quarta-feira, 14 de dezembro de 2022

Terror bolsonarista repercute no mundo

Terrorismo isola ainda mais Bolsonaro

Extrema direita toca terror e fogo em Brasília

Não vai ter anistia para os terroristas

O que está ocorrendo no Peru?

A reação da PF aos ataques que sofreu

Lula avança na formação dos ministérios

Haddad na Fazenda, Mercadante no BNDES

Terror bolsonarista repercute no mundo

Foto: Mateus Bonomi/Anadolu Agency
Por Altamiro Borges


A onda de vandalismo em Brasília nesta segunda-feira (12), dia da diplomação do presidente Lula pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), repercutiu com intensidade na imprensa estrangeira. O terror bolsonarista serviu para desgastar ainda mais a imagem do “capetão” Jair Bolsonaro, que já é tratado com um paria pela comunidade internacional.

O diário estadunidense Wall Street Journal, por exemplo, destacou o confronto dos golpistas com a polícia. “A televisão brasileira e as redes sociais mostraram imagens de apoiadores de Bolsonaro tentando empurrar um ônibus de um viaduto e ateando fogo em carros. A polícia respondeu com gás lacrimogêneo. Não está claro quantas pessoas foram presas, se houve detenções, ou se alguém ficou ferido nos protestos perto de hotéis e prédios do governo”, afirma a reportagem.

Quem é o terrorista Serere, o cacique fake

José Acácio Serere Xavante
Por Altamiro Borges


O jornal Correio Braziliense confirmou que o terrorista José Acácio Serere Xavante, cuja prisão desencadeou a onda de vandalismo em Brasília nesta segunda-feira (12), não tem nada de líder indígena. O tal "cacique" é fake, é um pau mandado dos agrotrogloditas, dos barões do agronegócio.

Segundo a matéria, o famoso oportunista é "financiado pelo fazendeiro paulista Didi Pimenta, natural de Araçatuba, que tem propriedade em Campinápolis (MT). A região é onde está demarcada a Terra Indígena Parabubure, na qual vive parte da população Xavante e a família do cacique. Cerca de 27 mil indígenas vivem na região, distribuídos em nove aldeias”.

terça-feira, 13 de dezembro de 2022

Bolsonaristas tentam invadir PF. Cadê o líder?

Diplomação de Lula e a violência bolsonarista

O terror golpista em Brasília

A ordem contra a desordem terá de ser dada

Charge: Laerte
Por Fernando Brito, em seu blog:

A manchete do site do Estadão – Primeira ordem de Lula a chefes das Forças Armadas será acabar com atos bolsonaristas em quartéis – dá bem a medida à situação a que o país está entregue nos próximos 18 dias, tempo que resta para que deixemos de ter um chefe de governo criminoso.

Os eventos de ontem – que não deveriam surpreender ninguém, de tão previsíveis e até anunciados que foram – não serão os últimos e não são iguais ao que os selvagens do trumpismo praticaram, em seu inconformismo com a vitória de Joe Biden.

E não são por uma simples razão: ali, apesar da demora e das vacilações, o poder de Estado se lançou contra os que queriam derrubá-lo, enquanto aqui, os chefes da “lei e da ordem” agem num terreno pantanoso entre a leniência e a cumplicidade com a subversão da ordem democrática e o resultado do pleito eleitoral.

Lula: primeiros nomes e Haddad na Fazenda

Por Paulo Kliass, no site Vermelho:


Pouco a pouco, Lula vai revelando os nomes de seus principais colaboradores para o começo de seu terceiro mandato em janeiro próximo. Apesar da intenção inicial declarada de que não aceitaria pressões e deixaria a divulgação para um período mais próxima da posse, a dinâmica da política terminou por precipitar a antecipação de alguns integrantes de cargos considerados mais sensíveis na Esplanada. Assim, às vésperas do jogo em que a seleção brasileira foi eliminada da Copa do Mundo da FIFA no Qatar, o presidente eleito anunciou os cinco primeiros nomes de sua equipe. E assim foram confirmados: i) Ruy Costa para a Casa Civil; ii) Mauro Vieira para as Relações Exteriores; iii) Flávio Dino para a Justiça; iv) José Mucio para a Defesa; e, v) Fernando Haddad para a Fazenda.

Bolsonaro caminha em direção ao penhasco

Charge: Bacellar
Por Moisés Mendes, em seu blog:

Todos os que tentaram uma saída menos previsível para Bolsonaro acabaram fracassando. Não há caminho de volta para quem nunca soube nem mesmo andar para os lados.

Bolsonaro insiste no cenário do caos porque não obteve o que tentou negociar. Porque não confia mais nos interlocutores e sabe que a outra alternativa é a certeza de um fim terrível, possivelmente preso.

Entre ir direto em direção ao final que já está escrito, sem resistir, e testar seus limites até a última hora, optou pelo tudo ou nada, mesmo que o mais provável seja o nada.

À sua frente, só um arbusto, que pode ser uma miragem, e o penhasco. O arbusto é onde ele ainda enxerga resistência e onde Luis Roberto Barroso só vê manés.

Bolsonaro foi informado por sua intuição precária, por recados diretos ou por senhas e sinais falsos, que ainda há uma chance. Com muita bagunça nas ruas, com cerco à Polícia Federal, incêndios, correrias e pânico.