Por Renato Rabelo, em seu blog:
Num mundo que segue abalado, há mais de sete anos, pelos efeitos da grande crise do capitalismo, os trabalhadores de todos os continentes celebram o 1º de Maio reforçando suas jornadas em defesa de seus direitos, contra o desemprego, o arrocho salarial e o corte de direitos sociais.
Para que se tenha uma ideia de como continua de pé a velha receita dos capitalistas de jogar sobre os ombros do povo o peso da crise, basta citar alguns números: mais de 202 milhões de pessoas estão desempregadas em nível mundial e cerca de 839 milhões de trabalhadores vivem com suas famílias com menos de 2 dólares por dia! Na Espanha, a taxa de desemprego chegou ao patamar de 25,9% e entre os jovens atinge mais de 57%; na Itália, por sua vez, o desemprego atinge 12,7% dos trabalhadores e 41,6% dos jovens que buscam o mercado de trabalho. Além desses trágicos índices de desemprego, os salários foram congelados ou mesmo diminuídos.
Num mundo em crise, a luta dos trabalhadores brasileiros obteve vitórias
O Brasil, como acontece com outros grandes países em desenvolvimento, também sofre os impactos dessa crise mundial – o que fez reduzir, por exemplo, o ritmo do crescimento de sua economia. Mas, apesar dessa grande onda corrosiva que acossa nosso país, a presidenta Dilma Rousseff – apoiada nas lutas dos trabalhadores – fixou como prioridade de seu governo enfrentar a crise, defendendo a economia nacional e, sobretudo, preservando os direitos dos trabalhadores, a oferta de emprego e o aumento real dos salários, a começar do salário mínimo. Em 2013, o Brasil obteve a grande vitória de uma taxa de desemprego de apenas 5,3% e, ainda, com a garantia de um resultado positivo na média anual de rendimento dos trabalhadores. Entre 2002 e 2014 houve um aumento real do mínimo em mais de 70%!
Claro que no nosso país o 1º de Maio também se realiza com a classe trabalhadora mobilizada, uma vez que a crise prossegue e as pressões contra os direitos trabalhistas são crescentes e, além disso, há mais conquistas e bandeiras por se realizar. É, portanto, hora de se enaltecer a unidade e a capacidade de luta da classe, mas os trabalhadores brasileiros têm sim motivos para comemorar as boas colheitas resultantes de suas batalhas e, também, decorrentes das realizações do governo Dilma Rousseff – governo este eleito com milhões de votos dos trabalhadores e do povo pobre.
Atacam a presidenta Dilma também para golpear os ganhos dos trabalhadores
Neste Dia Internacional dos Trabalhadores, o Partido Comunista do Brasil – que há mais de 90 anos participa das lutas da laboriosa classe dos que vivem de seu trabalho e de seu suor, da classe que produziu e produz as riquezas que fizeram do Brasil uma Nação promissora –, nesta data magna dos que trabalham, conclama o povo a fazer uma reflexão. De onde vem essa exasperada campanha, essa onda de agressividade, que dia e noite a oposição e grandes veículos de comunicação desferem contra a primeira mulher que preside o Brasil, contra a presidenta Dilma Rousseff?
Este ataque raivoso da oposição tem uma razão principal. Houve mudanças no Brasil que começou com o presidente Lula em 2003, e às quais a presidenta Dilma não só deu continuidade, mas ampliou e aperfeiçoou no seu governo. O Brasil cresce, mas cresce distribuindo renda e valorizando o trabalho; o Brasil se desenvolve, mas se desenvolve buscando cada vez mais direcionar sua riqueza para o progresso social, para a melhoria de vida do povo. Esta virada de mesa que se busca realizar em prol dos trabalhadores, do povo pobre, a privilegiada elite brasileira não aceita, não engole, mesmo que os banqueiros e as camadas abastadas sigam faturando somas fabulosas com a especulação financeira.
Para a oposição as conquistas dos trabalhadores representam ameaças
Aquilo que para os trabalhadores é solução, para os principais candidatos à presidência que atacam Dilma é o contrário. Para eles, o aumento real do salário mínimo, a grande oferta de empregos, em vez de conquistas, são problemas, são ameaças. Tais candidatos da oposição – nos jantares que realizam com os grandes empresários, longe das câmeras de TV – falam à boca miúda que uma vez eleitos vão aplicar “remédios amargos”. Além de amarga, esta receita é velha e perversa, vem lá dos tristes anos dos governos de Fernando Henrique Cardoso: Tirar o máximo de recursos da saúde, da educação, da segurança, para pagar juros aos banqueiros; acabar com o aumento anual do salário mínimo, arrochar os salários e pouco se importar se há emprego ou não.
