domingo, 13 de abril de 2025

A força bruta do imperialismo trumpista

Charge: Thiago/Cartoon Movement
Por Jair de Souza

Nos últimos dias, o mundo entrou em polvorosa em razão da guerra tarifária deflagrada pelo presidente de extrema direita dos Estados Unidos, Donald Trump, contra todas as demais nações do planeta, mas que, no final, acabou sendo mesmo uma agressão aberta e direta contra a China.

Se, num primeiro momento, parecia que o extremista de direita que está no comando da Casa Branca estava atirando a esmo, visando alvejar a todos os demais países, independentemente de que fizessem ou não parte do grupo subordinado às diretrizes estadunidenses, agora, o panorama vai se mostrando de modo mais cristalino. Já está mais do que evidente que o propósito prioritário do ataque era e é, especificamente, encurralar e inviabilizar o funcionamento normal da economia do país que demonstrou haver aprendido melhor do que quaisquer outros a nadar nas águas da globalização, pensada e gestada por representantes de Washington com o objetivo primordial de ajudar os Estados Unidos a manterem sua absoluta hegemonia internacional.

É preciso sair do imobilismo

Por Roberto Amaral

Estamos a 61 anos do golpe de 1º de abril de 1964, e a 40 anos do fim da ditadura. Mesmo após a reconstitucionalização, o regime castrense sobreviveu como bedel do país democratizado. Graças a um pacto transacionado nos salões de Brasília, imunes aos sons do povo nas ruas, elegemos Tancredo Neves para dar posse a José Sarney, o último grande líder civil do partido da ditadura. Assim, ingressamos na frustrada “Nova República” e chegamos à Constituinte de 1988, condicionada pela concordata com os militares - acordo que compreendia veto à Constituinte ordinária (que nos permitiria passar o país a limpo), veto à revisão da anistia capenga (que só beneficiava os criminosos), veto ao julgamento dos crimes da caserna e, cereja do bolo, o infame art. 142, ditado pelo general Pires Gonçalves, estafeta designado pela caserna para vigiar os trabalhos dos parlamentares. Foi assim que nasceu a “Constituição Cidadã” do dr. Ulysses, um belo projeto que vem sendo continuadamente desconstituído, dilapidado - seja pelo neoliberalismo voraz, seja pela direita em seu largo espectro.

O tarifaço de Trump e a maldade imperialista

Charge: Ramón Díaz Yanes/Cartoon Movement
Por Ivanildo di Deus Souto

Com a perda de fatias significativas do mercado internacional, bem como do seu supremacismo geopolítico-tecnológico no mundo, principalmente para a China, com a consequente perda da hegemonia da sua poderosa moeda – o dólar -, o Imperialismo Estadunidense reage e utiliza-se do seu histórico arsenal de malweres powers para tentar recuperar-se e manter-se geopoliticamente hegemônico.

O tarifaço de Trump aos mercados nacionais abalou as economias mundiais, fez desabar os índices das bolsas de valores, desestabilizou a ordem econômico-financeira e criou incertezas profundas no cenário internacional. É uma medida tresloucada e insana, eivada do viés escatológico, sórdido e sádico supremacista yankee, que nunca, historicamente, vislumbrou o desenvolvimento das nações parceiras e sempre revestiu-se de um espectro predatório e explorador para usurpar os recursos naturais estratégicos das nações do Sul Global.

A luta contra a cassação de Glauber Braga

sexta-feira, 11 de abril de 2025

76% apoiam taxação dos ricaços, que resistem

Charge: Cazo
Por Altamiro Borges


O governo Lula acertou em cheio ao propor a isenção de impostos para quem ganha até R$ 5 mil e a taxação dos ricaços que ganham acima de R$ 50 mil por mês. Desta forma, o presidente honra o compromisso da campanha eleitoral e dá um passo, ainda que tímido, para garantir maior justiça tributária no país. Mas não será fácil emplacar a medida. A resistência dos bilionários, feita nos bastidores do Congresso Nacional, é violenta. Será necessária intensa pressão da sociedade – nas ruas e nas redes – para aprovar o projeto que conta com forte respaldo popular.

Glauber Braga e o cinismo dos bolsonaristas

Argentina: como a greve geral desafia Milei

Popularidade de Lula e chuva de pesquisas

EUA detona guerra comercial contra a China

Com medo, Gilvan da Federal pede desculpas

Glauber Braga faz greve de fome na Câmara

quinta-feira, 10 de abril de 2025

Mamãe Falei do MBL sofre novo revés na Justiça

Charge: Aroeira/247
Por Altamiro Borges


A Justiça de São Paulo rejeitou nessa semana o pedido do ex-deputado estadual Arthur do Val, vulgo Mamãe Falei, para anular a cassação do seu mandato. Um dos principais líderes do grupelho fascistoide Movimento Brasil Livre (MBL), ele foi cassado em maio de 2022 depois do vazamento de áudios com comentários misóginos feitos após viagem à Ucrânia realizada sob o falso pretexto de ajudar refugiados que estavam deixando o país em decorrência da guerra contra a Rússia.

52% dos brasileiros querem Bolsonaro na cadeia

A grande contradição e o dia a dia sindical

Por João Guilherme Vargas Netto


Durante as muitas décadas de sua existência o sindicalismo se equilibra entre o movimento e a instituição, os dois polos contraditórios que lhe dão vida.

Mas, em geral, os estudos, descrições e prognósticos sobre o fenômeno não consideram esta dialética, separando os termos de acordo com a especialidade. Assim, as ciências históricas e sociais privilegiam o movimento, enquanto as disciplinas jurídicas dão peso ao institucional.

Este descasamento compromete a compreensão mais aprofundada do sindicato e das outras entidades prejudicando a análise e as conclusões.

Não à independência do Banco Central!

Charge: Kayser
Por Paulo Kliass, no site Vermelho:


Em meio às turbulências causadas pela iniciativa de Donal Trump e seu tarifaço global, algumas iniciativas na política local acabaram passado meio desapercebidas dos grandes meios de comunicação. Em especial, causou grande preocupação a manifestação pública do líder do Partido dos Trabalhadores (PT) no Senado Federal, Rogério Carvalho, a favor da PEC 65/23. Trata-se de um documento que foi apresentado ao poder legislativo ainda em novembro de 2023 e que foi protocolado pelo Senador Vanderlan Cardoso (PSD/GO) em conjunto com uma lista extensa de colegas seus, todos do campo conservador.