Pelo jeito, alguns neoliberais de carteirinha já não confiam mais no futuro do PSDB e do DEM – os seus atuais representantes no tabuleiro político. Os tucanos vivem se bicando e os demos rumam para o inferno. Diante deste cenário, alguns engravatados decidiram organizar um “partido novo” – que de novo só tem o nome. A exótica iniciativa é liderada por João Dionísio Amoedo, conselheiro do Itaú. Na sua página na internet, o “Novo” prega “preservar a propriedade privada em oposição a conceitos coletivistas”, “rever o papel do Estado, reduzindo o escopo da sua atuação e a carga tributária”, “promover a livre iniciativa, adequando a legislação trabalhista”, entre outras baboseiras neoliberais.
terça-feira, 20 de agosto de 2013
O “partido novo” dos neoliberais
Pelo jeito, alguns neoliberais de carteirinha já não confiam mais no futuro do PSDB e do DEM – os seus atuais representantes no tabuleiro político. Os tucanos vivem se bicando e os demos rumam para o inferno. Diante deste cenário, alguns engravatados decidiram organizar um “partido novo” – que de novo só tem o nome. A exótica iniciativa é liderada por João Dionísio Amoedo, conselheiro do Itaú. Na sua página na internet, o “Novo” prega “preservar a propriedade privada em oposição a conceitos coletivistas”, “rever o papel do Estado, reduzindo o escopo da sua atuação e a carga tributária”, “promover a livre iniciativa, adequando a legislação trabalhista”, entre outras baboseiras neoliberais.
“Fantástico” e a decadência da Globo
http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/ |
Saiu nesta terça-feira (20) na coluna Outro Canal, da jornalista Keila Jimenez:
*****
"Fantástico" faz 40 e vê a concorrência encostar
No mês em que completa 40 anos no ar, o "Fantástico", da Globo, enfrenta uma de suas piores fases em audiência. O dominical, que vem passando por reformas, registrou em agosto, até o dia 18, média de 19 pontos. Cada ponto equivale a 62 mil domicílios na Grande São Paulo.
Serra é rejeitado até no PPS
Por Altamiro Borges
Em reunião realizada nesta segunda-feira (19) em Brasília, integrantes do diretório nacional do PPS se rebelaram contra o servilismo do deputado Roberto Freire, que ofereceu a sigla de bandeja para José Serra disputar a eleição presidencial em 2014. Segundo relato de Raphael Di Cunto, do Valor, "as criticas se dividiram entre os que não querem atrelar a filiação do tucano à sua candidatura pelo partido, os que defendem estreitar as conversas com outros candidatos da oposição e os que acham que Serra iria enfraquecer o PPS por 'não representar o que as manifestações de junho pediram'".
Em reunião realizada nesta segunda-feira (19) em Brasília, integrantes do diretório nacional do PPS se rebelaram contra o servilismo do deputado Roberto Freire, que ofereceu a sigla de bandeja para José Serra disputar a eleição presidencial em 2014. Segundo relato de Raphael Di Cunto, do Valor, "as criticas se dividiram entre os que não querem atrelar a filiação do tucano à sua candidatura pelo partido, os que defendem estreitar as conversas com outros candidatos da oposição e os que acham que Serra iria enfraquecer o PPS por 'não representar o que as manifestações de junho pediram'".
Lobby das teles contra internet livre
Por Jonas Valente, na revista CartaCapital:
O projeto de lei (PL), que prevê a criação do Marco Civil da Internet (2.126/2011), foi apresentado pelo governo federal como umas das principais respostas às denúncias de que o governo dos Estados Unidos teria montado um esquema de espionagem que incluiria a interceptação de dados em diversos países, inclusive no Brasil.
O projeto de lei (PL), que prevê a criação do Marco Civil da Internet (2.126/2011), foi apresentado pelo governo federal como umas das principais respostas às denúncias de que o governo dos Estados Unidos teria montado um esquema de espionagem que incluiria a interceptação de dados em diversos países, inclusive no Brasil.
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
TV comercial perde credibilidade
Por Marcos Aurélio Ruy, no sítio da UJS:
O Núcleo de Estudos de Opinião Pública (NEOP), da Fundação Perseu Abramo, divulgou na semana passada a pesquisa Democratização da Mídia e apresentou dados reveladores. A pesquisa foi realizada entre 20 de abril e 6 de maio e ouviu 2.400 pessoas de 16 anos acima em 120 municípios de todas as regiões brasileiras.
No rastro do caso Globo
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
1- A data de abertura do processo administrativo 10070.000868/2006-33 do Ministério da Fazenda, bem como a data de abertura da sindicância que lhe deu origem.