Neste dia de luta e festa, o PCdoB lança aos trabalhadores seu grito de alerta. O Brasil se depara com uma encruzilhada: ou avança no caminho das conquistas, da ampliação de direitos para o povo , reelegendo a presidenta Dilma Rousseff–, ou retrocederá caso caia nas mãos da oposição, retrocesso que irá impor aos trabalhadores perda de direitos e corte de conquistas.
Os trabalhadores mais do que ninguém sabem que o Brasil não pode caminhar para trás! Pelo contrário, é hora de aproveitar o alicerce construído nos últimos 11 anos de governos Lula e Dilma para o país realizar as reformas estruturais democráticas. Reformas que removam velhas restrições e velhas injustiças, que impulsionem o Brasil à nova etapa de desenvolvimento, com mais democracia, mais soberania, mais crescimento e, sobretudo, com mais distribuição de renda, mais progresso social.
O PCdoB que nasceu das lutas operárias, neste 1º de Maio renova e reitera seu inquebrantável compromisso com a classe trabalhadora e suas lutas. A legenda dos comunistas mantém seu empenho pela unidade dos trabalhadores, pelo fortalecimento e coesão de suas entidades, pela conquista de suas bandeiras, como: desenvolvimento com valorização do trabalho, manutenção da política de aumento real do salário mínimo, redução da jornada de trabalho, fim do fator previdenciário; pela realização da reforma agrária e apoio à agricultura familiar; pelo respeito e ampliação dos direitos trabalhistas e previdenciários; salário igual para trabalho igual entre homens e mulheres; luta por melhores empregos e salários maiores.
Na visão programática do PCdoB, a valorização crescente do trabalho e o progresso social são fundamentos elevados de um Novo Projeto Nacional de Desenvolvimento que, na realidade de nosso país, se constitui no caminho para que o Brasil siga, com reformas e rupturas, no rumo da construção do socialismo na nossa pátria – socialismo que é grande projeto, a um só tempo, de emancipação dos trabalhadores e fortalecimento da Nação!
Viva o Dia Internacional dos Trabalhadores!
Mais direitos e mais conquistas, contra o retrocesso!
São Paulo, 1º de Maio de 2014
Renato Rabelo - Presidente do Partido Comunista do Brasil – PCdoB
Num mundo que segue abalado, há mais de sete anos, pelos efeitos da grande crise do capitalismo, os trabalhadores de todos os continentes celebram o 1º de Maio reforçando suas jornadas em defesa de seus direitos, contra o desemprego, o arrocho salarial e o corte de direitos sociais.
Para que se tenha uma ideia de como continua de pé a velha receita dos capitalistas de jogar sobre os ombros do povo o peso da crise, basta citar alguns números: mais de 202 milhões de pessoas estão desempregadas em nível mundial e cerca de 839 milhões de trabalhadores vivem com suas famílias com menos de 2 dólares por dia! Na Espanha, a taxa de desemprego chegou ao patamar de 25,9% e entre os jovens atinge mais de 57%; na Itália, por sua vez, o desemprego atinge 12,7% dos trabalhadores e 41,6% dos jovens que buscam o mercado de trabalho. Além desses trágicos índices de desemprego, os salários foram congelados ou mesmo diminuídos.
Num mundo em crise, a luta dos trabalhadores brasileiros obteve vitórias
O Brasil, como acontece com outros grandes países em desenvolvimento, também sofre os impactos dessa crise mundial – o que fez reduzir, por exemplo, o ritmo do crescimento de sua economia. Mas, apesar dessa grande onda corrosiva que acossa nosso país, a presidenta Dilma Rousseff – apoiada nas lutas dos trabalhadores – fixou como prioridade de seu governo enfrentar a crise, defendendo a economia nacional e, sobretudo, preservando os direitos dos trabalhadores, a oferta de emprego e o aumento real dos salários, a começar do salário mínimo. Em 2013, o Brasil obteve a grande vitória de uma taxa de desemprego de apenas 5,3% e, ainda, com a garantia de um resultado positivo na média anual de rendimento dos trabalhadores. Entre 2002 e 2014 houve um aumento real do mínimo em mais de 70%!
Claro que no nosso país o 1º de Maio também se realiza com a classe trabalhadora mobilizada, uma vez que a crise prossegue e as pressões contra os direitos trabalhistas são crescentes e, além disso, há mais conquistas e bandeiras por se realizar. É, portanto, hora de se enaltecer a unidade e a capacidade de luta da classe, mas os trabalhadores brasileiros têm sim motivos para comemorar as boas colheitas resultantes de suas batalhas e, também, decorrentes das realizações do governo Dilma Rousseff – governo este eleito com milhões de votos dos trabalhadores e do povo pobre.
