segunda-feira, 22 de julho de 2024

A premiação das mídias periféricas

Por Felipe Bianchi, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Uma parceria entre o Ministério de Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) e a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) realizou uma premiação inédita a projetos de destaque nas periferias brasileiras: o Cidadania na Periferia. Os 120 contemplados dividirão uma bonificação de R$ 6 milhões (R$ 50 mil para cada iniciativa) – dentre elas, estão expoentes das mídias pretas e periféricas brasileiras, como o Jornal Empoderado, o Desenrola e Não Me Enrola e o Nós, Mulheres da Periferia (veja a lista completa aqui).

Efeito Kamala sacode o tabuleiro eleitoral

Kamala Harris. Foto: Jacquelyn Martin/AP
Por Bepe Damasco, em seu blog:


A desistência do presidente Joe Biden de concorrer à reeleição cria um fato político novo com potencial para barrar o crescimento de Trump, jogar os holofotes sobre o Partido Democrata e criar as condições favoráveis à vitória da vice-presidente Kamala Harris, cuja indicação para substituir Biden está praticamente sacramentada.

Não é exagerada a afirmação de que estamos diante de uma outra campanha. Desde 27 de junho, dia do debate desastroso para Biden, Trump nadava de braçada, saboreando o grande número de lideranças democratas cobrando a desistência de Biden, capitalizando o atentado sofrido por ele e explorando a exposição midiática da convenção do Partido Republicano.

Dinheiro tirou Biden da eleição nos EUA

Kamala pode derrotar o trumpismo?

domingo, 21 de julho de 2024

Globo perde audiência até com as novelas

Charge: Bessinha/Conversa Afiada
Por Altamiro Borges


O site Observatório dos Famosos confirma que a TV Globo está perdendo audiência até com as suas novelas – que sempre foram um carro-chefe do império global. Segundo a postagem, a emissora “vivencia uma situação de crise com uma de suas principais faixas de novelas. Isso porque, a faixa das sete, atualmente em cartaz com Família é Tudo, alcançou a pior audiência no primeiro semestre de sua história”.

De acordo com pesquisas do Kantar Ibope Media, entre 1º de janeiro e 30 de junho, o horário cravou uma média de 19,9 pontos na Grande São Paulo. A pontuação é 12% menor da alcançada pela emissora no ano passado, em que atingiu 22,7 neste mesmo período. “Em um balanço com as décadas anteriores, observa-se uma queda de até 51% no período dos últimos 20 anos na faixa das novelas das sete da Globo. Em 2004, aliás, a faixa alcançava seu auge, com média de 40,7 pontos no primeiro semestre”, registra a reportagem.

Algoritmos radicalizam jovens da Geração Z

Charge: Thais Linhares/Cartoon Movement
Por Altamiro Borges


Na semana em que o presidente Lula voltou a falar sobre a urgência da regulação das plataformas digitais para combater a “disseminação do ódio”, vale recuperar uma reportagem recente do site UOL que aponta que os algoritmos têm “radicalizado” os jovens da chamada Geração Z. O artigo é baseado em pesquisas internacionais que mostram que as redes sociais estimulam a distribuição de vídeos machistas e violentos.

“A ‘machosfera’ ou ‘manosfera’ e o movimento Red Pill têm crescido nas redes, especialmente entre os homens da Geração Z, que hoje têm entre 14 e 27 anos. Os chamados grupos ‘masculinistas’ exaltam a supremacia masculina, dizem como homens e mulheres devem se comportar e defendem a meritocracia e a busca pelo sucesso. O movimento sempre existiu, mas ganhou destaque após se consolidar em fóruns online, redes sociais, podcasts e cursos de coachs”, descreve a matéria.

PGR parte para cima de Allan dos Santos

Estados Unidos são um império do mal

Oi, Anatel e TCU: um pacto lesa-pátria

O caos cibernético provocado pela Crowdstrike

Espião da Abin Paralela abre o bico!

sábado, 20 de julho de 2024

Estadão nega direito de resposta a petroleiros

Os crimes da 'Abin Paralela'

Bolsonaro usou Abin para proteger filho

O apagão da internet que ameaça o mundo

Caso Assange: vitória da mobilização social

Justiça nega porte de arma para Carluxo

Charge: Aroeira
Por Altamiro Borges


O jornal Estadão informa que “o juiz da 11ª Vara Federal do Rio de Janeiro, Vigdor Teitel, negou o pedido feito pelo vereador Carlos Bolsonaro (PL) para ter porte de arma renovado pela Polícia Federal. Ele está sem a permissão de uso desde julho do ano passado”. A decisão deve ter atormentado o irritadiço Carluxo, o filhote 02 do ex-presidente fujão, que também o chama carinhosamente de “pitbull”.

sexta-feira, 19 de julho de 2024

Estadão nega direito de resposta a petroleiros

Reprodução do site da FUP
Por Altamiro Borges


Na semana passada, o oligárquico jornal Estadão obrou mais um dos seus hidrófobos editoriais contra o sindicalismo brasileiro. Desta vez, o ataque visou a Federação Única dos Petroleiros (FUP). O decadente jornal acusou a respeitada entidade sindical de exercer uma “gestão paralela” dentro da Petrobras. Diante da agressão leviana e sem provas, a federação pediu direito de resposta. Nesta semana, porém, o jornalão justificou por e-mail que “a carta foi analisada pela Diretoria de Opinião, mas não será publicada”.

Apagão da Microsoft coloca mundo de joelhos

Reprodução da internet
Por Lucas Toth, no site Vermelho:


A concentração tecnológica nas mãos de poucas empresas colocou o mundo inteiro nessa sexta, 19, de joelhos, sem nada a fazer, a não ser esperar que a empresa responsável ache uma solução para que voltem a funcionar bancos, empresas de telecomunicação, aplicativos.

O apagão cibernético de larga escala após a atualização no sistema de uma fornecedora de serviços de segurança digital dar errado. A falha estaria relacionado a sistemas que utilizam Windows na empresa CrowdStrike, uma fornecedora de serviços de segurança digital.

Diversos países registraram erros técnicos que afetaram operações de companhias aéreas internacionais, sistemas bancários, empresas ferroviárias e do setor de telecomunicações, entre outros. Os incidentes deixam o mundo em alerta uma vez que uma empresa terceirizada, a CrowdStrike, tenha capacidade para afetar tantos setores ao redor do mundo.

Trump e o agravamento da crise mundial

Charge: Wilfred Hildonen/Cartoon Movement
Por Marcelo Zero, no site Viomundo:


Na crise de 1929, o presidente estadunidense Hoover insistiu numa política conservadora de austeridade no plano interno, ao mesmo tempo em que, no plano externo, implantou as famigeradas tarifas Smoot-Hawley, as quais quadruplicaram, da noite para o dia, as taxas de importação de 3.200 produtos.

Os demais países avançados da época, também imersos na impotência do paradigma conservador, retaliaram da mesma maneira, o que fez com que o comércio mundial caísse de US$ 18 bilhões, em 1929, para cerca de US$ 6 bilhões, em 1933.

Tivemos, como consequência, a grande Depressão e uma crise mundial que só foi realmente superada com o esforço econômico da Segunda Guerra Mundial.

Hoje, as circunstâncias são diferentes. Há muitos mais atores econômicos relevantes e o comércio mundial é bem mais diversificado.