Acabo de enviar um pedido, com base na Lei de Acesso à Informação, ao Ministério da Fazenda.
Seu teor:
Requeiro informação sobre:
Seu teor:
Requeiro informação sobre:
1- A data de abertura do processo administrativo 10070.000868/2006-33 do Ministério da Fazenda, bem como a data de abertura da sindicância que lhe deu origem.
Eles querem juros altos
Por Victor Leonardo de Araujo, no sítio Carta Maior:
O ano de 2013 começou com a economia brasileira sujeita a choques climáticos que resultaram em aumento dos preços de diversos itens alimentícios com representatividade nos índices de inflação – e no bolso do trabalhador. Esses aumentos foram parcialmente compensados por quedas em outros itens, como as tarifas de energia elétrica e de transporte – neste último caso, por força de protestos populares que tomaram as ruas de diversas cidades. Depois que as condições climáticas se normalizaram e que os preços dos alimentos se reacomodaram, a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) voltou a desacelerar e a convergir para baixo do teto da meta no acumulado em 12 meses. O que se passou pode ser resumido da seguinte forma: a parte da inflação causada por efeitos climáticos não pode ser controlada por meio de política econômica; a parte que pode ser controlada, controlada foi.
O ano de 2013 começou com a economia brasileira sujeita a choques climáticos que resultaram em aumento dos preços de diversos itens alimentícios com representatividade nos índices de inflação – e no bolso do trabalhador. Esses aumentos foram parcialmente compensados por quedas em outros itens, como as tarifas de energia elétrica e de transporte – neste último caso, por força de protestos populares que tomaram as ruas de diversas cidades. Depois que as condições climáticas se normalizaram e que os preços dos alimentos se reacomodaram, a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) voltou a desacelerar e a convergir para baixo do teto da meta no acumulado em 12 meses. O que se passou pode ser resumido da seguinte forma: a parte da inflação causada por efeitos climáticos não pode ser controlada por meio de política econômica; a parte que pode ser controlada, controlada foi.
A mídia precisa de regulamentação
Por Terezinha Vicente, no sítio da Ciranda:
A pesquisa realizada pela Fundação Perseu Abramo, cujos dados principais já foram divulgados em matéria anterior nesta Ciranda (http://www.ciranda.net/article7195.html ), foi apresentada na última sexta-feira, 16 de agosto, e contou com a análise de militantes e estudiosos da luta pela democratização da mídia no Brasil. Todos defenderam que a Fundação continue a aprofundar o tema com novas pesquisas, até porque esta foi feita antes das jornadas de junho, nas quais, como todos sabem, o monopólio da mídia foi muito questionado. Várias questões importantes para quem luta pela democratização da mídia foram comprovadas pela pesquisa e estão destacadas nas várias matérias que estão circulando a respeito.
A pesquisa realizada pela Fundação Perseu Abramo, cujos dados principais já foram divulgados em matéria anterior nesta Ciranda (http://www.ciranda.net/article7195.html ), foi apresentada na última sexta-feira, 16 de agosto, e contou com a análise de militantes e estudiosos da luta pela democratização da mídia no Brasil. Todos defenderam que a Fundação continue a aprofundar o tema com novas pesquisas, até porque esta foi feita antes das jornadas de junho, nas quais, como todos sabem, o monopólio da mídia foi muito questionado. Várias questões importantes para quem luta pela democratização da mídia foram comprovadas pela pesquisa e estão destacadas nas várias matérias que estão circulando a respeito.
O Brasil sonhado pelo Itaú
Por Cadu Amaral, em seu blog:
O banco Itaú é o símbolo de como o capitalismo selvagem (se é que existe capitalismo civilizado) atua em nossas vidas. O banco dos Setubal obteve um lucro de sete bilhões de reais, maior do que a economia de 32 países no primeiro semestre de 2013. Porém, é a empresa segunda colocada em reclamações no Procon e é o banco que mais demite trabalhadores. Em 2012, o banco fechou 7935 postos de trabalho.
O banco Itaú é o símbolo de como o capitalismo selvagem (se é que existe capitalismo civilizado) atua em nossas vidas. O banco dos Setubal obteve um lucro de sete bilhões de reais, maior do que a economia de 32 países no primeiro semestre de 2013. Porém, é a empresa segunda colocada em reclamações no Procon e é o banco que mais demite trabalhadores. Em 2012, o banco fechou 7935 postos de trabalho.
