Por Moisés Mendes, em seu blog:
Um ano e meio depois do golpe dos manés abandonados por Bolsonaro e pelos generais, há cenários e personagens com papéis definidos. O cenário principal é este: Bolsonaro está morto e cercado de carpideiras.
Quem está ao redor pode chorar, pode fingir que chora ou pode, por um empurrão de quem está atrás, cair dentro do caixão em cima do morto. É preciso abrir espaço para o que vem a seguir.
E Folha, Globo, Estadão, Faria Lima, grileiros, garimpeiros, militares e milicianos sabem o que vem aí. É o fascismo moderado. Vem o herdeiro do morto, que fica em volta da cova, não tão longe para que pareça desprezo, nem tão perto que corra o risco de cair no buraco.
terça-feira, 16 de julho de 2024
Só o diabo não quer que você raciocine
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| Charge: Latuff |
Há muito tempo os seres humanos vêm se debatendo sobre a questão da existência ou não existência de um ser supremo espiritual, que seria o criador e regente do Universo e de tudo e todos nele inseridos. De minha parte, considero que, independentemente de ter ou não crença religiosa, o que de fato tem relevância são os propósitos e as ações com os quais as pessoas atuam em suas vidas.
O que me impulsa a ter o pensamento que acabei de expressar é a convicção de que Deus, para os que creem que ele de fato existe, deve necessariamente significar uma força (física, espiritual, mental, etc.) inteiramente comprometida com a prática e a busca do bem, da justiça, do amor e da solidariedade entre todos, sem discriminações. Portanto, seria totalmente inconcebível que Deus servisse de inspiração para a prática de maldades, como o racismo, o egoísmo, a opressão dos mais humildes e a priorização dos ricos e poderosos, em detrimento dos pobres e necessitados. Se permanecermos abordando o tema em termos de religião, a figura central que poderíamos associar a estas qualidades negativas é a do diabo.
segunda-feira, 15 de julho de 2024
domingo, 14 de julho de 2024
sexta-feira, 12 de julho de 2024
A hora da esquerda reencarnada
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| Montagem de L'insoumission |
“O espírito da esquerda existe e precisa de encarnação” - Edgar Morin,102 anos.
Em apenas uma semana a humanidade democrática saltou do anunciado mergulho no poço sem fundo do desencanto (ao qual parecia condenada) para a recuperação da esperança, que hoje corre o mundo como lufada benfazeja. As boas novas que chegam da França nos afagam e animam em momento de muita carência. Comemoremos, pois, a primavera fora do calendário. É o que o filósofo Edgar Morin, em sua lucidez, define como “encarnação”, que não foi, esta que estamos a festejar, obra do acaso, jamais o é, e menos ainda oferenda dos bons fados, posto que é fruto de muito engenho e arte. Trata-se de ourivesaria concertando na mesma peça a denúncia política firme e a hábil coragem do pragmatismo a serviço de um objetivo claro. O avanço em vez de recuo.
'Mercado' e a comunicação do Lula com o povo
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| Foto: Ricardo Stuckert/PR |
A pesquisa Quaest [10/7] detectou uma reversão da queda da popularidade do governo que havia iniciado no levantamento de outubro de 2023 e mantida até a pesquisa anterior, de maio/2024.
Como mostram os quadros abaixo, tanto a avaliação geral do governo, como a aprovação do trabalho do presidente Lula mantiveram quedas constantes nos levantamentos anteriores.
Como mostram os quadros abaixo, tanto a avaliação geral do governo, como a aprovação do trabalho do presidente Lula mantiveram quedas constantes nos levantamentos anteriores.
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