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| Foto: AP |
Em 2013, a escolha do cardeal Jorge Mario Bergoglio como papa Francisco para o comando da Igreja Católica pegou parte da imprensa brasileira no contrapé.
Depois de dois papados conservadores, do papa João Paulo II e do papa Bento XVI, parecia difícil acreditar que um religioso que construíra parte de sua trajetória sob o regime militar argentino assumiria uma postura progressista.
A avaliação estava, como se mostrou rapidamente, errada. Parcialmente porque parte da imprensa conservadora descrevia uma guinada à direita de alguns dos que viriam a ser os principais “eleitores” de Francisco, como o brasileiro D. Claudio Hummes.
O que assistimos foi, na prática, a uma espécie de rearticulação do clero progressista com parte daqueles, mais ao centro e até à direita, que perceberam os danos causados pelos excessos políticos de João Paulo II e de Bento XVI.




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