domingo, 4 de abril de 2021

Hospitais sem UTIs e cemitérios lotados

Por Altamiro Borges

Uma longa reportagem da Deutsche Welle (DW), intitulada "São Paulo entre hospitais sem leitos e cemitérios lotados", mostra a tragédia da pandemia no estado mais rico do Brasil. Ela confirma o colapso do sistema de saúde e até funerário num país desgovernado pelo genocida e negacionista Jair Bolsonaro.

"No cemitério Vila Nova Cachoeirinha, em São Paulo, os enterros de adultos estão suspensos. Com 28 mil sepulturas, o segundo maior cemitério da cidade mais populosa do país não tem mais espaço para abrigar os corpos que chegam ao local, a maioria vítima da Covid-19”. O serviço segue disponível apenas para jazigos já reservados e nas quadras destinadas a crianças”, descreve a perturbadora matéria do site de origem alemã.

Governo “investe" em influenciadores digitais

Por Altamiro Borges

Apesar de já comprovado cientificamente que o tal "atendimento precoce" não funciona e que pode até gerar maiores problemas para as vítimas da Covid-19, o genocida Jair Bolsonaro tem investido milhões em grana pública para bancar a publicidade dessa prática. Isto é o que revela uma bombástica denúncia feita pela Agência Pública.

Segundo o site, mais de R$ 1,3 milhão já foram gastos nestas ações de marketing digital do governo. "O valor foi investido pelo Ministério da Saúde e pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e inclui R$ 85,9 mil destinados ao cachê de 19 'famosos' contratados para divulgar as campanhas em suas redes sociais".

Filipe Martins e o gesto nazista do olavete

'Bolsonaro tomou contra-ataque dos militares'

Por Eduardo Maretti, na Rede Brasil Atual:

A “reforma ministerial” de Jair Bolsonaro, que causou uma crise militar esta semana, foi a tentativa de fazer um movimento de autoproteção. Mas o presidente continua acuado e enfraquecido. “Ele blefou com os militares e tomou um contra-ataque”, diz Oswaldo Amaral, professor do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Para não descontentar ainda mais os comandantes (por exemplo desrespeitando o critério militar de antiguidade), o chefe do governo foi obrigado a aceitar um general que não era da sua preferência para comandar o Exército, Paulo Sérgio Nogueira. O militar teria perfil parecido ao de Edson Leal Pujol, o qual, por não controlar, o presidente queria, e conseguiu, ver fora do comando. Mas Bolsonaro “luta pra chegar até o fim do mandato”, avalia Amaral.

Suspeição de Moro, Lula Livre e impeachment

Por Jessy Dayane, no jornal Brasil de Fato:

Com a suspeição de Moro pela 2º turma do STF (Supremo Tribunal Federal) e a consequente anulação do processo pelo qual o ex-presidente Lula foi preso, os acontecimentos da última semana sem dúvida geraram um grande alvoroço na política brasileira, que, diga-se de passagem, já tem sido bem agitada.

Além da suspeição, na semana passada o país também alcançou a triste marca de 300 mil mortos pela pandemia, consequência da política genocida de Bolsonaro. Chegamos em um momento tão crítico do governo, que suas atitudes provocaram uma ameaça de impeachment feito pelo presidente da Câmara, Arthur Lira, eleito com o apoio do presidente Bolsonaro. É hora de intensificar a luta para desgastar esse governo!

Partido Militar aumenta poder e interferência

Por Jeferson Miola, em seu blog:


“Guerra de informação é um conceito envolvendo o uso e gerenciamento de informações e tecnologias da informação e comunicação em busca de uma vantagem competitiva sobre um adversário. Pode envolver uma coleção de informações táticas, métodos de asseverar a informação utilizada como válida, dispersar propaganda ou desinformação para desmoralizar ou manipular o inimigo e o público em geral, debilitando a qualidade da informação da força oposta. É similar à guerra psicológica” – [wikipédia].

O Partido Militar emplacou na mídia hegemônica mais uma estratégia diversionista e de dissimulação para iludir a sociedade, as instituições civis e o poder político.

Dr. Kássio acredita no “não matarás”?

Por Fernando Brito, em seu blog:

Não precisa haver intenção de matar quando se pratica um homicídio. Certamente, os pastores que, sob a cobertura de uma certa “Associação de Juristas Evangélicos”, criada entre outros pela ministra Damares Alves, não desejam assassinar seus fiéis ao pedirem e obterem do ministro Kássio Nunes Marques a liberação dos cultos presenciais na Páscoa.

Do golpe de 1964 à pandemia do coronavírus

Por Emilly Firmino e Tamyres Lima

A madrugada do dia 1º de abril de 1964 marcou o início do golpe militar sob a falsa narrativa de defender o Brasil de uma ‘ameaça comunista’. Hoje, além de exigir a reparação histórica da crueldade dos anos de ditadura, também é urgente identificar semelhanças e influências do passado, considerando a profunda relação entre as Forças Armadas e o atual presidente do Brasil.

Para analisar essa relação, que se expressa em episódios como a troca ministerial envolvendo as Forças Armadas no último 30 de março e as comemorações do golpe por membros do governo neste 31 de março, é preciso recapitular como chegamos a um golpe militar que mergulhou o Brasil em uma sangrenta ditadura entre 1964 e 1985 .

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