domingo, 4 de fevereiro de 2024

Mourão defende Carluxo: o incapaz e o bosta

Charge: Jorge Cosme
Por Altamiro Borges


A operação de busca e apreensão da Polícia Federal no gabinete e na residência do vereador Carlos Bolsonaro no Rio de Janeiro e na casa de veraneio da famiglia em Angra dos Reis deixou os bolsonaristas desesperados. Até quem não gosta do filhote 02 do ex-presidente fujão – e muita gente dessa milícia odeia o desequilibrado Carluxo – saiu em seu socorro. No fundo, eles temem por seu futuro político e daí o espírito de corpo.

A defesa mais insólita e hilária foi feita pelo general Hamilton Mourão, atual senador pelo Rio Grande do Sul e ex-vice do “capetão”. Em entrevista ao site Metrópoles, ele disse na maior caradura desconhecer a existência da Abin Paralela e fustigou: “Não tenho conhecimento, por outro lado julgo que o Carlos não tem competência e capacidade para isso”. Em outras palavras, o general confirmou que o Carluxo é incompetente e incapaz.

A Intransparência Internacional

Foto do site Agência Pública
Por Flávio Aguiar

O incompreensível rebaixamento do Brasil no Índex Anti-Corrupção da ONG Transparência Internacional despertou uma série de críticas sobre sua Seção Brasil, com suas antepassadas ligações suspeitas com as atividades indecorosas da Operação Lava Jato e seus projetados lucros financeiros para formar uma Fundação a partir de iniciativas do ex-procurador Deltan Dallagnol.

Esta matéria da revista Carta Capital, de Ana Flávia Gussen, publicada em 13/03/2021, sintetiza a série de acusações levantadas contra a ONG e o procurador-líder da Lava Jato, reproduzindo, inclusive, uma carta em que a TI Brasil as nega, dizendo-se “perseguida”. Estas acusações contra a Seção Brasil tiveram ampla repercussão internacional.

É claro que por outro lado, a queda do Brasil no Índex foi anotada e saudada por inimigos tradicionais do governo liderado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como O Globo e o ex-juiz Sérgio Moro.

Nova Política Industrial não é jabuticaba

Foto: Divulgação/MDIC
Por Marcelo Zero, no site Brasil-247:


Parte considerável da nossa mídia e dos nossos comentaristas de economia parece viver numa bolha ideológica. Uma bolha neoliberal que estacionou no espaço-tempo do Brasil dos idos das décadas 80 e 90 do século passado.

Como Milei, aferrado em sua admiração a Thatcher e Menem, os elementos dessa bolha ainda não chegaram ao mundo do século XXI.

Essa parece ser a única explicação plausível para as infundadas críticas ao plano da Nova Indústria Brasil (NIB), lançado recentemente pelo governo brasileiro.

Mal foi anunciado, o plano foi recebido com críticas negativas e vaticínios sombrios sobre seu inevitável fracasso. Sequer foram feitas análises minimamente criteriosas. Simplesmente afirmaram, com base em pressupostos ideológicos arcaicos, que a Nova Indústria Brasil repete as mesmas fórmulas “que não funcionaram em governos passados”.

Faria Lima e mídia detestam Guido Mantega

Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
Por Bepe Damasco, em seu blog:

Economista de linha desenvolvimentista e avesso à ortodoxia neoliberal, Guido Mantega tem sólida formação acadêmica. Nascido em Gênova, Itália, mas naturalizado brasileiro, Mantega é graduado e pós-graduado em Economia pela USP, onde também concluiu doutorado em Sociologia. Lecionou economia na PUC-SP. Atualmente é professor da Escola de Administração da Fundação Getúlio Vargas, em São Paulo.

Mantega foi o ministro da Economia que ficou mais tempo no cargo, nos governos Lula e Dilma, com oito anos e nove meses à frente do ministério. Antes, presidiu o BNDES e comandou a pasta do Planejamento.

Mas, por que será que, desde que deixou o governo, no começo do segundo mandato de Dilma, Mantega se transformou em vilão das contas públicas, na visão dos rentistas e de seus porta-vozes na imprensa corporativa?

Nova Indústria Brasil e o sindicalismo

Foto: Kayo Sousa/MCom
Por João Guilherme Vargas Netto


A história econômica das nações demonstra o papel estratégico da industrialização no crescimento.

Aqui no Brasil esta constatação também é válida, até mesmo ao se vincular o baixo crescimento à desindustrialização acelerada sob a égide do rentismo, do fiscalismo e da ideologia neoliberal.

Para enfrentar e resolver esta deformação o governo apresentou o plano Nova Indústria Brasil, com princípios e missões capazes de fazer avançar a indústria.

Sobre o plano, que foi escandalosamente atacado na mídia grande, recomendo a leitura do artigo de Antonio Corrêa de Lacerda, no Estadinho do dia 30, terça-feira, em que ele afirma enfaticamente que “o Brasil agora tem um plano”.

