Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:
A Grécia não é apenas um bloco monolítico de oprimidos, acossados pelo poder financeiro mundial. A opressão financeira ganhou vertiginosa transparêndcia nos dias que correm. Mas por trás das multidões desesperadas que afluem às ruas e cercam o parlamento tentando retomar o controle sobre o seu destino – incapacidade que está no cerne da tragédia grega clássica - existe uma história de conflitos sociais devastadores. Ela explica, em parte, como foi que se chegou ao atual desfecho expresso em uma dívida externa de 30 mil euros per capita, democraticamente atribuída a cada um dos 11,9 milhões de habitantes do país.
A Grécia não é apenas um bloco monolítico de oprimidos, acossados pelo poder financeiro mundial. A opressão financeira ganhou vertiginosa transparêndcia nos dias que correm. Mas por trás das multidões desesperadas que afluem às ruas e cercam o parlamento tentando retomar o controle sobre o seu destino – incapacidade que está no cerne da tragédia grega clássica - existe uma história de conflitos sociais devastadores. Ela explica, em parte, como foi que se chegou ao atual desfecho expresso em uma dívida externa de 30 mil euros per capita, democraticamente atribuída a cada um dos 11,9 milhões de habitantes do país.