Por Marcos Coimbra, no site Brasil-247:
O tempo voa. Em menos de um ano, vamos eleger o próximo presidente. Se, é claro, a minoria de autoritários e supremacistas não prevalecer. São poucos, mas poderosos e ricos, estão dispostos a virar a mesa e, podemos ter certeza, vão tentar.
É a eleição menos incerta do Brasil moderno.
O que não quer dizer que seu desfecho seja inteiramente previsível.
Pela terceira vez, um novo presidente será escolhido com alguém mal querido e mal avaliado no cargo.
Aconteceu com Fernando Henrique em 2002, Temer em 2018 e, na primeira eleição depois da ditadura, com Sarney. Os três chegaram ao fim do governo se arrastando em níveis baixíssimos de aprovação e imagem horrível.