quarta-feira, 27 de março de 2013

Genoíno e o nazijornalismo do CQC

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
Por Leandro Fortes, na revista CartaCapital:

A violência do CQC contra o deputado José Genoíno alcançou, essa semana, um grau de bestialidade que não pode ser dimensionado à luz do humorismo, muito menos no campo do jornalismo. Isso porque o programa apresentado por Marcelo Tas, no comando de uma mesa onde se perfilam três patetas da tristeza a estrebuchar moralismos infantis, não é uma coisa nem outra.

A aparente trégua na campanha

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Foi uma "Super Segunda" da sucessão presidencial, com o duelo sertanejo entre a presidente Dilma Rousseff e o governador Eduardo Campos, em Serra Talhada, Pernambuco, e a pajelança dos tucanos para dar apoio ao senador Aécio Neves, em São Paulo.

Crime! GM demite 596 metalúrgicos

Por Altamiro Borges 

A montadora estadunidense General Motors anunciou ontem a demissão de 596 operários da sua unidade em São José dos Campos, no interior de São Paulo. Os metalúrgicos dispensados estavam com o contrato de trabalho suspenso (lay-off), recebendo salários, desde agosto de 2012. A GM justificou o corte alegando dificuldades econômicas e a transferência de parte da produção para outras cidades. Com a sua ação criminosa, a multinacional encerra o processo de negociação com o sindicato da categoria.

BBB-13: audiência cai, lucros crescem

Por Altamiro Borges

Finalmente chegou ao fim, ontem à noite, a 13ª edição do Big Brother Brasil, da TV Globo. Dados preliminares indicam que este foi o pior BBB em termos de audiência. Mesmo assim, o programa voyeurista e consumista, que explora e estimula os piores instintos da sociedade, garantiu muita grana para a famiglia Marinho. Dois artigos de Keila Jimenez, da Folha, que acompanha os bastidores da televisão brasileira, confirmam este fenômeno contraditório: queda de audiência e aumento dos lucros.

A relação entre Chávez, MST e a mídia

Por Edgar Leite, no Observatório da Imprensa:

O tratamento dado pela grande imprensa brasileira ao presidente da Venezuela, Hugo Chávez, falecido em 5/3, é muito parecido à forma utilizada na abordagem ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Observação: estão guardadas as devidas proporções entre o presidente de uma nação e um movimento que luta por reforma agrária.

Mídia e evangélicos nas eleições de 2014

Por Marcelo Salles, no blog Escrevinhador:

As últimas pesquisas de intenção de voto e sobre a aprovação do governo federal devem ser vistas com cautela. Apesar da ampla vantagem da presidenta Dilma Rousseff, o quadro atual dista 18 meses das eleições, tempo suficiente pra que quase tudo possa acontecer.

Em sua última pesquisa, o Ibope aponta uma aprovação recorde do governo: 92% dos entrevistados o aprovam, sendo que 63% deles o consideram bom ou ótimo e apenas 7% o reprovam (ruim ou péssimo). Outros 27% o enquadram na categoria “regular”.

terça-feira, 26 de março de 2013

Jovens exigem reformas estruturais

Por Vivian Fernandes, no sítio do MST:

Da praça da Sé à praça da República, cerca de 1 mil jovens percorreram as ruas do centro da cidade de São Paulo, nesta terça-feira (26), em defesa da ampliação de recursos para educação, do fim da violência contra os jovens pobres, especialmente negros, da democratização dos meios de comunicação e da Reforma Agrária.

Maduro assume legado de Chávez

Por Felipe Bianchi, de Caracas, no blog ComunicaSul:

Teve início nesta segunda-feira (25), em Caracas, o X Encontro Internacional "Plano da Pátria: pensamento e ação de Hugo Chávez Frías". O evento contou com a participação de Nicolás Maduro, presidente em exercício desde o falecimento de Chávez e candidato à eleição de 14 de abril, além de diversas personalidades políticas, intelectuais e artísticas. Álvaro García Linera, vice-presidente da Bolívia, também marcou presença.

PSDB paulista abandona José Serra

Por Eduardo Maretti, na Rede Brasil Atual:


Em clima de campanha, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) foi recebido ontem à noite (25) pelos principais caciques tucanos de São Paulo em ato político realizado pelo diretório estadual do partido. Aécio chegou ao encontro acompanhado do governador paulista, Geraldo Alckmin, poucos minutos depois do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. O ex-governador José Serra, que estaria de saída do PSDB devido à perda de espaço para Aécio, não apareceu, sob pretexto de que já havia marcado viagem para os Estados Unidos na mesma data.

Eduardo Campos e as pesquisas

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

A recente rodada de pesquisas sobre a popularidade da presidente e intenções de voto para 2014 correspondeu a um volumoso banho de águas glaciais sobre a candidatura de Eduardo Campos. Em todos os sentidos. Não apenas a popularidade da presidente disparou, como uma parcela majoritária do eleitorado mandou um recado para todas as forças partidárias: estamos decididos a votar nela novamente em 2014.

Danuza Leão e a elite inculta

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Há um setor da sociedade que simplesmente não consegue enxergar e aceitar o processo civilizatório em que o Brasil mergulhou após os seguidos desastres administrativos, econômicos e sociais que governos medíocres, vendidos e ladrões lhe impuseram até 2002.