A aliança de governabilidade Lula-STF

Foto: Ricardo Stuckert
Por Jeferson Miola, em seu blog:

A equação do presidente Lula com Flávio Dino e Ricardo Lewandowski significa uma aposta na formação de uma aliança de governabilidade do Executivo com o STF.

É uma tentativa de substituir a inconfiável e fracassada governabilidade congressual tentada com Arthur Lira, o líder do sistema parlamentar de achaque e extorsão.

As dificuldades e impasses criados pela Câmara dos Deputados no primeiro ano de governo evidenciaram a necessidade de Lula buscar uma saída para contornar a correlação de forças hostil no Congresso. A saída escolhida foi a formação deste bloco de poder com o STF. Se dará certo ou não, o tempo dirá.

No jogo contínuo de chantagens e ameaças, Lira sempre aumenta o preço do apoio prometido. Ele sinaliza que continuará cobrando do governo um preço cada vez mais impagável para, ao fim e ao cabo, acabar não garantindo a aprovação dos projetos que integram o programa eleito em 30 de outubro de 2022.

sábado, 3 de fevereiro de 2024

A espionagem que ameaça a democracia

STF compartilha provas contra Bolsonaro

Texas desafia os EUA para manter fronteira

A Lei 14.812/24 e a concentração da mídia

Bolsonaro, militares e a espionagem da Abin

PF liga Bolsonaro à Abin Paralela

Lula e os objetivos da reindustrialização

Abin espionava o governo desde 2005

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024

Band é multada por destempero de Datena

Imagem do site 123RF
Por Altamiro Borges


O jornalista Rogério Gentile informa no site UOL que “a Justiça paulista aplicou uma multa de R$ 4,7 milhões à TV Bandeirantes por descumprimento de uma condenação judicial”. O responsável pela punição foi o colérico e destemperado apresentador José Luiz Datena. A Band, que já enfrenta uma grave crise financeira e que no ano passado promoveu várias demissões, ainda terá essa multinha para pagar.

Como relembra o colunista, “em julho de 2009, após não ter conseguido embarcar em um voo da Alitalia na Grécia, o apresentador entrou ao vivo no programa Brasil Urgente e atacou a empresa aérea. Datena, segundo a Justiça, disse que havia sido vítima de discriminação, que a empresa favorecera passageiros italianos, e a comparou a um cartel de lavagem de dinheiro. O apresentador, que afirmou torcer pela falência da empresa, questionou sua idoneidade financeira e fez referências ao nazismo e a Hitler”.

Claro, Tim e Vivo encobriram espionagem da Abin

Imagem da internet
Por Altamiro Borges


Reportagem da Folha desta quarta-feira (31) revelou que “as operadoras de telefonia Claro, Tim e Vivo sabiam que suas redes estavam sendo atacadas pelo software espião FirstMile, contratado pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e por outros órgãos públicos, mas não avisaram a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A necessidade de comunicação em casos do tipo consta em regimento do setor e é obrigatória”.

A denúncia é grave e pode até resultar em punições. O jornal procurou as três operadoras, mas elas “não se manifestaram sobre a falta de notificação e as invasões”. Já a Anatel confirmou em nota que as três empresas “não notificaram a agência sobre ataques ou tentativas de invasão por meio do software FirstMile”. Ela ainda confirmou que essa omissão pode gerar alguma medida administrativa e lembrou que no passado disposições de proteção para evitar acessos criminosos e indevidos foram tomadas.

quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

Pastor líder da bancada evangélica é cassado

General Heleno é convocado para depor na PF

Zema tenta ser o genérico de Bolsonaro

Charge: Aroeira/247
Por Moisés Mendes, em seu blog:


A declaração de Romeu Zema em defesa dos homens héteros e bem-sucedidos é mais uma tentativa ainda atrapalhada do mineiro de ser um Bolsonaro genérico.

Zema disse em discurso um evento em Belo Horizonte nessa terça-feira: “Se alguém é homem, é branco, é heterossexual e é bem-sucedido, pronto, rotulado de carrasco”.

O evento era de lançamento de um programa do governo do Estado de proteção a mulheres que venham a ser vítimas de violência e assédio sexual no Carnaval.

Num momento em que a prioridade era falar das mulheres em relação aos homens agressivos, Zema fala dos homens que considera perseguidos por serem héteros e bem-sucedidos.

Relatório de ONG indica que Lula está certo

Imagem do Facebook
Por Jair de Souza

Nestes momentos tão conturbados, é muito importante que tragamos de volta à cena a grande sabedoria do saudoso líder nacionalista Leonel Brizola quando ele cunhou a famosa expressão: “Se a rede Globo está contra, há boas razões para a gente ser a favor”.

É que, logicamente, Brizola tinha plena consciência de que uma organização tão intrinsecamente ligada aos interesses contrários aos das maiorias populares só poderia assumir pontos de vista contrapostos aos dos que se identificam com os do conjunto da nação, ou seja, os do povo.

Sendo assim, imbuídos deste espírito brizolista, deveríamos encarar de maneira análoga a manifestação divulgada recentemente por uma ONG de nome Transparência Internacional.