terça-feira, 6 de dezembro de 2022

Bolsonaro promove apagão da máquina pública

Charge: Lafa/PIX: ultralafa@gmail.com
Por Iram Alfaia, no site Vermelho:


Bolsonaro chega ao fim do mandato com um apagão generalizado na máquina pública e sob o risco de não pagar os aposentados do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS). De acordo com levantamento do jornal Folha de S.Paulo, só há no caixa em dezembro R$ 2,4 bilhões para custear as despesas discricionárias dos órgãos, o que inclui compra de materiais e pagamento de contratos.

O bloqueio das contas de R$ 15,4 bilhões sobre recursos de ministérios e verbas carimbadas por parlamentares esvaziou o caixa em dezembro.

A farsa judicial contra Cristina Kirchner

Vice-presidenta Cristina Fernández de Kirchner
Por Jeferson Miola, em seu blog:


A ex-presidente e atual vice-presidente Cristina Fernández de Kirchner [CFK], também presidente constitucional do Senado da República de La Argentina, é vítima da mesma estratégia de perseguição judicial fascista que Lula foi vítima no Brasil.

A execução do plano fascista pela organização judicial mafiosa argentina seguiu o mesmo script da sua organização homóloga no Brasil, a gangue da Lava Jato.

A mídia hegemônica do país rioplatense, até o último fio de cabelo comprometida com o golpismo e o extremismo de direita – como o Grupo Clarín –, toca o bumbo com a sentença contra Cristina, que representa um duro golpe à democracia do país.

Os canalhas do judiciário e do ministério público [la fiscalía] argentinos foram, porém, ainda mais inventivos que seus homólogos brasileiros. Eles condenaram CFK a “apenas” seis anos de prisão – metade, portanto, do tempo que esta própria Inquisição Argentina anunciava, de 12 anos de enjaulamento de CFK na masmorra.

A contribuição do mau-caratismo de Moro

Charge: Fernandes
Por Jair de Souza


Em meados da década passada, o nome do então-juiz Sérgio Moro despontava com destaque nos veículos escritos de nossa imprensa corporativa, nos canais de televisão e nas programações transmitidas pelas ondas radiais. Ele tinha sido transformado por nossa mídia hegemônica em uma celebridade nacional e no abnegado salvador da pátria.

Como isso pôde ocorrer? O que poderia justificar que uma figura tão grotesca, inculta e de baixíssimo nível intelectual viesse a ser elevada à categoria de herói máximo da nação e fosse glorificada como o paladino da luta pela moralidade e contra a corrupção?

Lula às voltas com o capital financeiro

Foto: Ricardo Stuckert
Por Paulo Nogueira Batista Jr.

Só o Lula mesmo! Imagine, leitor, a eleição de 2022 sem ele na disputa. Estaríamos neste momento diante de mais quatro anos de desastre e desagregação. Agora, leitor, imagine o dificílimo quadro pós-eleitoral sem Lula. Digo isso sem nenhuma satisfação ou idolatria. A nossa dependência em relação a um só homem é altamente problemática. Muito pior do que a dependência da seleção brasileira jamais foi em relação a Neymar.

Pobreza bate recorde com Bolsonaro

O escândalo da carne de ouro no Catar

Bolsonaro foi erisipela nacional

O desafio da comunicação no governo Lula

Cristina Kirchner será julgada na Argentina

As fraudes eleitoreiras do Auxílio Brasil

Os limites dos discursos extremistas

domingo, 4 de dezembro de 2022

Bolsonaro cai e Lula cresce nas redes sociais

Charge: Jika
Por Altamiro Borges


Jair Bolsonaro segue recluso no Palácio da Alvorada. Dizem as más línguas que após a surra nas eleições ele vive chorando pelos cantos, que está bem deprimido. Nem dorme mais com a primeira-dama, a Micheque, e quem lhe faz companhia nas noitadas de insônia é o filhote 02, o Carluxo Pitbull. O clima é tão para baixo que o “capetão” nem pratica o que mais gosta, que é disparar fake news e destilar ódio pelas redes sociais.

Levantamento divulgado na semana passada pelo instituto Quaest mostra que o presidente, um viciado na internet, despencou no Índice de Popularidade Digital (IDP) em novembro. O indicador, que vai de zero a 100, é calculado diariamente. O IPD é calculado por meio de algoritmo de inteligência artificial que coleta e processa 152 variáveis das plataformas Twitter, Facebook, Instagram, YouTube, Wikipédia e Google.

