racistas assassinos da seita Ku Klux Klan dos EUA. Vários destes aloprados inclusive já foram presos em seus países.
quinta-feira, 25 de março de 2021
Abertura das escolas alastrará a Covid-19?
Por Gilson Reis, na revista CartaCapital:
Informações divulgadas na imprensa há cerca de duas semanas apontam que uma análise dos dados móveis de celulares, a partir de rastreamento feito pelo Google, evidenciou uma alta movimentação de pessoas em áreas públicas simultaneamente aos períodos que antecederam o aumento do número de casos de Covid-19 no Brasil.
Em outras palavras, o crescimento alarmante de contaminações, internações e mortes por Covid-19 está atrelado à exposição a que os brasileiros se submeteram e ainda têm se submetido. Isso teve relação com as compras de Natal, com as festas de Ano Novo, com as viagens em janeiro, com os blocos clandestinos de Carnaval, com a flexibilização das medidas de distanciamento em diversas cidades e estados do país e, por que não dizer, pode também ter a ver com o retorno precipitado e irresponsável às aulas presenciais, onde essas voltaram, sem que houvesse a segurança sanitária para tanto.
Ficar vivo e agir corretamente
Por João Guilherme Vargas Netto
A velocidade dos acontecimentos faz quem insista em suas exigências passar por repetitivo. O agravamento da pandemia e seu cortejo de mortes e de desespero contido, ao mesmo tempo em que exige pressa em seu enfrentamento, alimenta uma interminável confusão de propósitos em que o essencial se perde como pormenor de pouca relevância.
É preciso persistir e continuar insistindo em que a VIA é o caminho: vacina para todos e vacinação organizada, isolamento social com regras suscetíveis de angariar apoio da população e auxílios emergenciais capazes de garantir um nível mínimo de sobrevivência nas difíceis situações por que todos passam.
A velocidade dos acontecimentos faz quem insista em suas exigências passar por repetitivo. O agravamento da pandemia e seu cortejo de mortes e de desespero contido, ao mesmo tempo em que exige pressa em seu enfrentamento, alimenta uma interminável confusão de propósitos em que o essencial se perde como pormenor de pouca relevância.
É preciso persistir e continuar insistindo em que a VIA é o caminho: vacina para todos e vacinação organizada, isolamento social com regras suscetíveis de angariar apoio da população e auxílios emergenciais capazes de garantir um nível mínimo de sobrevivência nas difíceis situações por que todos passam.
General Pazuello tomba atirando. E os nomes?
Por Altamiro Borges
Talvez temendo ser largado no campo de batalha, o general Eduardo Pazuello – já apelidado de Eduardo Pesadelo – chutou o pau da barraca. "Vídeo interno da cerimônia de posse do novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, evidenciou o grau de descontentamento do agora ex-ministro", relata o site da CNN-Brasil, que obteve a gravação.
A reportagem descreve a cena patética e constrangedora: "Em conversa com Queiroga, Pazuello diz ter sido alvo de uma 'ação orquestrada' e afirma que desde o mês passado sabia que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) estudava trocá-lo e inclusive que o nome do cardiologista era cogitado".
Talvez temendo ser largado no campo de batalha, o general Eduardo Pazuello – já apelidado de Eduardo Pesadelo – chutou o pau da barraca. "Vídeo interno da cerimônia de posse do novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, evidenciou o grau de descontentamento do agora ex-ministro", relata o site da CNN-Brasil, que obteve a gravação.
A reportagem descreve a cena patética e constrangedora: "Em conversa com Queiroga, Pazuello diz ter sido alvo de uma 'ação orquestrada' e afirma que desde o mês passado sabia que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) estudava trocá-lo e inclusive que o nome do cardiologista era cogitado".
Lira ameaça com “remédios amargos, fatais”
Por Altamiro Borges
No noticiário das tevês, rádios, jornais e sites crescem os relatos dramáticos e tristes de pessoas morrendo no chão dos hospitais à espera de maca e de doentes que acordam durante a intubação por falta de sedativo. O clima é de terror! Profissionais da saúde, pacientes e familiares estão apavorados com a escassez de leitos nas UTIs.
Apesar desse cenário de guerra, o genocida Jair Bolsonaro – que tratou a Covid como "gripezinha" e fez de tudo para sabotar o enfrentamento à pandemia – segue fazendo seu teatrinho. Agora, um ano após o início da tragédia e mais de 300 mil mortos, o “capetão” anuncia a criação de "comitê nacional" para tratar do coronavírus. É um farsante!
No noticiário das tevês, rádios, jornais e sites crescem os relatos dramáticos e tristes de pessoas morrendo no chão dos hospitais à espera de maca e de doentes que acordam durante a intubação por falta de sedativo. O clima é de terror! Profissionais da saúde, pacientes e familiares estão apavorados com a escassez de leitos nas UTIs.
Apesar desse cenário de guerra, o genocida Jair Bolsonaro – que tratou a Covid como "gripezinha" e fez de tudo para sabotar o enfrentamento à pandemia – segue fazendo seu teatrinho. Agora, um ano após o início da tragédia e mais de 300 mil mortos, o “capetão” anuncia a criação de "comitê nacional" para tratar do coronavírus. É um farsante!
quarta-feira, 24 de março de 2021
Fim do foro privilegiado do general Pazuello
Por Altamiro Borges
Após ser defecado do laranjal dos genocidas, o general Eduardo Pazuello – já apelidado de Eduardo Pesadelo – perdeu o "foro privilegiado" e agora poderá ser alvo de investigações. O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quarta-feira (24) que seja enviado à primeira instância o inquérito sobre as suas omissões no enfrentamento à pandemia da Covid-19.
A investigação tem como foco principal o colapso da saúde em Manaus (AM), no início deste ano, com as cenas dramáticas das mortes por falta de oxigênio nos hospitais. Já há inúmeros indícios de que o tal "craque em logística" sabia da falta do produto e não fez nada para resolver o problema.
Após ser defecado do laranjal dos genocidas, o general Eduardo Pazuello – já apelidado de Eduardo Pesadelo – perdeu o "foro privilegiado" e agora poderá ser alvo de investigações. O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quarta-feira (24) que seja enviado à primeira instância o inquérito sobre as suas omissões no enfrentamento à pandemia da Covid-19.
A investigação tem como foco principal o colapso da saúde em Manaus (AM), no início deste ano, com as cenas dramáticas das mortes por falta de oxigênio nos hospitais. Já há inúmeros indícios de que o tal "craque em logística" sabia da falta do produto e não fez nada para resolver o problema.
Mulheres debatem a batalha para salvar vidas
Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:
No mês do Dia Internacional de Luta das Mulheres e no marco de quase 300 mil mortes por coronavírus no Brasil, três mulheres do campo da saúde discutem, no dia 25 de março, a batalha para salvar vidas em meio ao pandemônio bolsonarista. A live, promovida pelo Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, vai ao ar às 19h, nas redes da entidade. Confira quem são as debatedoras que participam da conversa:
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