O linchamento da Midia Ninja
Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:
Algumas das mais prestigiadas cabeças da imprensa têm se empenhado, nos últimos dias, a uma articulada operação com o objetivo de desmoralizar o coletivo de produções culturais chamado Fora do Eixo e, como resultado indireto, demonizar o fenômeno de midiativismo conhecido como Mídia Ninja.
Algumas das mais prestigiadas cabeças da imprensa têm se empenhado, nos últimos dias, a uma articulada operação com o objetivo de desmoralizar o coletivo de produções culturais chamado Fora do Eixo e, como resultado indireto, demonizar o fenômeno de midiativismo conhecido como Mídia Ninja.
Barbosa foi picado pela mosca azul
Por Antônio Mello, em seu blog:
Não bastasse a grosseria feita com a presidenta Dilma diante do Papa, quando Barbosa lhe negou cumprimento e passou por ela como se não existisse, o presidente do STF voltou a dar seu showzinho diante das câmeras (e é bomn frisar "diante das câmeras"), agindo de modo grosseiro e ofensivo com seu colega de STF, ministro Ricardo Lewandowski, acusando-o de promover chicana no Supremo.
Mídia volta a pedir repressão
Por José Dirceu, em seu blog:
Se fizemos uma rápida cronologia, o movimento dos órgãos de imprensa foi assim: no começo, pediam repressão contra os manifestantes que diariamente promovem concentrações em diversas cidades e capitais do país há dois meses; depois abraçaram as manifestações e tentaram cooptá-las, ignorando e em alguns casos estimulando os atos violentos; agora se posicionam de novo contrariamente aos atos públicos, justificando a reviravolta como decorrência da violência que encerra os protestos.
Se fizemos uma rápida cronologia, o movimento dos órgãos de imprensa foi assim: no começo, pediam repressão contra os manifestantes que diariamente promovem concentrações em diversas cidades e capitais do país há dois meses; depois abraçaram as manifestações e tentaram cooptá-las, ignorando e em alguns casos estimulando os atos violentos; agora se posicionam de novo contrariamente aos atos públicos, justificando a reviravolta como decorrência da violência que encerra os protestos.
Joaquim Barbosa rasga código de ética
http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br |
De tanto ver absurdos no Supremo, me perguntei se não haveria um código de conduta.
Coisas assim me intrigaram: a) Fux ter relações estreitas com um grande escritório de advocacia; b) Joaquim Barbosa pagar uma viagem para uma jornalista do Globo cobrir uma palestra irrelevante sua na Costa Rica. O detalhe é que o avião usado para a boca livre barbosiana foi o da FAB; c) Gilmar Mendes num cargo tão vital mesmo sendo, como disse certa vez Eliane Cantanhêde, “muito tucano”; Ayres Britto tão ligado a jornalistas – dos quais deveria manter distância olímpica, em nome da justiça e do recato — a ponto de escrever o prefácio de um livro de Merval Pereira.
O jogo feio dos bonzinhos do STF
http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br |
Quando faltam 48 horas para o reinício do julgamento do mensalão, interrompido de forma abrupta por Joaquim Barbosa na quinta-feira da semana passada, é bom ir à substância das coisas. Ao interromper o julgamento, Joaquim impediu o ministro Ricardo Lewandovski de expor seu ponto de vista sobre um recurso do deputado Bispo Rodrigues.
O analfabeto midiático
Por Celso Vicenzi, no sítio Vermelho:
Ele ouve e assimila sem questionar, fala e repete o que ouviu, não participa dos acontecimentos políticos, aliás, abomina a política, mas usa as redes sociais com ganas e ânsias de quem veio para justiçar o mundo. Prega ideias preconceituosas e discriminatórias, e interpreta os fatos com a ingenuidade de quem não sabe quem o manipula. Nas passeatas e na internet, pede liberdade de expressão, mas censura e ataca quem defende bandeiras políticas.
Ele ouve e assimila sem questionar, fala e repete o que ouviu, não participa dos acontecimentos políticos, aliás, abomina a política, mas usa as redes sociais com ganas e ânsias de quem veio para justiçar o mundo. Prega ideias preconceituosas e discriminatórias, e interpreta os fatos com a ingenuidade de quem não sabe quem o manipula. Nas passeatas e na internet, pede liberdade de expressão, mas censura e ataca quem defende bandeiras políticas.
