quinta-feira, 28 de maio de 2015

O fiasco da marcha pelo impeachment

Por Wanderley Preite Sobrinho, na revista CartaCapital:

Tinha tudo para os planos do Movimento Brasil Livre (MBL) darem certo. Primeiro, duas manifestações que, somadas, levaram mais de 2 milhões de pessoas às ruas pedindo o impeachment da presidenta Dilma Rousseff –segundo os cálculos generosos da Polícia Militar. Logo em seguida, a encomenda de um estudo feito pela oposição para validar juridicamente a cassação da petista. O apoio político e a comoção popular haviam criado o ambiente propício para o que foi vendido como uma manifestação arrojada, nova, diferente de tudo o que se tinha visto no Brasil desde os protestos de 2013. Como resultado, milhares de brasileiros vestindo verde e amarelo se juntariam ao MBL em uma caminhada de 1.175 quilômetros entre São Paulo e Brasília.

O contragolpe de Eduardo Cunha

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Da revista Fórum:

A votação da noite desta quarta-feira (27) foi muito contestada. Isso porque na noite da terça-feira (26), a proposta que tornava constitucional as doações de empresas a candidatos em campanhas eleitorais foi derrotada em plenário. Como se tratava de uma proposta de emenda constitucional, era necessário que conseguisse 308 votos, tendo atingido somente 264 votos, com 207 contrários e 4 abstenções.

O triunfo do ‘homo ordinarius’

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

A maratona de votações na Câmara dos Deputados, em torno da mudança no sistema eleitoral, resultou exatamente naquilo que se podia esperar: nada. Um olhar sobre o noticiário dos dias anteriores, período em que a imprensa produziu uma fartura de especulações e contribuiu para conturbar o clima em Brasília, mostra que continua mais sábia do que nunca a sentença do Barão de Itararé: “De onde menos se espera, daí é que não sai nada”. Em versão shakespeariana, pode-se dizer que novamente a imprensa fez “muito barulho por nada”.

Câmara avisa que tem patrão

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Vamos combinar que assistimos, ontem, a uma suprema ironia do momento político brasileiro. Os líderes dos mesmos partidos que adoram subir a tribuna para elogiar o juiz Sérgio Moro e denunciar a corrupção na Petrobrás trabalharam sem descanso para preservar o sistema de aluguel dos poderes públicos que está na origem das irregularidades, desvios e abusos costumeiros do Estado brasileiro. Ignoraram uma campanha popular que recolheu 700 000 assinaturas no país inteiro para bater continência a quem assina seus cheques de campanha.

A manobra de Eduardo Cunha

Por Eliz Brandão, no site Vermelho:

Apesar da rejeição na terça-feira (26) do financiamento de campanhas eleitorais por empresas, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, em uma manobra regimental feita na quarta (27), colocou novamente o tema em votação e conseguiu a sua aprovação. Foram 330 votos a favor, 141 votos contra e 1 abstenção e a emenda aglutinativa à PEC 182 – que permite os partidos receberem doações de empresas nas eleições, e repassarem os recursos para seus candidatos – foi aprovada.

Globo descobre a corrupção no futebol

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

No mini-editorial lido por William Bonner depois da cobertura do Jornal Nacional sobre o escândalo da FIFA, o Grupo Globo fez que não era com ele.

Nenhuma menção, obviamente, ao fato de que a empresa foi multada pela Receita Federal em mais de 600 milhões de reais por sonegar impostos na compra das transmissões das Copas de 2002 e 2006, tendo usado o artifício de montar uma front company (jeito chique de dizer empresa laranja) de nome Empire no refúgio fiscal das ilhas Virgens Britânicas.

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Censor Aécio perde ação na internet

Por Altamiro Borges

O cambaleante Aécio Neves – que acaba de receber o carinhoso apelido de "arregão" dos seus ex-amiguinhos das marchas golpistas – sofreu mais um baque nesta semana. O senador tucano perdeu a ação judicial que move desde 2013 contra os sites de busca da internet – Google, Bing e Yahoo. No longo período em que reinou em Minas Gerais, ele se acostumou a censurar jornalistas e a comprar o silêncio da mídia com fartos recursos publicitários. Agora, porém, o censor Aécio Neves se deu mal.

Marin é preso na Suíça. Globo treme!

Por Altamiro Borges

A prisão de José Maria Marin, ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), e de mais seis dirigentes da Fifa nesta quarta-feira (27), na Suíça, deve ter preocupado os chefões da Rede Globo. Os cartolas são acusados de envolvimento num bilionário esquema de corrupção, que envolve fraude, extorsão, lavagem de dinheiro e “acordos de transmissão televisiva”. Segundo investigação do Departamento de Justiça dos EUA, que solicitou à polícia suíça a “operação surpresa” de detenção contra os gatunos, a máfia do futebol operava há 24 anos e desviou mais de US$ 100 bilhões.

PSDB dividido e sem "projeto de país"

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Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Quem colocou o dedo na ferida, expondo a divisão interna do partido, não foi nenhum bolivariano inimigo, mas o próprio vice-presidente do PSDB, Alberto Goldman, que enviou nesta terça-feira uma carta à direção da legenda na qual escreve com todas as letras o que está no título desta coluna:

"Nós não temos um projeto de país".

Que tal TVs voltarem a pagar ICMS?

Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:

Em tempos de ajuste fiscal, quando se procura o equilíbrio entre a arrecadação e as despesas, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), encontrou-se com governadores e propôs incluir na agenda parlamentar o chamado pacto federativo. Na prática, os estados e municípios reclamam uma maior fatia do bolo dos impostos para si, reduzindo a fatia do governo federal.

Derrota de Cunha arrasta Gilmar Mendes

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Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

A derrota de Eduardo Cunha na votação do fim dos partidos com o distritão já era esperada por este blog, porque representava, afinal, a manutenção do status-quo que levou esta camada de políticos ao Congresso.

Foi um lance de ousadia de quem tem muito poder, mas acreditava que o detinha totalmente.

Mas a derrota da inclusão do financiamento privado como cláusula constitucional, não, esta não era.

Primavera Árabe virou show de horror

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Prometeram-lhes a Primavera. Mas nenhuma flor brotou de seus cadáveres, a não ser as formadas pelas algas e organismos marinhos que cobrem os seus corpos no fundo do Mediterrâneo.

Disseram-lhes que haveria paz, justiça, progresso, conforto e liberdade. E em troca lhes deram o caos de que procuram fugir a qualquer preço, a guerra, a injustiça, a destruição, o medo, a opressão e a miséria, e atacaram, com seus aviões e navios e as bombas e balas de seus mercenários, seus países, suas lojas, suas escolas, seus consultórios, seus poços e suas fontes, seus campos de trigo, seus bosques de oliveiras, matando seus cavalos, suas vacas, suas ovelhas, e explodindo suas pontes e seus templos.

Financiamento empresarial é rejeitado

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

Depois de rejeitarem a adoção do sistema eleitoral majoritário, o distritão, os deputados derrotaram também na noite de ontem a proposta que transformava em norma constitucional o financiamento de campanhas com doações de empresas privadas e pessoas físicas, o que praticamente perpetuaria este sistema já existente, dificultando mudanças futuras.

Cunha, PSDB, DEM e Gilmar derrotados

Por Antonio Lassance, no site Carta Maior:

Em uma só noite, a proposta de reforma política conduzida com mão de ferro pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, terminou com derrotas acachapantes. As emendas que instituiriam a eleição por meio do distritão e constitucionalizariam as doações de empresas a candidatos foram rejeitadas.

"Coluna Aécio" chega em Brasília

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

A “coluna Aécio” fingiu seguir a pé de São Paulo à Brasília. Na verdade foram de ônibus. De vez em quando caminhavam um pouco e tiravam fotos.

Pois bem, chegaram em Brasília.

Chegaram em tempo recorde e adivinha com quem o “líder” da marcha, Kim Kataguiri, tirou suas primeiras fotos?

terça-feira, 26 de maio de 2015

A gripe de Levy e a pneumonia brasileira

Por Altamiro Borges

Com a nítida intenção de criar cizânia no governo Dilma Rousseff, a mídia oposicionista especulou nos últimos dias com a estória de que o ministro Joaquim Levy estaria descontente com os rumos da economia. Alguns colunistas mais afoitos até insinuaram que ele estaria prestes a pedir as contas no Ministério da Fazenda. Diante desta hipótese, os urubólogos de plantão decretaram o caos total no país. Mas a especulação, que teve início na sexta-feira (22), quando o ministro alegou um resfriado para se ausentar do anúncio do ajuste fiscal, não durou muito tempo. Nesta segunda-feira (25), o seco Joaquim Levy até brincou com os boatos e garantiu que segue dando as cartas na economia.

O monumental fiasco que é a TVeja

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Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Achei estranho, e fui verificar.

Li, num texto sobre as demissões na Veja, que havia uma área da revista “bombando”.

Foi exatamente esta a expressão usada: “bombando”. Essa área poderia, li, representar o futuro da Veja.

A TVeja.

Paraíba debate a regulação da mídia

Por Luiza Maria e Gabriel Costa, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Após passar pelo Espírito Santo, Pernambuco, São Paulo e Piauí, reunindo aproximadamente 600 pessoas, o 5º Encontro Estadual de Blogueiros e Ativistas Digitais chega à Paraíba. O encontro acontecerá durante a Expotec, no Centro de Convenções Poeta Ronaldo Cunha Lima, em João Pessoa. Contará com a presença dos jornalistas e blogueiros Altamiro Borges (presidente do Barão de Itararé), Paulo Moreira Leite, Cynara Menezes, Maria Frô, Maria Inês Nassif e Sérgio Salinas, que participou da formulação da “Ley dos Medios” na Argentina.

Agressão a Mantega: Como reagir?

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Em cerca de uma semana, dois ex-ministros dos governos Lula e Dilma foram alvos de baixarias em restaurantes: Alexandre Padilha, ex-ministro da Saúde de Dilma e ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais de Lula, e Guido Mantega, ministro do Planejamento de Lula e ministro da Fazenda de Dilma até o ano passado.

Mantega já fora vítima de agressão verbal em público em fevereiro, quando foi ao hospital Albert Einstein visitar um amigo doente. Padilha foi agredido verbalmente na semana retrasada no restaurante Varanda Grill, no bairro paulistano do Itaim Bibi.

Batman detona Aécio Neves. Hilário!

Eron Morais de Melo o Batam do RIO DE JANEIRO Falando sobre o arregão do AÉCIO NEVES.

Posted by Revoltados ON LINE on Quinta, 21 de maio de 2015