domingo, 27 de março de 2022
sábado, 26 de março de 2022
sexta-feira, 25 de março de 2022
Refletindo sobre a nova pesquisa Datafolha
25/3/22, São Paulo. Pabllo Vittar no encerramento do Festival Lollapalooza desta sexta-feira |
1) O resultado da pesquisa presencial do Datafolha confirma a fragilidade metodológica de algumas sondagens feitas por telefone, que apresentam distância entre Lula e Bolsonaro bem menor do que a mostrada pelo Datafolha.
2) Em termos estritamente numéricos, tudo continua como dantes. Lula tem expressivos 17 pontos de vantagem sobre Bolsonaro, enquanto a terceira via parece ter empacado de vez, cada vez mais próxima da inviabilização política definitiva.
3) A pequena subida de Bolsonaro e a ligeira queda de Lula precisam ser contextualizadas no tempo. Os 43% a 26%, no primeiro turno, e os 55% a 34% em favor de Lula no segundo turno, além de uma bela dianteira, revelam que Bolsonaro precisou de longos 4 meses, já que a última pesquisa do instituto foi divulgada em dezembro do ano passado, para encurtar um pouquinho a distância para Lula. Se, por hipótese, esse ritmo de crescimento for mantido, ele ficará longe de alcançar Lula. Seria mais preocupante se a melhora de Bolsonaro tivesse como base de comparação, por exemplo, uma pesquisa feita no mês passado.
Bolsolão do MEC: o padrinho é Jair
Foto: Marcos Corrêa/PR |
Nem por desempenho funcional, nem peso político.
O que está mantendo a insustentável defesa do pastor Milton Ribeiro no “bolsolão do MEC” é outra coisa: o fato de que os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, os dois personagens metidos em intermediação de verbas não são gente do ministro, mas de Jair Bolsonaro, a quem pagam em apoio político de suas redes de pastores.
O que está mantendo a insustentável defesa do pastor Milton Ribeiro no “bolsolão do MEC” é outra coisa: o fato de que os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, os dois personagens metidos em intermediação de verbas não são gente do ministro, mas de Jair Bolsonaro, a quem pagam em apoio político de suas redes de pastores.
A importância das artes na educação
Por Heleno Araújo, no jornal Brasil de Fato:
No último dia 21 de março, comemoramos o Dia Universal do Teatro, que homenageia uma das artes mais antigas da humanidade. A interpretação teatral está ligada às manifestações mais antigas do ser humano, que a usavam para rituais religiosos e ligados à mitologia. Os primeiros teatros no Brasil chegaram ainda quando do atracamento das primeiras caravelas da Coroa Portuguesa, momento em que a família real e os jesuítas passaram a usar o teatro como método de catequização cristã das populações indígenas que ocupavam e habitavam toda a América.
Cem anos de um partido indispensável
Editorial do site Vermelho:
“Depois, quando surgiu o novo dia,
a mesma intrepidez e a mesma valentia,
trinta e três vozes no Distrito,
vozes no norte, no sul,
vozes que o povo escolheu
pra o povo representar,
anunciavam ao céu,
anunciavam ao mar
que o partido do povo ainda
existia,
que o partido do povo não morria
porque o povo não morre e eles
eram o povo.
Sempre se refazendo.
Sempre novo.
Sempre no mesmo rumo.
Sempre novo.”
(Mário Lago)
É improvável que os nove homens reunidos na casa da Rua Visconde de Rio Branco, em Niterói, então capital do estado do Rio de Janeiro, no dia 22 de março de 1922, desconfiassem da dimensão de sua ousadia. No Brasil daquelas primeiras décadas do século 20, pipocavam, aqui e ali, partidos de origem operária, invariavelmente anarquistas, inexoravelmente marcados para morrer.
“Depois, quando surgiu o novo dia,
a mesma intrepidez e a mesma valentia,
trinta e três vozes no Distrito,
vozes no norte, no sul,
vozes que o povo escolheu
pra o povo representar,
anunciavam ao céu,
anunciavam ao mar
que o partido do povo ainda
existia,
que o partido do povo não morria
porque o povo não morre e eles
eram o povo.
Sempre se refazendo.
Sempre novo.
Sempre no mesmo rumo.
Sempre novo.”
(Mário Lago)
É improvável que os nove homens reunidos na casa da Rua Visconde de Rio Branco, em Niterói, então capital do estado do Rio de Janeiro, no dia 22 de março de 1922, desconfiassem da dimensão de sua ousadia. No Brasil daquelas primeiras décadas do século 20, pipocavam, aqui e ali, partidos de origem operária, invariavelmente anarquistas, inexoravelmente marcados para morrer.
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