Atacam a presidenta Dilma também para golpear os ganhos dos trabalhadores
Neste Dia Internacional dos Trabalhadores, o Partido Comunista do Brasil – que há mais de 90 anos participa das lutas da laboriosa classe dos que vivem de seu trabalho e de seu suor, da classe que produziu e produz as riquezas que fizeram do Brasil uma Nação promissora –, nesta data magna dos que trabalham, conclama o povo a fazer uma reflexão. De onde vem essa exasperada campanha, essa onda de agressividade, que dia e noite a oposição e grandes veículos de comunicação desferem contra a primeira mulher que preside o Brasil, contra a presidenta Dilma Rousseff?
Este ataque raivoso da oposição tem uma razão principal. Houve mudanças no Brasil que começou com o presidente Lula em 2003, e às quais a presidenta Dilma não só deu continuidade, mas ampliou e aperfeiçoou no seu governo. O Brasil cresce, mas cresce distribuindo renda e valorizando o trabalho; o Brasil se desenvolve, mas se desenvolve buscando cada vez mais direcionar sua riqueza para o progresso social, para a melhoria de vida do povo. Esta virada de mesa que se busca realizar em prol dos trabalhadores, do povo pobre, a privilegiada elite brasileira não aceita, não engole, mesmo que os banqueiros e as camadas abastadas sigam faturando somas fabulosas com a especulação financeira.
Para a oposição as conquistas dos trabalhadores representam ameaças
Aquilo que para os trabalhadores é solução, para os principais candidatos à presidência que atacam Dilma é o contrário. Para eles, o aumento real do salário mínimo, a grande oferta de empregos, em vez de conquistas, são problemas, são ameaças. Tais candidatos da oposição – nos jantares que realizam com os grandes empresários, longe das câmeras de TV – falam à boca miúda que uma vez eleitos vão aplicar “remédios amargos”. Além de amarga, esta receita é velha e perversa, vem lá dos tristes anos dos governos de Fernando Henrique Cardoso: Tirar o máximo de recursos da saúde, da educação, da segurança, para pagar juros aos banqueiros; acabar com o aumento anual do salário mínimo, arrochar os salários e pouco se importar se há emprego ou não.
Neste dia de luta e festa, o PCdoB lança aos trabalhadores seu grito de alerta. O Brasil se depara com uma encruzilhada: ou avança no caminho das conquistas, da ampliação de direitos para o povo , reelegendo a presidenta Dilma Rousseff–, ou retrocederá caso caia nas mãos da oposição, retrocesso que irá impor aos trabalhadores perda de direitos e corte de conquistas.
Os trabalhadores mais do que ninguém sabem que o Brasil não pode caminhar para trás! Pelo contrário, é hora de aproveitar o alicerce construído nos últimos 11 anos de governos Lula e Dilma para o país realizar as reformas estruturais democráticas. Reformas que removam velhas restrições e velhas injustiças, que impulsionem o Brasil à nova etapa de desenvolvimento, com mais democracia, mais soberania, mais crescimento e, sobretudo, com mais distribuição de renda, mais progresso social.
O PCdoB que nasceu das lutas operárias, neste 1º de Maio renova e reitera seu inquebrantável compromisso com a classe trabalhadora e suas lutas. A legenda dos comunistas mantém seu empenho pela unidade dos trabalhadores, pelo fortalecimento e coesão de suas entidades, pela conquista de suas bandeiras, como: desenvolvimento com valorização do trabalho, manutenção da política de aumento real do salário mínimo, redução da jornada de trabalho, fim do fator previdenciário; pela realização da reforma agrária e apoio à agricultura familiar; pelo respeito e ampliação dos direitos trabalhistas e previdenciários; salário igual para trabalho igual entre homens e mulheres; luta por melhores empregos e salários maiores.
Na visão programática do PCdoB, a valorização crescente do trabalho e o progresso social são fundamentos elevados de um Novo Projeto Nacional de Desenvolvimento que, na realidade de nosso país, se constitui no caminho para que o Brasil siga, com reformas e rupturas, no rumo da construção do socialismo na nossa pátria – socialismo que é grande projeto, a um só tempo, de emancipação dos trabalhadores e fortalecimento da Nação!
Viva o Dia Internacional dos Trabalhadores!
Mais direitos e mais conquistas, contra o retrocesso!
São Paulo, 1º de Maio de 2014
Renato Rabelo - Presidente do Partido Comunista do Brasil – PCdoB
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