sexta-feira, 4 de julho de 2025
Os quatro mandamentos do sindicalismo
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| Foto: Elineudo Meira/@fotografia.75/BdF |
Estes são os quatro mandamentos a serem escrupulosamente seguidos pelos dirigentes sindicais empenhados em bem cumprir suas tarefas e cujas atitudes os definem como líderes.
O primeiro mandamento é não errar. E o erro mais grave é a capitulação, seguido pela bravata sobre as possibilidades de vitória em uma luta (sem as condições necessárias para tanto), ou uma afirmação ou prática destituídas de fundamento.
O segundo mandamento é continuar a fazer o que deve ser feito, entregando aos trabalhadores e as trabalhadoras os resultados da ação coletiva ou de responsabilidade da direção. O funcionamento do sindicato, em todas as suas atribuições, deve ser permanente e efetivo e as conquistas repassadas imediatamente aos interessados.
quinta-feira, 3 de julho de 2025
Marina Silva sofre novos insultos no Congresso
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| Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados |
O Congresso Nacional virou realmente um antro da extrema direita, com seu comportamento agressivo e suas posições fascistas, negacionistas, machistas e preconceituosas. Nesta quarta-feira (2), novamente a ministra Marina Silva, do Meio Ambiente, foi alvo de insultos em uma audiência da Comissão de Agricultura e Pecuária da Câmara dos Deputados. Em maio último, ela já tinha sido agredida durante uma sessão da Comissão de Infraestrutura do Senado.
Desta vez, a ministra não se retirou do antro de provocadores e aguentou mais de cinco horas de ataques. O ruralista Evair de Melo (PP-ES), autor do requerimento de convocação, chegou a comparar a ação de Marina Silva com a de grupos armados, como as Farc da Colômbia e o Hamas da Palestina, e voltou a associá-la ao câncer. “Um dia, eu fiz aqui uma comparação com um câncer. E eu pedi desculpas depois, porque o câncer muitas vezes tem cura”.
Bolsonaro tem 15 dias para alegações finais
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| Charge: Izânio/Portal AZ |
O ministro Alexandre de Moraes negou nesta quarta-feira (2) o pedido da defesa do general Walter Braga Netto por mais prazo para apresentar as alegações finais na ação penal sobre a trama golpista. Com isso, ele e mais sete réus no processo – incluindo Jair Bolsonaro, o chefão da Orcrim (Organização Criminosa) –, terão 15 dias para expor suas derradeiras desculpas. Na sequência, o Supremo Tribunal Federal (STF) concluirá o julgamento – o que pode ocorrer até final de agosto e gerar históricas penas aos golpistas de mais de 40 anos de cadeia.
Deputados patronais sabotam fim da escala 6x1
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| Foto: Ricardo Stuckert/PR |
A mesma Câmara Federal que rejeitou na quarta-feira passada (25) o reajuste da alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), num ato de sabotagem contra o governo Lula para servir aos interesses dos super-ricos, é contra o fim da desumana escala 6 por 1. Pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (2) revela que 70% dos deputados federais são contrários a redução da jornada de trabalho sem redução de salário.
O instituto entrevistou 203 dos 513 parlamentares. A maior rejeição foi registrada entre os deputados da oposição de direita: 92%. Já entre os que se dizem independentes, ela foi de 74%. E mesmo entre os governistas, na eclética base de apoio de Lula, a rejeição foi de 55%. Esses números evidenciam que só mesmo com muita pressão – das ruas e das redes – será possível destravar esse tema no parlamento dominado por serviçais do patronato.
quarta-feira, 2 de julho de 2025
Mídia teme governo com “uniforme do embate”
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| Charge: Miguel Paiva/247 |
Depois que os presidentes da Câmara e do Senado Hugo Motta e Davi Alcolumbre traíram compromissos assumidos com o governo e surpreenderam com a aprovação sumária do Decreto Legislativo para anular o ajuste das alíquotas do IOF, o ministro Fernando Haddad conclamou: “Agora é hora de vestir o uniforme do embate, do bom debate público, do debate político”.
Aquilo que parecia ser uma derrota avassaladora do governo no IOF serviu como uma potente janela de oportunidade política.
A oposição tenta asfixiar o governo, inviabilizá-lo politicamente e programaticamente para, com isso, derrotar Lula ou a eventual candidatura do campo democrático apoiada por ele na próxima eleição.
O governo reagiu com contundência, vestiu o “uniforme do embate” e não se curvou à ofensiva da oposição direitista e extremista do Congresso que tem os olhos inteiramente voltados para a eleição de 2026.
Aquilo que parecia ser uma derrota avassaladora do governo no IOF serviu como uma potente janela de oportunidade política.
A oposição tenta asfixiar o governo, inviabilizá-lo politicamente e programaticamente para, com isso, derrotar Lula ou a eventual candidatura do campo democrático apoiada por ele na próxima eleição.
O governo reagiu com contundência, vestiu o “uniforme do embate” e não se curvou à ofensiva da oposição direitista e extremista do Congresso que tem os olhos inteiramente voltados para a eleição de 2026.
The Economist está muito abaixo de Lula
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| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil |
A marca essencial da atual política externa da maioria dos países ocidentais é a da incoerência e da hipocrisia.
A The Economist deveria se olhar no espelho quebrado da geopolítica do Ocidente, em vez de criticar o Brasil de Lula.
Numa matéria inacreditável, a The Economist, refletindo o crescente isolamento planetário e a óbvia divisão do chamado Ocidente, criticou Lula, afirmando que o presidente brasileiro perdeu sua influência (clout) no exterior.
De onde a The Economist tirou esse dado tão imparcial e objetivo é um mistério.
Provavelmente fez uma pesquisa entre seus editores reacionários, sempre dispostos a criticar quaisquer dissidências dos cânones ocidentais mais primários e ideológicos.
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