Talvez o mais eloquente símbolo do processo civilizatório em curso no Brasil seja estar se tornando raro famílias de classes média e alta terem “empregadas domésticas” que trabalhem de sol a sol por ninharias que não pagam refeição em um bom restaurante.

A República e as multinacionais

Por Mauro Santayana, em seu blog:

O governo brasileiro tem tratado com deferência o Sr. Emilio Botin, dono do Grupo Santander, já investigado pela justiça espanhola, entre outras coisas, por remessas ilegais de dinheiro para o exterior e duvidosas contas na Suiça, pertencentes à sua família desde os tempos do franquismo. Ele comanda um grupo que teve que pegar, direta e indiretamente, no ano passado - em dinheiro e títulos colocados no mercado - mais de 50 bilhões de euros emprestados; demitiu dois mil empregados no Brasil no mesmo período, e teve uma queda de 49% em seu lucro global nos últimos 12 meses, devido, entre outras razões, a provisões para atender a ativos imobiliários “podres” no mercado espanhol.

Viagens de FHC e a mídia seletiva

Por Hugo Carvalho, no blog de Luis Nassif:

Um ex-presidente brasileiro está rodando o mundo, em viagens patrocinadas por empresas e corporações que cresceram e ganharam muito dinheiro em seu período de governo. Nestas viagens, a presença do ex-presidente ajuda as empresas patrocinadoras a captar investimentos e ganhar mercados.

As empresas amigas também patrocinam palestras deste líder político no Brasil e contribuem com fundos milionários para o Instituto que leva seu nome e destina-se a preservar sua memória.

Balde de água gelada na oposição

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Chega as ser hilariante observar o bate-cabeça da oposição midiática-partidária depois que pesquisas publicadas na semana passada revelaram não só uma aprovação recorde do governo da presidenta Dilma, e dela em particular, mas também apontaram seu amplo favoritismo nas eleições de 2014. Os que teimam em enxergar o Brasil através da retina vesga e golpísta da velha mídia tomaram um susto. Essa pequena parcela da população, por viver aprisionada num egoísmo de classes visceral, não consegue entender de jeito nenhum o que se passa no Brasil há 10 anos.

Francisco ou Pilatos?

Por Eric Nepomuceno, na revista CartaCapital:

As evidências parecem claras, ao menos neste primeiro instante: Jorge Mario Bergoglio, jesuíta, cardeal de Buenos Aires até virar o papa Francisco, será uma figura popular. A imagem de um clérigo que prepara a própria comida, conversa com o jornaleiro e anda de metrô foi cantada em prosa e verso aos quatro cantos do mundo. No lugar dos refinados sapatos de seu antecessor, vermelhos, de pelica finíssima e feitos à mão, calçados comuns, visivelmente gastos. É bonachão, brincalhão, de hábitos banais. Após se tornar o chefe espiritual de mais de 1 bilhão e meio de almas, ainda teve o gesto singelo de pagar a conta da hospedagem.

Por que a direita perde no Brasil?

Por Emir Sader, no sítio Carta Maior:

A direita esgotou suas distintas modalidades de governo – ditadura militar, governos neoliberais – entre 1964 e 2002, ficou esvaziada de alternativas e tem que ver, passivamente, governos pós-neoliberais derrotá-la – de 2002 a 2010, muito provavelmente 2014, completando, pelo menos, 16 anos fora do governo.

Por que isso acontece? Em primeiro lugar, porque se equivoca nos diagnósticos dos problemas brasileiros e coloca em prática soluções equivocadas, sem capacidade de fazer autocritica e emendar seus caminhos.

O fato novo do PSDB é o velho Aécio

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

A boa notícia para o PSDB é que o partido enfim se livrou de Serra como candidato à presidência.

A má é que o substituto é Aécio.

Em tempos que exigem conduta espartana, para não dizer franciscana, Aécio projeta a imagem do playboy para o qual a prioridade são as festas e a capital eterna é a noite carioca.

Folha cai no ridículo

Por José Dirceu, em seu blog:

A pauta e a agenda da nossa imprensa continuam muito politizadas e dirigidas. Centram-se em um único foco: criticar e/ou desconstituir os programas e realizações dos nossos governos, de forma permanente e cirúrgica. A Folha de S.Paulo especialmente tem se dedicado a essa função. Reconheço que ela está no seu direito e papel.

Regulação da mídia: O exemplo inglês

Por Venício A. de Lima, no Observatório da Imprensa:

Quatro meses depois da publicação do Relatório Leveson (ver, neste Observatório, “Alguma lição para o Brasil?“), os três principais partidos ingleses – Conservador, Trabalhista e Liberal Democrata – anunciaram na segunda-feira (18/3) o fechamento de um acordo para regulação da imprensa (jornais, revistas e internet) no Reino Unido.

segunda-feira, 25 de março de 2013

Os 10 anos da barbárie no Iraque

Fernando Botero/Abu Ghraib
Por Altamiro Borges

A invasão e a barbárie no Iraque completaram 10 anos na semana passada. Os Estados Unidos evitaram festejar a fatídica data. Neste longo período, segundo dados oficiais, mais de 120 mil iraquianos foram assassinados e os EUA gastaram nas operações militares mais do que o PIB brasileiro (cerca de US$ 2,2 trilhões). Outras fontes afirmam que a “guerra” causou mais de meio milhão de mortos e que os tais “prejuízos” foram bem superiores. De qualquer forma, o saldo é extremamente negativo. Um desastre completo!