Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:
O que já se podia imaginar aconteceu, na tarde desta quinta-feira, durante as comemorações de 1º de Maio promovidas pela Força Sindical, em São Paulo: ao lado do presidenciável tucano Aécio Neves, Paulo Pereira da Silva, deputado federal e presidente do partido SDD, mais conhecido por Paulinho da Força, mandou ver: "Temos uma corrupção desenfreada. O governo que deveria dar exemplo está atolado na corrupção. É o governo que, se investigar a fundo o caso da Petrobras, quem vai parar na Papuda é ela". Em seguida, pediu ao público que mandasse uma banana para a presidente.
Na véspera, em seu pronunciamento numa cadeia nacional de rádio e televisão, a presidente Dilma Rousseff havia anunciado três medidas para beneficiar os trabalhadores: aumento de 10% no Bolsa Família, correção de 4,5% na tabela de Imposto de Renda na Fonte e a manutenção da valorização real do salário mínimo.
Sem se referir à ofensa de Paulinho, Aécio criticou as medidas anunciadas pela presidente e o uso da rede de rádio e televisão "para fazer proselitismo político para atacar o adversário". Para o tucano, "a presidente da República agrediu o Estado de Direito. Dilma acha que a crise da Petrobras é culpa da oposição, mas é daqueles que fizeram dela balcão de empregos".
Bastante vaiado, o ministro Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência, também presente no palanque, não quis comentar as declarações de Paulinho da Força: "Não temos medo de vaia. O trabalhador brasileiro sabe que os 12 anos do PT foram os melhores para os trabalhadores. Eu não vou comentar o Paulinho da Força. Eu prefiro me relacionar com os trabalhadores, prefiro me relacionar com eles.
Tanto o pronunciamento da presidente Dilma, que se dirigiu diretamente aos trabalhadores e atacou a turma do "quanto pior, melhor", como os ataques que sofreu hoje no palanque da oposição, em que também estava Eduardo Campos, presidenciável do PSB, mostram o clima em que a campanha eleitoral começou para valer no feriadão de 1º de Maio.
"O que nós vimos foi mais uma fala eleitoral do que fala de presidente da República. O fato da presidente anunciar o aumento do Bolsa Família é uma maneira de reparar as perdas da inflação que ela mesma deixou acelerar", disse Campos, que pediu para o debate "se dar no campo das ideias".
Dilma, por sua vez, sem citar nomes, rebateu as propostas feitas até aqui pelos dois candidatos de oposição. "Nosso governo nunca será o governo do arrocho salarial, nem o governo da mão dura contra o trabalhador. Para eles, a valorização do salário mínimo é um erro do governo e, por isso, defendem a adoção de medidas duras, sempre contra os trabalhadores".
Às vésperas da abertura do Encontro Nacional do PT, ao lado de Lula, nesta sexta-feira, em São Paulo, Dilma fez seu mais contundente discurso de caráter político desde a posse, mostrando sua estratégia daqui para a frente: a melhor defesa é o ataque. Ao dizer que sabe qual é o seu lado, ao final da fala a presidente afirmou que "quem está ao lado do povo pode até perder algumas batalhas, mas sabe que, no final, colherá a vitória".
Se vai dar certo ou não, eu não sei, mas Dilma saiu da retranca e mandou um aviso claro: está disposta a brigar até o fim pelo segundo mandato.
O que já se podia imaginar aconteceu, na tarde desta quinta-feira, durante as comemorações de 1º de Maio promovidas pela Força Sindical, em São Paulo: ao lado do presidenciável tucano Aécio Neves, Paulo Pereira da Silva, deputado federal e presidente do partido SDD, mais conhecido por Paulinho da Força, mandou ver: "Temos uma corrupção desenfreada. O governo que deveria dar exemplo está atolado na corrupção. É o governo que, se investigar a fundo o caso da Petrobras, quem vai parar na Papuda é ela". Em seguida, pediu ao público que mandasse uma banana para a presidente.
Na véspera, em seu pronunciamento numa cadeia nacional de rádio e televisão, a presidente Dilma Rousseff havia anunciado três medidas para beneficiar os trabalhadores: aumento de 10% no Bolsa Família, correção de 4,5% na tabela de Imposto de Renda na Fonte e a manutenção da valorização real do salário mínimo.
Sem se referir à ofensa de Paulinho, Aécio criticou as medidas anunciadas pela presidente e o uso da rede de rádio e televisão "para fazer proselitismo político para atacar o adversário". Para o tucano, "a presidente da República agrediu o Estado de Direito. Dilma acha que a crise da Petrobras é culpa da oposição, mas é daqueles que fizeram dela balcão de empregos".
Bastante vaiado, o ministro Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência, também presente no palanque, não quis comentar as declarações de Paulinho da Força: "Não temos medo de vaia. O trabalhador brasileiro sabe que os 12 anos do PT foram os melhores para os trabalhadores. Eu não vou comentar o Paulinho da Força. Eu prefiro me relacionar com os trabalhadores, prefiro me relacionar com eles.
Tanto o pronunciamento da presidente Dilma, que se dirigiu diretamente aos trabalhadores e atacou a turma do "quanto pior, melhor", como os ataques que sofreu hoje no palanque da oposição, em que também estava Eduardo Campos, presidenciável do PSB, mostram o clima em que a campanha eleitoral começou para valer no feriadão de 1º de Maio.
"O que nós vimos foi mais uma fala eleitoral do que fala de presidente da República. O fato da presidente anunciar o aumento do Bolsa Família é uma maneira de reparar as perdas da inflação que ela mesma deixou acelerar", disse Campos, que pediu para o debate "se dar no campo das ideias".
Dilma, por sua vez, sem citar nomes, rebateu as propostas feitas até aqui pelos dois candidatos de oposição. "Nosso governo nunca será o governo do arrocho salarial, nem o governo da mão dura contra o trabalhador. Para eles, a valorização do salário mínimo é um erro do governo e, por isso, defendem a adoção de medidas duras, sempre contra os trabalhadores".
Às vésperas da abertura do Encontro Nacional do PT, ao lado de Lula, nesta sexta-feira, em São Paulo, Dilma fez seu mais contundente discurso de caráter político desde a posse, mostrando sua estratégia daqui para a frente: a melhor defesa é o ataque. Ao dizer que sabe qual é o seu lado, ao final da fala a presidente afirmou que "quem está ao lado do povo pode até perder algumas batalhas, mas sabe que, no final, colherá a vitória".
Se vai dar certo ou não, eu não sei, mas Dilma saiu da retranca e mandou um aviso claro: está disposta a brigar até o fim pelo segundo mandato.
1 comentários:
Esse Paulinho da Força é um oportunista; melhor ficar longe dele mesmo. A Dilma vai brilhar ainda mais!
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