terça-feira, 3 de maio de 2022

O mundo está se organizando em blocos?

Os 45 anos das "Mães da Praça de Maio"

Disputa em 2022 é entre civilização ou horror

Bolsocaro inviabiliza presente no Dia das Mães

Foto: Roberto Parizotti/Fotos Públicas
Por Altamiro Borges


O “capetão” Jair Bolsonaro, já apelidado de “Bolsocaro”, está infernizando a vida de milhões de famílias, destruindo seus sonhos e perspectivas. Pesquisa feita pelo Instituto Reclame Aqui mostra que 75% dos brasileiros não comprarão presentes do Dia das Mães no próximo domingo (8). O principal motivo para essa frustração é a disparada dos preços, a carestia de vida.

A sondagem foi publicada pelo jornal Valor. Ela aponta que 42% dos 6 mil consumidores ouvidos culpam a inflação pela impossibilidade da compra de presentes para as mães. Outra parcela cita o desemprego e a queda de salários. Já entre os entrevistados que vão presentear, 62% afirmam que gastarão valor igual ou menor do que gastaram em 2021.

segunda-feira, 2 de maio de 2022

Bolsonaristas hostilizam até equipe da Record

Charge: Machado
Por Altamiro Borges

Nem as emissoras amigas do "capetão", como a fundada pelo "bispo" Edir Macedo, escapam da fúria e da insanidade dos bolsonaristas. O site Notícias da TV informa que "uma equipe de reportagem da TV Vitória, afiliada da Record no Espírito Santo, foi hostilizada por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro neste domingo, 1º de Maio".

Os profissionais tiveram que deixar o protesto dos fascistas contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e por intervenção militar, realizado em Vitória (ES). "Os jornalistas precisaram ser escoltados pela Guarda Municipal para não sofrer agressões físicas de quem estava no local", descreve o site. Os bolsonaristas são realmente doentes, violentos e perigosos!

O Brasil e seus vizinhos

Por Paulo Nogueira Batista Jr.

Volto a falar um pouco do futuro. Queria dizer hoje algumas palavras sobre a integração do Brasil com a América Latina e o Caribe. É importante retomá-la, desfazendo os estragos produzidos nos governos Temer e Bolsonaro e indo além do que conseguimos nesse tema em períodos anteriores.

A importância da integração do Brasil com a sua vizinhança cresceu com a chamada “desglobalização”, na esteira da pandemia da Covid 19 e das consequências da guerra na Ucrânia. Depois desses dois choques monumentais, os países que prezam a sua autonomia e segurança se deram conta de que não podem continuar na dependência de cadeias produtivas longas, de uma ponta a outra do planeta. Iniciou-se assim um movimento de nacionalização ou regionalização da produção de bens e insumos estratégicos. Reshoring ou nearshoring são as expressões em inglês. (Faço questão de incluir os termos em inglês porque isso sempre ajuda um pouco a vencer as resistências do vira-latismo nacional).

2013 e a vacina contra o golpe anunciado

Charge: Aroeira
Por Luiz Eduardo Soares

Vocês me desculpem voltar a 2013, pela enésima vez, mas essa minha obsessão cumprirá o papel de nos conduzir ao tema inescapável: o golpe que Bolsonaro está montando - e anunciando -, peça a peça, passo a passo.

Qual a versão predominante nas esquerdas sobre 2013 (embora, felizmente, haja outras)?

As ruas foram tomadas por fascistas e despolitizados, liderados por interesses internacionais, que visavam a derrocada do governo Dilma e a estigmatização do PT.

Vocês sabem o que me impressiona nessa leitura simplificadora?

A rapidez com que uma interpretação se consagra quando confirma convicções anteriores e reforça os próprios valores. É muito difícil reconhecer contradições e lidar com a complexidade.

Dizer que 2013 revelaria suas verdadeiras intenções no golpe parlamentar do impeachment é mais ou menos como afirmar que a Igreja Católica medieval teria desvelado as intenções verdadeiras do cristianismo primitivo, ou que o stalinismo teria desnudado a verdadeira essência do marxismo, ou que a mercantilização das calças rasgadas e dos demais itens associados ao mundo hippie teriam demonstrado o caráter intrinsecamente (pequeno) burguês e capitalista do movimento libertário dos anos 1960, etc.

