segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Joaquim Barbosa rasga código de ética

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

De tanto ver absurdos no Supremo, me perguntei se não haveria um código de conduta.

Coisas assim me intrigaram: a) Fux ter relações estreitas com um grande escritório de advocacia; b) Joaquim Barbosa pagar uma viagem para uma jornalista do Globo cobrir uma palestra irrelevante sua na Costa Rica. O detalhe é que o avião usado para a boca livre barbosiana foi o da FAB; c) Gilmar Mendes num cargo tão vital mesmo sendo, como disse certa vez Eliane Cantanhêde, “muito tucano”; Ayres Britto tão ligado a jornalistas – dos quais deveria manter distância olímpica, em nome da justiça e do recato — a ponto de escrever o prefácio de um livro de Merval Pereira.


Poderia listar outras coisas, mas vou poupar a paciência do leitor.

Pesquisei, e para relativa surpresa minha descobri que sim, existe um manual de conduta.

Não é ruim, desde que seja seguido.

Dada a atitude destrutiva e desagregadora de JB, tão brutalmente exposta em sua agressão a Lewandowski, um ponto me chamou a atenção.

Reproduzo-o:

“CORTESIA

O magistrado tem o dever de cortesia para com os colegas, os membros do Ministério Público, os advogados, os servidores, as partes, as testemunhas e todos quantos se relacionem com a administração da Justiça.

Parágrafo único. Impõe-se ao magistrado a utilização de linguagem escorreita, polida, respeitosa e compreensível.”


Ou Joaquim Barbosa desconhece o manual ou o despreza. É um exemplo tenebroso que o presidente da mais alta corte passa aos integrantes do sistema judiciário nacional. Quem não se lembra da forma como ele se dirigiu a um repórter do Estadão que lhe fez uma pergunta diferente das louvaminheiras que jornalistas da Veja e da Globo costumam lhe fazer?

JB vai se assemelhando, cada vez mais, ao alienista de Machado de Assis. Acha que o problema está em todo mundo quando, na verdade, ele é o problema.

2 comentários:

Ignez disse...

A frase da charge: "Eu rasgo é tudo" me fez rir muito. Há muitas teorias sobre o riso. Ariano Suassuna as expôs em uma palestra. Mas o que me fez rir, foi o absurdo. A contradição entre o cargo e a ação> Kkkkkkk... parece coisa de louco. E tudo indica que a gente tem no STF um bizarro palhaço enloquecido... O ridículo -no caso, para nós, brasileiros - nos faz rir..KKKKKKKK. Mas é tenebroso.Lembrou-me um filme de terror, em que o personagem mais aterrorizante era um boneco...Deveras.

Anônimo disse...

O ser humano tem a capacidade de falar sobre o ato de outra pessoa sem entender o que ele quer dizer com isso e fato. Porem a parte mais triste e nao fazer nada a respeito a nao ser falar bobagens. Ele rasgou pois quando se muda na vida e preciso decidir em que lado voce quer ficar, e pelo que vejo o senador esta do lado certo. Porem a justica assim como a gentiliza e a ajuda ao proximo nao esta na moda pois que assim faz e otario, estao fazendo do certo um circo que no final que sai rindo sao os ladroes de impostos que alimentam as bocas de alguns que acham graca e brincam com as palavras. Mas quando a palavra e para ele ( voce esta com alguma doenca ou voce esta despedido ou qualquer noticia ruim, ai a coisa muda para muito seria e porque comigo?) mero egoista, a palavra tem poder. Prefiro o simples pois os cultos sao um entojo.