Mídia desistiu dos protestos de rua
Por Altamiro Borges
Esbanjando flexibilidade tática, a mídia hegemônica está mudando novamente de postura diante dos protestos de rua. Num primeiro momento, quando as manifestações eclodiram em São Paulo, ela invisibilizou as ações – como sempre faz contra as mobilizações populares. Na sequência, ela criminalizou os protestos e exigiu dura repressão – outra atitude já conhecida. Diante da reação à violência policial, que espraiou a solidariedade pelo país afora, ela tentou capturar o movimento difuso, disputando a sua pauta. De forma surpreendente, ela até convocou os protestos “cívicos”. Agora, porém, a mídia adota nova atitude, exigindo “ordem” e o aumento da repressão. O Globo, Folha, Veja e Época parece até que combinaram a mudança no enfoque dos protestos de rua.
Esbanjando flexibilidade tática, a mídia hegemônica está mudando novamente de postura diante dos protestos de rua. Num primeiro momento, quando as manifestações eclodiram em São Paulo, ela invisibilizou as ações – como sempre faz contra as mobilizações populares. Na sequência, ela criminalizou os protestos e exigiu dura repressão – outra atitude já conhecida. Diante da reação à violência policial, que espraiou a solidariedade pelo país afora, ela tentou capturar o movimento difuso, disputando a sua pauta. De forma surpreendente, ela até convocou os protestos “cívicos”. Agora, porém, a mídia adota nova atitude, exigindo “ordem” e o aumento da repressão. O Globo, Folha, Veja e Época parece até que combinaram a mudança no enfoque dos protestos de rua.
Caso Snowden e o terrorismo de Londres
Por Altamiro Borges
Em nota divulgada na noite de domingo (18), o Ministério das Relações Exteriores classificou como "medida injustificável" a detenção no aeroporto de Heathrow do brasileiro David Miranda, companheiro do jornalista Glenn Greenwald - autor das denúncias sobre espionagem dos EUA publicadas no jornal "Guardian". O Itamaraty também manifestou "grave preocupação" em relação à retenção de um brasileiro "contra quem não pesam quaisquer acusações que possam legitimar o uso da referida legislação" antiterrorismo da Inglaterra. A nota, porém, é insuficiente e tímida diante de mais um gravíssimo ato de provocação do governo britânico, a serviço dos EUA.
Em nota divulgada na noite de domingo (18), o Ministério das Relações Exteriores classificou como "medida injustificável" a detenção no aeroporto de Heathrow do brasileiro David Miranda, companheiro do jornalista Glenn Greenwald - autor das denúncias sobre espionagem dos EUA publicadas no jornal "Guardian". O Itamaraty também manifestou "grave preocupação" em relação à retenção de um brasileiro "contra quem não pesam quaisquer acusações que possam legitimar o uso da referida legislação" antiterrorismo da Inglaterra. A nota, porém, é insuficiente e tímida diante de mais um gravíssimo ato de provocação do governo britânico, a serviço dos EUA.
Manifesto exige compostura a Barbosa
http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br |
Em novembro do ano passado, quando o julgamento da Ação Penal 470 (vulgo julgamento do “mensalão”) ia chegando ao fim, este Blog promoveu um abaixo-assinado contendo desagravo ao ministro do Supremo Tribunal Federal doutor Ricardo Lewandowski. A iniciativa se deveu ao sofrimento do ministro e de sua família ao longo daquele processo.
domingo, 18 de agosto de 2013
Itaú lucra, sonega e conspira
https://www.facebook.com/PoliticaFace?fref=ts |
Na semana passada, a Receita Federal autuou em R$ 18,7 bilhões o banco Itaú por sonegação fiscal. A maracutaia contábil ocorreu no processo de fusão com o Unibanco, em 2008. O órgão governamental cobrou R$ 11,845 bilhões em Imposto de Renda e R$ 6,867 bilhões em Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, acrescidos de multa e juros. De imediato, segundo o sítio G1, a poderosa instituição financeira “contestou o auto de infração, afirmando serem apropriadas as operações realizadas, sendo descabido, portanto, o entendimento da Receita de que houve ganho tributável”.
PF investiga conexão Metrô-FHC
http://pbs.twimg.com/media/BRvmyxLCQAATCd0.jpg |
Sem maior estardalhaço, a Folha publicou neste domingo uma notinha que revela o desespero que atingiu a cúpula tucana. Segundo Vera Magalhães, “reservadamente, auxiliares de Geraldo Alckmin já admitem que é grande a possibilidade de ser comprovada a participação de agentes públicos nos acordos de cartel em licitações de trem e metrô em São Paulo”. Até agora, os tucanos negavam qualquer envolvimento no esquema que desviou milhões dos cofres públicos. Mas reportagem desta semana da revista IstoÉ, assinada por Mário Simas Filho, informa que o Ministério Público Federal e a Polícia Federal já investigam a possível conexão entre o propinoduto tucano e a reeleição de FHC em 1998. Haja desespero!
Assinar:
Postagens (Atom)