O fiasco dos atos bolsonaristas do 1° de maio

Artista expressa insatisfação da sociedade

Por que Chico Pinheiro deixou a Globo

A vitória de Lula contra Moro na ONU

Quem vai segurar o golpismo de Bolsonaro?

Decisão na ONU desmoraliza Sergio Moro

Não há perspectiva de cessar-fogo na Ucrânia

domingo, 1 de maio de 2022

Bolsonaro reforça ato esvaziado contra STF

Igreja católica critica golpismo no Brasil

Charge: Zé Dassilva
Por Altamiro Borges

A Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou na sexta-feira (29) uma carta à sociedade com duras críticas às “tentativas de ruptura da ordem institucional, hoje propagadas abertamente, [que] buscam colocar em xeque a lisura do processo eleitoral”. Sem citar nomes, o documento da cúpula da igreja católica é um petardo contra Jair Bolsonaro.

Num dos trechos, o texto enfatiza: “Tumultuar o processo eleitoral, fomentar o caos e estimular ações autoritárias não são, em definitivo, projeto de interesse do povo brasileiro. Reiteramos o nosso apoio às Instituições da República, particularmente aos servidores públicos, que se dedicam em garantir a transparência e a integridade das eleições”.

Uma receita do inferno em sociedade

Charge: Nani
Por Paulo Moreira Leite, no site Brasil-247:

Com a frieza dos jornais econômicos, o Valor Econômico acaba de divulgar a remuneração prevista dos diretores dos grandes bancos brasileiros.

Embora a desigualdade seja um traço conhecido da sociedade brasileira desde tempos coloniais, nem por isso os dados deixam de ser chocantes.

Descobre-se que oito diretores do Nubank, que em 2014 lançou seu primeiro produto - um cartão de crédito internacional - irão dividir uma bolada de R$ 804 milhões ao longo de 2022. Em média, cada um terá direito a R$ 100 milhões por ano, ou R$ 8,3 milhões por mês. (No Brasil de Bolsonaro, essa quantia equivale ao pagamento do auxilio emergencial para 20.000 famílias/mês).

Culpa pelo alto custo de vida é de Bolsonaro

Charge: Jota Camelo
Por Vanessa Grazziotin, no jornal Brasil de Fato:

Está insustentável e insuportável viver sob o governo Bolsonaro! Afora os ataques constantes à democracia, o desgoverno provoca um custo de vida muito alto. A cada dia fica mais difícil comprar alimentos, remédios, usar o transporte público; pagar escola privada tornou-se opção para poucos.

O custo da cesta básica aumentou 48,3% de fevereiro de 2019 a fevereiro desse ano. Os alimentos essenciais para a vida dos brasileiros passaram, em média, de R$ 482,40, para R$ 715,65 nesse período. A alta é o dobro da inflação acumulada, de 21,5%, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).

Carta compromisso em defesa da democracia

Charge: Nando Motta
Do Instituto Brasileiro de Estudos Políticos (Ibep):

O IBEP não é partido político, mas toma partido.

O processo de desmonte do Estado nacional está em curso, sem que a consciência cívica brasileira em geral tenha se dado conta. Algumas instituições já começam a obedecer às orientações do bolsonarismo e a agir de acordo com as diretrizes de Brasília. O exemplo mais recente é a soltura de garimpeiros ilegais sob a alegação de prazo vencido para a formalização de suas detenções, cujos agentes da Polícia Federal de forma irresponsável sugeriram que os infratores fossem eles próprios registrar as suas ilegalidades na delegacia mais próxima!

Bolsonaro afina para avançar outra vez

Charge: Carapiá
Por Fernando Brito, em seu blog:

O script não muda.

Tal como aconteceu com a “Operação Temer” no Sete de Setembro, Bolsonaro finge que “afina” com o STF e diz, hoje, que não quer “peitar o Supremo, dizer que eu sou mais importante, ou eu tenho mais coragem que eles, longe disso” e que fez o perdão ao brucutu Daniel Silveira ( que, admitiu, falou “coisas absurdas”) apenas porque julgou que “houve um excesso por parte do Supremo”, na fixação da pena em 8 anos e 9 meses de prisão.