Lula reforça luta pela libertação de Assange

Lula, Kristinn Hrafnsson e Joseph Farrell. Foto: Cláudio Kbene
Por Altamiro Borges


A semana passada foi de intensas atividades no Brasil pela libertação do jornalista Julian Assange, fundador do WikiLeaks que está preso injustamente no presídio de segurança máxima de Belmarsh, em Londres, na Inglaterra. Entre outras agendas, Kristinn Hrafnsson e Joseph Farrell, editores do renomado site, estiveram com o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Após a reunião, o líder petista postou fotos com os dois ativistas e pediu a libertação do preso político. “Me informaram da situação de saúde e da luta por liberdade de Julian Assange. Pedi para que enviassem minha solidariedade. Que Assange seja solto de sua injusta prisão”, tuitou. Em junho passado, quando foi aprovada a extradição do criador do WikiLeaks para os EUA, Lula já havia repudiado a brutal perseguição:

Pobreza bate recorde com Bolsonaro

Charge: Bruno Struzani/Desenholadino
Por Altamiro Borges


Na sexta-feira (2), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou dados alarmantes sobre o avanço da tragédia social no reinado das trevas de Jair Bolsonaro. Segundo o estudo, cerca de 62,5 milhões de pessoas (29,4% da população do país) estavam vivendo em situação de pobreza em 2021. Deste total, 17,9 milhões (8,4% da população) encontravam-se em extrema pobreza.

Esses foram os maiores índices registrados desde o início da série medida pelo IBGE, em 2012, com base nos parâmetros fixados pelo Banco Mundial. Entre 2020 e 2021, houve um aumento recorde nestes dois grupos: o contingente abaixo da linha de pobreza cresceu 22,7% (ou mais 11,6 milhões de pessoas); o das pessoas na extrema pobreza subiu 48,2% (ou mais 5,8 milhões). Uma regressão social sem precedentes!

Justiça penhora imóvel do apóstolo Valdemiro

Por Altamiro Borges

Na semana passada, a Justiça de São Paulo penhorou 50% de um imóvel de propriedade do “apóstolo” – título bem pretensioso e falso – Valdemiro Santiago, fundador e dono da Igreja Mundial do Poder de Deus. O apartamento, localizado na cidade de Rondonópolis (MT), tem 266,9 metros quadrados e três vagas de garagem. Segundo avaliação anexada ao processo de uma imobiliária, ele vale cerca de R$ 2 milhões.

Segundo informa Rogério Gentile no site UOL, “a penhora foi decidida em um processo movido pelo proprietário de um imóvel que cobra dívidas em aluguéis e IPTU da igreja, estimadas em cerca de R$ 360 mil, incluindo juros e correção monetária. A Igreja Mundial, que não nega a dívida, chegou a fazer um acordo judicial, mas não pagou nem mesmo a primeira parcela acertada”.

Bolsonaro, racismo e extrema direita

Teto de gastos pode tirar aposentadorias

Combate à extrema direita deve ser prioridade

O fracasso da política neoliberal de Guedes

Charge: Brum
Por Umberto Martins, no site da CTB:

Ao longo dos últimos quatro anos o ministro, e também rentista, Paulo Guedes não se cansou de anunciar, a cada espasmo do PIB, que a economia brasileira estava “bombando” ou até mesmo “voando”, conforme sugeriu da última vez que abordou o tema, em 28 de setembro, já na véspera do primeiro turno das eleições. “Nós voltamos em V. Eu acho que a economia está voando. Ela está vindo com força”, afirmou em painel do V Fórum Nacional do Comércio.

O fascismo ainda manda recados

Charge: Gervásio
Por Moisés Mendes, em seu blog:


O golpismo de patriota de porta de quartel, de arruaceiro de estrada e de tio e tia do zap vai cumprindo etapas e se dedica agora a um estágio que exige maiores doses de persistência e obsessão.

Começa a circular a tese segundo a qual a ameaça de golpe será permanente. E que quatro anos passam rápido.

Não mexam muito com os golpistas nem deprecie suas condutas, é o que andam dizendo. E andam também escrevendo em grandes jornais das corporações.

O recado agora, depois daquele para que mantivessem a fé, passa a ser: potencializem a disseminação do medo.

Deixem sempre incompleta a sensação de vitória do inimigo e prolonguem o desconforto com a eternidade de uma comemoração ainda provisória.